COM O TEMPO APRENDEU QUE A VIDA NÃO É FÁCIL. |
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terça-feira, 29 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
O PT, A ÉTICA, E AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ.
AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ...
EM 2002 OS PETISTAS VENDIAM A IMAGEM DE QUE ERAM OS DONOS DA ÉTICA
ALGUNS ANOS DEPOIS A REALIDADE SE IMPÔS
NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO, E UNS RATOS NOS MEIO
EM 2002 OS PETISTAS VENDIAM A IMAGEM DE QUE ERAM OS DONOS DA ÉTICA
ALGUNS ANOS DEPOIS A REALIDADE SE IMPÔS
NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO, E UNS RATOS NOS MEIO
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quarta-feira, 23 de abril de 2014
SOVIET STORY, COMO OS COMUNISTAS E OS NAZISTAS PENSARAM EM DIVIDIR O MUNDO.
GENOCÍDIOS. ALGUM GENOCÍDIO É MELHOR QUE OUTRO? As bobagens
de von Trier e o documentário Soviet Story.
Dica publicitária a Lars von Trier
Bruno Pontes
24 Maio 2011
É fato repetidamente demonstrado no mundo das artes que
louvar o matador de seis milhões é feio, mas louvar os matadores de cem milhões
é bonito.
Vi no Jornal da Globo que o cineasta Lars von Trier arrumou
confusão em Cannes, onde promovia seu novo filme, "Melancolia". Lá
pelas tantas, depois das perguntas de praxe sobre isso e aquilo da película,
questionaram o diretor acerca de declarações dele sobre o nazismo.
"Eu entendo Hitler. Claro que ele fez algumas coisas
erradas, mas eu entendo o homem, simpatizo um pouco com ele. Não pela Segunda
Guerra. Não sou contra judeus. Mas os israelenses são um pé no saco... Como
posso sair dessa agora? OK, eu sou nazista".
Não dava pra saber com certeza se ele falava sério ou
debochava. Na volta ao estúdio do JG, Christiane Pelajo tinha um semblante de
reprovação, com direito a balançada de crânio para assinalar o desgosto. O
festival de Cannes o declarou persona non grata. Poucas horas depois von Trier
já estava se desculpando: "Se eu ofendi alguém, peço desculpas sinceras.
Não sou anti-semita ou racista de qualquer maneira, e muito menos
nazista".
O socialista Hitler matou uns seis milhões de indivíduos. O
ultraje do comentário é compreensível, portanto. Mas a reação do show business
seria totalmente outra se von Trier tivesse apresentado uma outra credencial:
se tivesse dito que é comunista.
É fato repetidamente demonstrado no mundo das artes que
louvar o matador de seis milhões é feio, mas louvar os matadores de cem milhões
é bonito. Recordem, por exemplo, as loas a José Samarago. Não saiu uma só
matéria na ocasião de sua morte que não destacasse seu currículo de comunista.
"Defensor das causas sociais". "Lutou contra as
injustiças". "Escritor engajado".
Defendia o regime do genocídio, da fome deliberada
(pesquisem o que Stalin fez com a Ucrânia), do Gulag, do crime de opinião, da
polícia política, da ideologia compulsória, do fuzilamento dos "inimigos
do povo". Mas foi um homem preocupado com o bem da humanidade até o fim.
Como disse o site da Globo, "Saramago uniu a atividade de escritor com a
de homem crítico da sociedade, denunciando injustiças e se pronunciando sobre
conflitos políticos de sua época".
Lars von Trier perdeu uma bela oportunidade. Imaginem a
cena. Ele divaga sobre a nova obra, faz trejeitos inteligentes e, depois de um
gole de champanhe, comunica aos repórteres, em tom ligeiramente sofrido:
"Esse filme reflete o que eu sou. É um libelo contra as injustiças. Sou um
comunista libertário. Aliás, tenho sido vítima do macarthismo de Hollywood".
Não haveria mãos em Cannes para tanto aplauso. O filme logo se tornaria forte
candidato à Palma de Ouro. Os cadernos culturais teriam um novo queridinho.
Texto publicado originalmente no jornal O Estado de S Paulo
http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/12109-dica-publicitaria-a-lars-von-trier.html
COMENTO
Tem absoluta razão o jornalista Bruno Pontes. Caso o diretor
von Trier comparecesse ao evento utilizando uma camiseta com uma foto de Che
Guevara ou de Stálin, ou mesmo de Mao, e falasse qualquer bobagem sobre a sua
admiração por Cuba ou pela felicidade indescritível do povo norte coreano,
teria sido aplaudido. Em muitos países as ideias nacionais socialistas foram
banidas, assim como seus símbolos. Nem sei se esse é o melhor caminho, a
censura a um tipo de ideias.
Mas se é para ser assim, estou com o diretor do documentário
Soviet Story, Edvins Snore, que propõe que se Hitler e suas ideias foram
causadores de um grande genocídio, sendo banidos, também as ideias comunistas e
seus símbolos e ícones deveriam ser varridos da face da Terra. Afinal, os
comunistas produziram um genocídio muitas vezes maior. Mataram mais de cem
milhões de pessoas.
