Segundo o noticiário internacional, Oliver Solarte, um dos líderes das FARC morreu em um bombardeio realizado pelas forças armadas, no Sul da Colômbia. O narco-terrorista, da Frente 48 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, morreu, segunda-feira, no município de San Miguel, Departamento de Putamayo, perto da fronteira do Equador.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos disse que o morto comandava o tráfico de armas e drogas no bloco Sul das FARC e que "tinha contatos com os cartéis do México".
As FARC são consideradas organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, e sofre uma ofensiva militar iniciada em 2002 pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Em decorrência dessa ofensiva, importantes comandantes guerrilheiros foram mortos, e milhares de guerrilheiros desertaram.
Os ataques militares do Exército Colombiano ao território do Equador, onde operava um acampamento terroristas das FARC permitiu que fossem recolhidos muitos computadores cujo conteúdo rende informações até hoje sobre como funciona a organização, seus contatos em toda a América Latina, na Europa e, até no Brasil.
Por meio da análise dos computadores já foi possível à Espanha prender pessoas ligadas à lavagem de dinheiro das FARC na Europa. Também há fortes indicadores de ligações dos terroristas com membros do governo venezuelano e até informações sobre operações da guerrilha em solo da Venezuela.
O Brasil, até hoje, não reconhece as FARC como grupo terrorista, mas apenas como "grupo beligerante"; isto é, para o Brasil as FARC poderiam ser tratadas apenas como uma força política legítima.
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