Nas democracias do mundo ocidental, os políticos de esquerda, em boa parte, defendem a liberação das drogas, especialmente a maconha. Parecem gostar de assumir uma imagem que se pretende progressista, libertadora, humanista mesmo. Estimulam que cada um encontre o seu caminho e faça o que lhe der na telha. É o caso das propostas do governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, em favor da liberação da maconha. A mesma coisa defende o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
No entanto, não há um só pais governado pela esquerda, quando esta chegou ao poder por golpe ou revolução, e no qual se instituiu uma ditadura, em que se permita o uso de qualquer droga, à exceção do álcool e do tabaco, estes geralmente produzidos e controlados pelo próprio Estado.
Ao contrário, as drogas como a maconha, a cocaína, a heroína, o crack são duramente combatidos, pelos evidentes males que produzem. Em alguns daqueles paises os traficantes são condenados à morte.
O que acontece, então, para que políticos que se dizem de esquerda assumam publicamente a defesa da liberação de drogas? Por que em paises livres defendem a disseminação das drogas e nunca ouvimos um protesto, ao menos, quanto às restrições ao uso das mesmas em paises socialistas?
Fica claro que toda a pressão política no sentido da liberação das drogas afetará, no futuro, o sistema social. O uso disseminado e geral de drogas levará a juventude a um patamar de desinteresse e desagregação favorável à implantação posterior de um regime duro, totalitário, para sanear a sociedade.
A esquerda costuma usar a liberdade da democracia para criar tensões e poder, depois, asfixiá-la. A liberação das drogas não é, de modo algum, um benefício às pessoas, aos jovens ou à sociedade. É apenas uma etapa do processo revolucionário disfarçado de luta pela liberação e desrepressão social.
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