Se alguém tiver interesse veja o documentário, é fantástico.
E muito triste e chocante.
GUTENBERG JOTA
23 DE ABRIL, DIA DO LIVRO. A NOITE EM QUE LULA RECEBEU A VISITA DE JORGE LUIS BORGES.
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Conta a lenda que, num certo dia 23 de abril, Lula sonhou com o argentino Borges. Ou teria recebido a visita noturna de Borges, não sei ao certo. Pareceu-me estranho que isso pudesse ter acontecido, pois Borges amava o conteúdo dos livros, e chegou a ser guardião de mais de 800 mil deles enquanto dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires. Lula, bem, sabemos - por confissão própria - de sua ojeriza por livros.
Até hoje fico tentando entender o motivo de tal visita tão estranha, tão incompatível. Talvez o velho Borges, cansado da solidão tenha errado de endereço e tivesse ido bisbilhotar o que diziam sobre a morte de Garcia Márquez. Mas, por que ele se interessaria pelo amigo dos comunistas? Borges gostava de Lugones, Keats, Schopenhauer, Heráclito, de anglo-saxão antigo, e do amigo Bioy Casares.
Sobrou um fragmento da conversa entre Borges e Lula.
Olhando-o por meio da bruma da cegueira e da escuridão da noite Borges lembrou Emerson: "creio que Emerson escreveu em algum lugar que uma biblioteca é um tipo de caverna mágica cheia de mortos. E aqueles mortos podem ser ressuscitados, podem ser trazidos de volta à vida quando se abrem as suas páginas"... "O que é um livro em si mesmo? É um conjunto de símbolos mortos. E então aparece o leitor certo, e as palavras - ou antes, a poesia por trás das palavras, pois as próprias palavras são símbolos - saltam para a vida e temos uma ressurreição da palavra",,,
Conta a lenda que naquela manhã Lula acordou muito indisposto, tivera um pesadelo.
("Esse ofício do Verso" - Jorge Luis Borges).
.
terça-feira, 22 de abril de 2014
O CRIME DE FREDERICO WESTPHALEN. BERNARDO UGLIONE BOLDRINI, O MENINO QUE NASCEU PARA SOFRER. Segundo a assistente social Edelvânia Wirganovicz, presa temporariamente, suspeita de haver ajudado a madrasta do menino, Graciele Ugulini, a matar o garoto de Três Passos, ela não sabe se ele foi colocado no buraco feito na terra ainda vivo, em Frederico Westphalen. Graciele e o pai do menino, Leandro Boldrini, também estão na cadeia.
BERNARDO NUNCA MAIS TOMARÁ CHIMARRÃO |
Qual a última lembrança que o
garoto Bernardo, 11 anos, levou da vida? O adormecimento suave e a promessa de
sua madrasta de ganhar um televisor? Ou o escuro de um saco plástico embebido
de soda cáustica, colocado dentro de um buraco abafado, sem ar, coberto com
terra e pedras à margem de um rio? Bernardo sofreu antes da morte?
Isso deverá ser respondido pela
Polícia Técnica. O caso corre sob segredo de Justiça, mas logo saberemos se o
menino foi adormecido com analgésicos e morto em seguida com algum tipo de
droga letal, injetada na veia do braço esquerdo, segundo Edelvânia, pela
madrasta Graciele, 32 anos. “Apenas um piquezinho na veia”, como teria dito
Edelvânia, 40, assistente social, à polícia.
A mãe de Bernardo, Odilaine
Uglione Boldrini, morreu no consultório do marido, o médico Leandro Boldrini,
no ano de 2010, com um tiro na boca. Morreu 72 horas antes de assinar a
separação, segundo a imprensa, na qual receberia 1,5 milhão e mais uma pensão
mensal de R$8.000,00. Para a Polícia o caso estaria encerrado, pois chegou-se à
conclusão de que foi suicídio.
SUICÍDIO
Mas este caso exigirá, talvez, um
outro exame relativo à morte de Odilaine, para que não restem dúvidas, uma vez
que a morte de Bernardo, que herdaria tudo, muda a situação do patrimônio do
médico Leandro. Além do mais, há precedentes interessantes no caso. A imprensa
relatou que o menino, diante das humilhações que sofria em sua casa após a
morte da mãe, chegou a ir ao Fórum pedir para ser adotado por alguma família.
Segundo a imprensa, o menino era proibido de entrar em casa antes do pai
chegar. Ele era visto por todos sentado na calçada aguardando!
A avó materna do menino havia
pedido a guarda da criança, mas a Justiça negou sob o argumento de que era
idosa (hoje tem 73 anos) e que se ela morresse isso poderia abalar o menino.
Agora a avó é que está abalada e internada em Santa Maria, onde
mora, por conta da morte do neto do qual queria cuidar.
