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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A MORTE RONDA O LEITO DE ANDRESSA URACH. Existe algum limite, ligado ao bom senso, para evitar que as pessoas prejudiquem a própria saúde em busca de aprovação social?


A imprensa informa que a modelo Andressa Urach, 27 anos, corre risco de vida por conta da aplicação de excessiva quantidade de hidrogel nas pernas e coxas, o que lhe garantiria uma aparência saudável.

Essa é uma das maiores ironias da vida contemporânea; as pessoas não conseguem mais ficar nos limites naturais do próprio corpo e parecem perseguir uma imagem de perfeição e saúde extremas que, de modo inverso, muitas vezes acaba em tragédia. 

Nos últimos dois ou três anos - basta uma rápida pesquisa no Google - dezenas de notícias tratam de pessoas que ficaram muito doentes por conta de substâncias aplicadas no corpo, com finalidade estética. Algumas morreram, outras correram o forte risco de amputar membros.

Qual o sentido de tudo isso? Qual o motivo da insatisfação consigo mesmo? Por que arriscar tanto? 

Títulos em concurso? Vaidade? Escravidão à própria imagem? 



Nestes tempos tão visuais, em que imagens fotográficas e representações parecem valer mais que as próprias pessoas de carne e osso, surgem aos montes as tais notícias sobre abusos.

Cada um, adulto, que faça o que quiser da própria vida e do próprio corpo, mas que pense antes sobre os limites do abuso que comete contra si mesmo. Embora muitos acusem a sociedade (esse algo abstrato) pela pressão exercida sobre os indivíduos, são os indivíduos que tomam as próprias desastrosas decisões. 

Vale mesmo a pena?


http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/12/com-infeccao-e-sedada-andressa-urach-esta-internada-em-uti-no-rs.html

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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