À medida que o tempo passa, e os anos da ditadura militar ficam mais distantes, o noticiário sobre os acontecimentos da época parecem mais estranhos. Há, por parte da Imprensa, uma grande preguiça de investigar, de ajudar a fazer a História, de informar corretamente as novas gerações.
Já ouvi, de jovens de 18 ou 20 anos de idade, alunos universitários, se, de fato, o que liam sobre o passado de Dilma Rousseff era mesmo verdadeiro. Se algum dia ela foi guerrilheira e participado da luta armada.
O que dizer? A Justiça militar bloqueou o acesso ao processo contra ela, como se fosse segredo de Estado, e não um processo que envolvesse um caso de subversão. A própria Dilma pouco fala sobre esse passado, como se o silêncio ajudasse a esclarecer alguma coisa.
A imprensa, infiltrada por militantes partidários de esquerda ou jornalistas deslumbrados com a possibilidade de um mundo melhor e mais feliz, não faz matérias procurando entender quem fez o quê, como se os jornais não interessassem mais como fontes de pesquisa aos historiadores e estudantes. Poucos dos antigos militantes guerrilheiros ou terroristas assumem claramente suas ações, apenas contam as partes relativas à torturam que sofreram, ou teriam sofrido, nas mães dos agentes do Estado.
O que resulta objetivo e cristalino são as indenizações, que se avolumam, milionárias, cada vez mais, por conta dos contribuintes, como se boa parte dos envolvidos negociasse suas renças de então. Exceto os torturados por agentes do Estado, que deveriam proteger os prisioneiros, qual a razão de alguém que foi contra a ditadura receber indenizações? Eram convicções de brincadeirinha?
Livros que tratam do período da ditadura apresentam um viés claramente simpático aos guerrilheiros e terroristas do tempo da luta armada, como se tivessem combatido, de fato, numa luta de resistencia à ditadura militar, e não houvesse, isso sim, uma tentativa de derrubar o governo militar para instituir uma outra ditadura, comunista.
Para acabar com esse mito basta estudar a história do movimento comunista no Brasil, desde o início do Século XX. Em várias oportunidades, muito antes do golpe militar de 1964, a revolução comunista já havia sido tentada.
Desde o início dos anos 60 a esquerda, estimulada pela aventura de Fidel Castro, em Cuba, pensava em tomar o poder no Brasil, mesmo pela via armada.
O uso dos votos é, para ela, uma invenção recente.
PS: No tempo oportuno postarei bibliografia a respeito.
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