RIO MICO
O garoto foi levado a Frederico
Westphalen, 80 quilômetros ao norte de Três Passos, onde morava, sob a promessa
de ganhar um aparelho de TV e de que deveria fazer uma consulta com uma
benzedeira. Acabou enfiado num saco plástico e enterrado em posição fetal,
sentado e coberto por soda cáustica, terra e pedras.
ONDE ENTERRARAM BERNARDO (FOTO Eduardo Matos) |
O local da cova foi achado após
as informações prestadas por Edelvânia. Fica mais de 20 quilômetros da cidade,
um difícil acesso por estrada de terra, em terreno bastante acidentado, ao lado
do Rio Mico, em meio a um arvoredo. Edelvânia teve dificuldade em cavar o
buraco que começou a ser preparado um dia antes, devido Às raízes e dureza do
solo. Para isso ela usou uma pá, uma enxada e uma cavadeira manual.
O buraco fica a 500 metros de uma
casa de madeira simples, típica daquela região, em meio a um piso de terra
avermelhada; trata-se da casa da família da mãe de Edelvânia, onde ela morou
por duas décadas. Até agora segundo informações, ninguém da família, bastante
modesta, teve conhecimento do que estaria acontecendo.
APARTAMENTO
Edelvânia mora em Frederico Westphalen
e, há alguns anos, ela e Graciele, que é enfermeira, moraram juntas. Mas
perderam o contato. Segundo a imprensa, foi procurada há dois meses por
Graciele para ser madrinha do nenê de um ano que ela tem com o marido Leandro.
Aproveitando a oportunidade,
Graciele teria falado que estava com muitos problemas com o garoto e queria
saber se ela (Edelvânia) gostaria de ajudá-la a se livrar dele. Mantiveram mais
alguns contatos e, no dia 4 de abril, às 13h30, a Mitsubishi L200 Preta de
cabine dupla de Graciele chegou Rua Tenente Portela, onde estacionou ao lado de
um Fiat Siena, perto de um posto de gasolina, na esquina com a rua do Comércio.
EDELVÂNIA, ENTRE UM MATE E OUTRO... |
O menino e Graciele passaram para
o Fiat e saíram para algum lugar. Pelas 16 horas o carro volta e ambas descem,
sem o garoto. O menino morreu no meio da tarde do dia 4 de abril.
Tranquilamente Graciele foi a uma loja comprar um aparelho de TV, enquanto a
assistente social Edelvânia, carinhosamente, levou uma sobrinha pequena para
comprar sorvete, picolé.
EXTINTOR DE INCÊNDIO
Por investigações a polícia chegou
a Edelvânia e achou em sua casa os instrumentos usados para cavar o buraco. No
dia 14 ela contou onde estava o corpo. Ao anoitecer a polícia achou a cova e o
corpo, bastante deteriorado. Em seguida os três foram presos.
Edelvânia contou à polícia que
Graciele prometeu pagar R$20 mil pela ajuda. Como ela havia comprado um
apartamento de R$96 mil aceitou. “Era muito dinheiro e não teria sangue nem
faca; era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino”, disse Edelvânia.
Coisa simples, limpa, sem sangue.
Uma vida a mais, uma a menos, que diferença faria, não é mesmo? Afinal, o
garoto atrapalhava a vida de todo mundo. E lá se foi o pobre Bernardo parar em
uma cova rasa dentro de um saco de plástico.
A MITSUBISHI DE GRACIELE |
Dias antes de achar o corpo, a
polícia vistoriando a caminhonete de Graciele achou uma nota fiscal de compra
de um extintor de incêndio, em Frederico Westphalen, no dia 4 de abril. Bingo!
Também no dia 4 há o registro de uma multa por excesso de velocidade (117 km/h)
na estrada de Três Passos para Frederico Westphalen, após o meio dia. O policial
rodoviário lembra que havia um menino dormindo no banco de trás. Bernardo foi,
mas não voltou. Apenas a TV comprada por Graciele.
O FIM DA HISTÓRIA
Graciele voltou para e casa disse ao marido, conforme a imprensa, que o menino havia ficado numa casa próxima, de um amiguinho, onde passaria a noite. O pai saiu para procurá-lo apenas dois dias depois. No dia 5 à noite foi com a mulher em uma festa onde divertiram-se muito, segundo testemunhas.
O FIM DA HISTÓRIA
Graciele voltou para e casa disse ao marido, conforme a imprensa, que o menino havia ficado numa casa próxima, de um amiguinho, onde passaria a noite. O pai saiu para procurá-lo apenas dois dias depois. No dia 5 à noite foi com a mulher em uma festa onde divertiram-se muito, segundo testemunhas.
GRACIELE E LEANDRO |
A mãe, Odileine, reencontrou-se
com o filho Bernardo, no Céu. Edelvânia, a assistente social, talvez não tenha
como pagar o apartamento comprado; Graciele destruiu o futuro de seu nenê e, se
for culpada e sentir algum remorso, isso durará a vida toda. Leandro ficou sem
o filho, que não queria mesmo morar com ele, e terá que provar que não sabia de
nada.
