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sábado, 19 de abril de 2014

O TRISTE E APAVORANTE FIM DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI, DE TRÊS PASSOS. RS. Uma enfermeira (madrasta), um médico (o pai) e uma assistente social, três profissionais que lidam com a vida das pessoas são os suspeitos pela morte do garoto de 11 anos. O corpo foi encontrado em um buraco feito na terra, à beira de um rio, em Frederico Westphalen, no último dia 14.




BERNARDO, UM GAROTO À PROCURA DO AMOR DO PAI.

Quando Edgard Morin sugeriu que o Homo Sapiens deveria ser chamado de Sapiens Demens, ele pensava apenas nos aspectos assombrosos de nossa capacidade imaginativa, capaz de ser delirante, criadora de um mundo em tudo diferente do mundo dos outros animais.

Mas essa capacidade também abriu as portas do Inferno. Não há registro de nenhuma espécie capaz de tanta maldade como a Humana, especialmente contra os próprios semelhantes. Este último ano foi tão cheio de casos estranhos e cruéis que quase não vale a pena comentar.

Mas é impossível se esquecer do caso do garoto Joaquim Ponte Marques, 3 anos, morto pelos pais em Ribeirão Preto, SP, segundo a Polícia. Foi jogado em um rio. Mais estranha e misteriosa foi a morte de uma família inteira por um garoto de 13 anos, filho de um casal de PMs, em SP, Marcelo Pesseghini. Mas crianças também são capazes de coisas horripilantes.

O ser humano, deixado por Deus para decidir por conta própria sobre o que fazer, faz coisas maravilhosas, mas é também um Himalaia de maldades acumuladas. Somos violentos desde o início dos tempos. Sobre isso não há o que dizer.

Sobre os crimes como a triste história do menino Bernardo Uglione Boldrini, possivelmente morto pelo pai e pela madrasta, com a ajuda de uma assistente social!, só podemos dizer que, como cristão não desejo a pena de morte para ninguém, mas acredito que seria necessário mudar todo o nosso sistema penal, adotando penas longas como a de prisão perpétua e o fim das mordomias como redução de tempo de prisão.

A história de que prisão é para consertar alguém é coisa de esquerdopata. Cadeia é para tirar o criminoso de circulação. O bandido deve temer ir para a cadeia. Assim, penas por homicídio deveriam ser longas, muito longas, sem direito a  liberdade condicional. O criminoso teria 40, 50, 60 anos para pensar sobre o que fez.

Não acho que cadeia seja lugar de amontoar gente, como no Brasil, isso chega a ser desumano. O sujeito deveria ficar alojado com um mínimo de conforto, mas por longos e longos anos para pensar nos crimes que cometeu e nas vidas que tirou.E teria que trabalhar na cadeia para pagar as acomodações.

Cadeia não é escola, é para se cumprirem penas. Longas penas, dolorosas penas; para homicidas, prisão perpétua.   

COM A MÃE, MORTA EM 2010, O GAROTO JÁ MOSTRA UM OLHAR ENTRISTECIDO.
 
Segundo o site da Revista Veja:

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga se o menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, encontrado morto do dia 14, teria sido dopado com analgésico usado para endoscopia antes da injeção que o matou. A informação foi dada pela assistente social Edelvânia Wirganovicz, que ajudou no crime. Segundo ela, o menino foi dopado com barbitúricos e assassinado com uma injeção letal de um produto que ela não soube precisar, preparada pela madrasta do garoto, Graciele Ugolini. As informações foram divulgadas pelo site do jornal Zero Hora.

O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, de 38 anos, é médico cirurgião e dono de uma clínica na cidade de Três Passos (RS), sua mulher, Graciele, é enfermeira e sócia na clínica. Na noite de segunda-feira, o corpo do menino foi encontrado no interior da cidade de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, e enterrado às margens de um rio. A confirmação sobre o que matou o menino ainda depende de exames periciais. O pai, a madrasta e Edelvânia estão presos.

A certidão de óbito do menino atesta que ele morreu de “forma violenta” dois dias antes de o pai relatar à polícia sobre o desaparecimento do filho. Segundo a certidão de óbito, o corpo estava em “adiantado estado de putrefação” quando foi encontrado.

Segundo a delegada Caroline Bamberg, o pai de Bernardo e a madrasta do garoto receberam "com frieza" a notícia da morte de Bernardo e se preocuparam demais com a reação da mídia. “Eles receberam a notícia com frieza. Minutos depois, apresentei o mandado de prisão temporária e eles me perguntaram se eu tinha provas. Estavam preocupados com a mídia”, afirmou a delegada.

Até agora, a Polícia Civil trabalha com duas hipóteses para o homicídio do garoto: por motivo fútil (ciúmes) ou econômico. O menino seria o único herdeiro da mãe, Odilaine Uglione, que morreu há quatro anos com um tiro na cabeça disparado dentro da clínica em que o pai de Bernardo trabalhava. A polícia registrou o caso na ocasião como suicídio.

O advogado Marlon Barbon Taborda, que trabalha para a avó materna de Bernardo, Jussara Uglione, de 73 anos, afirma que, na semana em a mãe de Bernardo teria cometido suicídio, ela teria procurado advogados para tentar um acordo judicial de partilha com o marido - de quem estava se separando. A minuta de acordo envolvia patrimônio (bens móveis e imóveis) e uma pensão, para ela e para o menino. Um dos valores propostos era 1,5 milhão de reais de indenização a ela, que era sócia na clínica de endoscopia do marido. E pensão de 8.000 reais mensais.

Ajuda – Bernardo chegou a procurar o Fórum de Três Passos para reclamar de insultos recebidos da madrasta e da falta de interesse do pai. Na ocasião, não houve relato de violência física. A primeira notícia sobre o abandono afetivo do qual Bernardo seria vítima chegou à Promotoria da Infância e da Juventude em novembro, quando foi aberto expediente para apurar a situação familiar. O menino era alvo de comentários na cidade e frequentemente se hospedava na casa de amigos da escola.

Depois de conversar com Bernardo e confirmar as queixas sobre o pai e a implicância da madrasta, a promotora responsável pela apuração, Dinamárcia de Oliveira, preparou a ação judicial pedindo que a guarda do menino fosse dada para a avó materna. O juiz Fernando Vieira dos Santos optou por uma conciliação entre o pai, o médico Leandro Boldrini, e o menino. Em uma audiência  em 11 de fevereiro, Boldrini pediu uma chance para melhorar a relação com o filho. Em 13 de maio, pai e filho seriam novamente ouvidos. 

Sumiço – Em depoimento à polícia, o casal relatou que o menino foi dormir na casa de amigos no dia 4. Ele não retornou depois de dois dias. O pai, então, acionou a polícia e uma rádio local para descobrir o paradeiro de Bernardo. Nos dias que se seguiram, a população de Três Passos mobilizou-se para encontrar o garoto. Apenas dez dias depois o corpo de Bernardo foi encontrado.
 
COMO CHARLES CHAPLIN, AINDA COM O MUNDO NAS MÃOS

INFORMAÇÕES DE VEJA.

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