Bernardo sofreu antes de morrer? Antes
que saiam os exames periciais, ninguém saberá.
As únicas testemunhas foram as
ferramentas (a pá, a enxada e a cavadeira), além das raízes das árvores. E o tranqüilo
Rio Mico. Mas as ferramentas não falam, e as águas do rio, que passaram por
ali, naquela tarde triste de 4 de abril já estão muito longe, e não voltam nunca mais.
O Rio Mico já não é o mesmo,
desde então, e Bernardo também. Assim como todos nós. Isso me lembra Heráclito.
RIP, Bernardo.
Gutenberg Jota
Informações coletadas na imprensa regional e nacional. Imagens Facebook
segunda-feira, 21 de abril de 2014
A MORTE DE FIDEL OU, A OUTRA MORTE DE FIDEL. Rumor sobre a morte de Fidel Castro comociona o mundo.
EUROPRAPRESS: RUMOR SOBRE A MORTE DE FIDEL COMOCIONA O MUNDO.
http://www.europapress.es/chance/gente/noticia-rumor-muerte-fidel-castro-twitter-conmociona-mundo-20140421123712.html
sábado, 19 de abril de 2014
O TRISTE E APAVORANTE FIM DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI, DE TRÊS PASSOS. RS. Uma enfermeira (madrasta), um médico (o pai) e uma assistente social, três profissionais que lidam com a vida das pessoas são os suspeitos pela morte do garoto de 11 anos. O corpo foi encontrado em um buraco feito na terra, à beira de um rio, em Frederico Westphalen, no último dia 14.
BERNARDO, UM GAROTO À PROCURA DO AMOR DO PAI. |
Quando Edgard Morin sugeriu que o
Homo Sapiens deveria ser chamado de Sapiens Demens, ele pensava apenas nos aspectos
assombrosos de nossa capacidade imaginativa, capaz de ser delirante, criadora
de um mundo em tudo diferente do mundo dos outros animais.
Mas essa capacidade também abriu as portas do Inferno. Não há registro de nenhuma espécie capaz de tanta maldade como a Humana, especialmente contra os próprios semelhantes. Este último ano foi tão cheio de casos estranhos e cruéis que quase não vale a pena comentar.
Mas é impossível se esquecer do caso do garoto Joaquim Ponte Marques, 3 anos, morto pelos pais em Ribeirão Preto, SP, segundo a Polícia. Foi jogado em um rio. Mais estranha e misteriosa foi a morte de uma família inteira por um garoto de 13 anos, filho de um casal de PMs, em SP, Marcelo Pesseghini. Mas crianças também são capazes de coisas horripilantes.
O ser humano, deixado por Deus para decidir por conta própria sobre o que fazer, faz coisas maravilhosas, mas é também um Himalaia de maldades acumuladas. Somos violentos desde o início dos tempos. Sobre isso não há o que dizer.
Sobre os crimes como a triste história do menino Bernardo Uglione Boldrini, possivelmente morto pelo pai e pela madrasta, com a ajuda de uma assistente social!, só podemos dizer que, como cristão não desejo a pena de morte para ninguém, mas acredito que seria necessário mudar todo o nosso sistema penal, adotando penas longas como a de prisão perpétua e o fim das mordomias como redução de tempo de prisão.
A história de que prisão é para consertar alguém é coisa de esquerdopata. Cadeia é para tirar o criminoso de circulação. O bandido deve temer ir para a cadeia. Assim, penas por homicídio deveriam ser longas, muito longas, sem direito a liberdade condicional. O criminoso teria 40, 50, 60 anos para pensar sobre o que fez.
Não acho que cadeia seja lugar de amontoar gente, como no Brasil, isso chega a ser desumano. O sujeito deveria ficar alojado com um mínimo de conforto, mas por longos e longos anos para pensar nos crimes que cometeu e nas vidas que tirou.E teria que trabalhar na cadeia para pagar as acomodações.
Cadeia não é escola, é para se cumprirem penas. Longas penas, dolorosas penas; para homicidas, prisão perpétua.
Mas essa capacidade também abriu as portas do Inferno. Não há registro de nenhuma espécie capaz de tanta maldade como a Humana, especialmente contra os próprios semelhantes. Este último ano foi tão cheio de casos estranhos e cruéis que quase não vale a pena comentar.
Mas é impossível se esquecer do caso do garoto Joaquim Ponte Marques, 3 anos, morto pelos pais em Ribeirão Preto, SP, segundo a Polícia. Foi jogado em um rio. Mais estranha e misteriosa foi a morte de uma família inteira por um garoto de 13 anos, filho de um casal de PMs, em SP, Marcelo Pesseghini. Mas crianças também são capazes de coisas horripilantes.
O ser humano, deixado por Deus para decidir por conta própria sobre o que fazer, faz coisas maravilhosas, mas é também um Himalaia de maldades acumuladas. Somos violentos desde o início dos tempos. Sobre isso não há o que dizer.
Sobre os crimes como a triste história do menino Bernardo Uglione Boldrini, possivelmente morto pelo pai e pela madrasta, com a ajuda de uma assistente social!, só podemos dizer que, como cristão não desejo a pena de morte para ninguém, mas acredito que seria necessário mudar todo o nosso sistema penal, adotando penas longas como a de prisão perpétua e o fim das mordomias como redução de tempo de prisão.
A história de que prisão é para consertar alguém é coisa de esquerdopata. Cadeia é para tirar o criminoso de circulação. O bandido deve temer ir para a cadeia. Assim, penas por homicídio deveriam ser longas, muito longas, sem direito a liberdade condicional. O criminoso teria 40, 50, 60 anos para pensar sobre o que fez.
Não acho que cadeia seja lugar de amontoar gente, como no Brasil, isso chega a ser desumano. O sujeito deveria ficar alojado com um mínimo de conforto, mas por longos e longos anos para pensar nos crimes que cometeu e nas vidas que tirou.E teria que trabalhar na cadeia para pagar as acomodações.
Cadeia não é escola, é para se cumprirem penas. Longas penas, dolorosas penas; para homicidas, prisão perpétua.
COM A MÃE, MORTA EM 2010, O GAROTO JÁ MOSTRA UM OLHAR ENTRISTECIDO. |
Segundo o site da Revista Veja:
A Polícia Civil do Rio Grande do
Sul investiga se o menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, encontrado
morto do dia 14, teria sido dopado com analgésico usado para endoscopia antes
da injeção que o matou. A informação foi dada pela assistente social Edelvânia
Wirganovicz, que ajudou no crime. Segundo ela, o menino foi
dopado com barbitúricos e assassinado com uma injeção letal de um produto que
ela não soube precisar, preparada pela madrasta do garoto, Graciele Ugolini. As
informações foram divulgadas pelo site do jornal Zero Hora.
O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, de 38 anos, é médico cirurgião e dono de uma clínica na cidade de Três Passos (RS), sua mulher, Graciele, é enfermeira e sócia na clínica. Na noite de segunda-feira, o corpo do menino foi encontrado no interior da cidade de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, e enterrado às margens de um rio. A confirmação sobre o que matou o menino ainda depende de exames periciais. O pai, a madrasta e Edelvânia estão presos.
A certidão de óbito do menino atesta que ele morreu de “forma violenta” dois dias antes de o pai relatar à polícia sobre o desaparecimento do filho. Segundo a certidão de óbito, o corpo estava em “adiantado estado de putrefação” quando foi encontrado.
Segundo a delegada Caroline Bamberg, o pai de Bernardo e a madrasta do garoto receberam "com frieza" a notícia da morte de Bernardo e se preocuparam demais com a reação da mídia. “Eles receberam a notícia com frieza. Minutos depois, apresentei o mandado de prisão temporária e eles me perguntaram se eu tinha provas. Estavam preocupados com a mídia”, afirmou a delegada.
Até agora, a Polícia Civil trabalha com duas hipóteses para o homicídio do garoto: por motivo fútil (ciúmes) ou econômico. O menino seria o único herdeiro da mãe, Odilaine Uglione, que morreu há quatro anos com um tiro na cabeça disparado dentro da clínica em que o pai de Bernardo trabalhava. A polícia registrou o caso na ocasião como suicídio.
O advogado Marlon Barbon Taborda, que trabalha para a avó materna de Bernardo, Jussara Uglione, de 73 anos, afirma que, na semana em a mãe de Bernardo teria cometido suicídio, ela teria procurado advogados para tentar um acordo judicial de partilha com o marido - de quem estava se separando. A minuta de acordo envolvia patrimônio (bens móveis e imóveis) e uma pensão, para ela e para o menino. Um dos valores propostos era 1,5 milhão de reais de indenização a ela, que era sócia na clínica de endoscopia do marido. E pensão de 8.000 reais mensais.
Ajuda – Bernardo chegou a procurar o Fórum de Três Passos para reclamar de insultos recebidos da madrasta e da falta de interesse do pai. Na ocasião, não houve relato de violência física. A primeira notícia sobre o abandono afetivo do qual Bernardo seria vítima chegou à Promotoria da Infância e da Juventude em novembro, quando foi aberto expediente para apurar a situação familiar. O menino era alvo de comentários na cidade e frequentemente se hospedava na casa de amigos da escola.
Depois de conversar com Bernardo e confirmar as queixas sobre o pai e a implicância da madrasta, a promotora responsável pela apuração, Dinamárcia de Oliveira, preparou a ação judicial pedindo que a guarda do menino fosse dada para a avó materna. O juiz Fernando Vieira dos Santos optou por uma conciliação entre o pai, o médico Leandro Boldrini, e o menino. Em uma audiência em 11 de fevereiro, Boldrini pediu uma chance para melhorar a relação com o filho. Em 13 de maio, pai e filho seriam novamente ouvidos.
Sumiço – Em depoimento à polícia, o casal relatou que o menino foi dormir na casa de amigos no dia 4. Ele não retornou depois de dois dias. O pai, então, acionou a polícia e uma rádio local para descobrir o paradeiro de Bernardo. Nos dias que se seguiram, a população de Três Passos mobilizou-se para encontrar o garoto. Apenas dez dias depois o corpo de Bernardo foi encontrado.
O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, de 38 anos, é médico cirurgião e dono de uma clínica na cidade de Três Passos (RS), sua mulher, Graciele, é enfermeira e sócia na clínica. Na noite de segunda-feira, o corpo do menino foi encontrado no interior da cidade de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, e enterrado às margens de um rio. A confirmação sobre o que matou o menino ainda depende de exames periciais. O pai, a madrasta e Edelvânia estão presos.
A certidão de óbito do menino atesta que ele morreu de “forma violenta” dois dias antes de o pai relatar à polícia sobre o desaparecimento do filho. Segundo a certidão de óbito, o corpo estava em “adiantado estado de putrefação” quando foi encontrado.
Segundo a delegada Caroline Bamberg, o pai de Bernardo e a madrasta do garoto receberam "com frieza" a notícia da morte de Bernardo e se preocuparam demais com a reação da mídia. “Eles receberam a notícia com frieza. Minutos depois, apresentei o mandado de prisão temporária e eles me perguntaram se eu tinha provas. Estavam preocupados com a mídia”, afirmou a delegada.
Até agora, a Polícia Civil trabalha com duas hipóteses para o homicídio do garoto: por motivo fútil (ciúmes) ou econômico. O menino seria o único herdeiro da mãe, Odilaine Uglione, que morreu há quatro anos com um tiro na cabeça disparado dentro da clínica em que o pai de Bernardo trabalhava. A polícia registrou o caso na ocasião como suicídio.
O advogado Marlon Barbon Taborda, que trabalha para a avó materna de Bernardo, Jussara Uglione, de 73 anos, afirma que, na semana em a mãe de Bernardo teria cometido suicídio, ela teria procurado advogados para tentar um acordo judicial de partilha com o marido - de quem estava se separando. A minuta de acordo envolvia patrimônio (bens móveis e imóveis) e uma pensão, para ela e para o menino. Um dos valores propostos era 1,5 milhão de reais de indenização a ela, que era sócia na clínica de endoscopia do marido. E pensão de 8.000 reais mensais.
Ajuda – Bernardo chegou a procurar o Fórum de Três Passos para reclamar de insultos recebidos da madrasta e da falta de interesse do pai. Na ocasião, não houve relato de violência física. A primeira notícia sobre o abandono afetivo do qual Bernardo seria vítima chegou à Promotoria da Infância e da Juventude em novembro, quando foi aberto expediente para apurar a situação familiar. O menino era alvo de comentários na cidade e frequentemente se hospedava na casa de amigos da escola.
Depois de conversar com Bernardo e confirmar as queixas sobre o pai e a implicância da madrasta, a promotora responsável pela apuração, Dinamárcia de Oliveira, preparou a ação judicial pedindo que a guarda do menino fosse dada para a avó materna. O juiz Fernando Vieira dos Santos optou por uma conciliação entre o pai, o médico Leandro Boldrini, e o menino. Em uma audiência em 11 de fevereiro, Boldrini pediu uma chance para melhorar a relação com o filho. Em 13 de maio, pai e filho seriam novamente ouvidos.
Sumiço – Em depoimento à polícia, o casal relatou que o menino foi dormir na casa de amigos no dia 4. Ele não retornou depois de dois dias. O pai, então, acionou a polícia e uma rádio local para descobrir o paradeiro de Bernardo. Nos dias que se seguiram, a população de Três Passos mobilizou-se para encontrar o garoto. Apenas dez dias depois o corpo de Bernardo foi encontrado.
INFORMAÇÕES DE VEJA.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
UM MILHÃO DE ACESSOS! MUITO OBRIGADO.
Esta madrugada (se o mundo não acabar) o Laudaamassada chega a um milhão de acessos.
Muito obrigado.
terça-feira, 15 de abril de 2014
RACHEL SHEHERAZADE NÃO FEZ APOLOGIA DA CRIMINALIDADE, APENAS UM RETRATO REALISTA DA MISÉRIA MORAL BRASILERA.
O principal problema da esquerda é que se apoia em um falso humanismo. São intolerantes com a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, uma vez que se julgam os detentores da Verdade. São censores, e não convivem bem com as críticas e a exposição de seus pecados.
A gigantesca pressão sobre o SBT por conta da fala verdadeira de Rachel Sheherazade é uma prova disso. O Brasil é um dos países mais violentos do Mundo, os criminosos agem com extrema ousadia e sem freios.
A jornalista não passou nem perto de estimular os crimes. Apenas disse compreender o desespero das vítimas. Não falou nem que apoiava haverem os cidadãos amarrado um delinquente a um poste. Apenas compreendia o ato.
O Brasil desceu tanto na escala democrática que a compreensão de um ato é crime por si só?
segunda-feira, 14 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
MENSAGEM DO PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO A UM PROFESSOR DE HISTÓRIA QUE PATRULHA ALUNOS QUE PENSAM DIFERENTE. "Não sei sequer o seu nome, mas sua conduta em classe é minha velha conhecida, já que repete fielmente a de milhares de outros professores universitários neste país". (Olavo de Carvalho).
Mensagem de um aluno
Escrito por Olavo de Carvalho
10 Abril 2014
“Professor,
Sou aluno do Curso de Ciências Sociais da (...). Admiro seu trabalho há um ano e estou amadurecendo a idéia de me tornar aluno do Seminário de Filosofia, o que me impede é o tempo. Hoje na aula de História Moderna uma colega minha expôs para toda a turma a minha admiração pelo seu modo de pensar, prontamente os colegas começaram a me olhar com olhar de reprovação. O professor desta disciplina, estava presente em sala e ao ouvir o comentário da minha colega, começou a se dirigir a mim de maneira debochada sobre as denuncias que o senhor faz há vinte anos, perguntas do tipo: "Você realmente acredita que há uma conspiração revolucionária gramsciana em andamento no Brasil?’ ou ‘Você é tolo ao ponto de acreditar que estamos sob uma ditadura petista?’.
O professor seguiu rompendo com toda q qualquer ética profissional e passou a alvejar a sua pessoa, atribuindo adjetivos como alarmista, fascista e reacionário e dizendo que o senhor é maluco, mas admitia que é um bom professor de Filosofia e portador de uma erudição impar (inclusive ele disse que a mãe dele foi sua aluna). Fiquei muito constrangido e sem resposta devido ao estado de choque em que me encontrei em ver um professor universitário me admoestando por minhas preferências politico-filosóficas. Um único colega mais conservador (por minha influência) veio em minha defesa e indagou qual é o problema de gostar do senhor e sobre a necessidade de alguém esculachar’ o senhor devido a idéias divergentes, encerrando a discussão e deixando o professor e os colegas mais falantes sem respostas.
Com o ocorrido pude ter certeza da veracidade de tudo o que é dito pelo senhor a respeito da infiltração esquerdista no meio acadêmico e senti na pele a discriminação praticada por esse grupo (já havia sofrido anteriormente pelo fato de ser Espiritualista e Cristão, mas nunca na intensidade do evento de hoje).
Gostaria de alguma orientação a respeito de como proceder no meu próximo encontro com este professor.”
RESPOSTA
“Professor,
Sou aluno do Curso de Ciências Sociais da (...). Admiro seu trabalho há um ano e estou amadurecendo a idéia de me tornar aluno do Seminário de Filosofia, o que me impede é o tempo. Hoje na aula de História Moderna uma colega minha expôs para toda a turma a minha admiração pelo seu modo de pensar, prontamente os colegas começaram a me olhar com olhar de reprovação. O professor desta disciplina, estava presente em sala e ao ouvir o comentário da minha colega, começou a se dirigir a mim de maneira debochada sobre as denuncias que o senhor faz há vinte anos, perguntas do tipo: "Você realmente acredita que há uma conspiração revolucionária gramsciana em andamento no Brasil?’ ou ‘Você é tolo ao ponto de acreditar que estamos sob uma ditadura petista?’.
O professor seguiu rompendo com toda q qualquer ética profissional e passou a alvejar a sua pessoa, atribuindo adjetivos como alarmista, fascista e reacionário e dizendo que o senhor é maluco, mas admitia que é um bom professor de Filosofia e portador de uma erudição impar (inclusive ele disse que a mãe dele foi sua aluna). Fiquei muito constrangido e sem resposta devido ao estado de choque em que me encontrei em ver um professor universitário me admoestando por minhas preferências politico-filosóficas. Um único colega mais conservador (por minha influência) veio em minha defesa e indagou qual é o problema de gostar do senhor e sobre a necessidade de alguém esculachar’ o senhor devido a idéias divergentes, encerrando a discussão e deixando o professor e os colegas mais falantes sem respostas.
Com o ocorrido pude ter certeza da veracidade de tudo o que é dito pelo senhor a respeito da infiltração esquerdista no meio acadêmico e senti na pele a discriminação praticada por esse grupo (já havia sofrido anteriormente pelo fato de ser Espiritualista e Cristão, mas nunca na intensidade do evento de hoje).
Gostaria de alguma orientação a respeito de como proceder no meu próximo encontro com este professor.”
RESPOSTA
Prezado X.,
Distribua na classe e leia em voz alta, diante do seu professor, a mensagem abaixo.
Prezado Professor,
Não sei sequer o seu nome, mas sua conduta em classe é minha velha conhecida, já que repete fielmente a de milhares de outros professores universitários neste país.
Tenho dito e escrito, vezes sem conta, que há uma diferença essencial entre a ditadura militar e a presente ditadura petista. A primeira exercia algum controle da opinião pública através de medidas administrativas oficiais e explícitas, como por exemplo a censura nos jornais, feita por funcionários da Polícia Federal. Esse controle era frouxo, pois havia dezenas de semanários comunistas circulando livremente e as notícias censuradas na grande mídia eram freqüentemente liberadas depois. Na esfera editorial não havia controle absolutamente nenhum.
Os vinte e um anos da ditadura foram, segundo comprovam os registros da Câmara Brasileira do Livro, a época de maior expansão e prosperidade da indústria do livro esquerdista no Brasil. Muitas editoras comunistas, a começar pela maior delas, a Civilização Brasileira, conforme me confessou seu próprio diretor, Ênio Silveira, recebiam substancial ajuda financeira do governo, interessado em seduzir uma parcela dos esquerdistas para que se afastassem dos grupos guerrilheiros armados.
Na presente ditadura petista, o controle é exercido por meio de uma rede enorme de militantes e idiotas úteis espalhados por todas as cátedras universitárias, redações de jornais, estações de rádio e TV e instituições culturais em geral, incumbidos de aí criar um ambiente de terror psicológico, por meio do achincalhe, do boicote e da humilhação pública de quem quer que ouse divergir da ortodoxia dominante.
Esse método, em substituição à censura oficial, foi preconizado por Antonio Gramsci e quem quer que o pratique é um agente da revolução cultural gramsciana. É um método eminentemente escorregadio e covarde, que só pode alcançar sucesso, como explicou o próprio Gramsci, camuflando a sua própria existência e dando a impressão de que as opiniões que estão sendo impostas brotam espontaneamente do consenso social, sem nenhuma fonte central ou comando, de modo que pouco a pouco o Partido se torne "um poder onipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino".
Não é preciso dizer que esse método é mil vezes mais opressivo e mil vezes mais eficiente do que qualquer censura oficial, já que neste caso as vítimas enxergam claramente o culpado pela situação, e naquele todos se vêm perdidos e desorientados, acossados e intimidados por um poder sem rosto, "onipresente e invisível".
Sua própria conduta em classe, professor, é a do típico agente desse poder, seja na condição de militante ou, mais provavelmente, de idiota útil. O senhor busca intimidar e humilhar os alunos que não sigam a cartilha oficial, no mesmo ato em que nega cinicamente que essa cartilha exista e que alguém esteja tentando impô-la a quem quer que seja.
Nada poderia ilustrar melhor a técnica de Antonio Gramsci, hoje aplicada persistentemente em todas as instituições de ensino no Brasil.
Sua conduta é a melhor prova daquilo cuja existência o senhor nega.
Não sei se, malgrado essa conduta dúplice e escorregadia, o senhor ainda conserva no coração algum resto do senso normal de honestidade que o gramscismo destrói em seus militantes, mas peço-lhe que não se vingue desta mensagem no aluno que é simplesmente o portador dela. O responsável por estas palavras sou apenas eu e não ele.
Atenciosamente,
Distribua na classe e leia em voz alta, diante do seu professor, a mensagem abaixo.
Prezado Professor,
Não sei sequer o seu nome, mas sua conduta em classe é minha velha conhecida, já que repete fielmente a de milhares de outros professores universitários neste país.
Tenho dito e escrito, vezes sem conta, que há uma diferença essencial entre a ditadura militar e a presente ditadura petista. A primeira exercia algum controle da opinião pública através de medidas administrativas oficiais e explícitas, como por exemplo a censura nos jornais, feita por funcionários da Polícia Federal. Esse controle era frouxo, pois havia dezenas de semanários comunistas circulando livremente e as notícias censuradas na grande mídia eram freqüentemente liberadas depois. Na esfera editorial não havia controle absolutamente nenhum.
Os vinte e um anos da ditadura foram, segundo comprovam os registros da Câmara Brasileira do Livro, a época de maior expansão e prosperidade da indústria do livro esquerdista no Brasil. Muitas editoras comunistas, a começar pela maior delas, a Civilização Brasileira, conforme me confessou seu próprio diretor, Ênio Silveira, recebiam substancial ajuda financeira do governo, interessado em seduzir uma parcela dos esquerdistas para que se afastassem dos grupos guerrilheiros armados.
Na presente ditadura petista, o controle é exercido por meio de uma rede enorme de militantes e idiotas úteis espalhados por todas as cátedras universitárias, redações de jornais, estações de rádio e TV e instituições culturais em geral, incumbidos de aí criar um ambiente de terror psicológico, por meio do achincalhe, do boicote e da humilhação pública de quem quer que ouse divergir da ortodoxia dominante.
Esse método, em substituição à censura oficial, foi preconizado por Antonio Gramsci e quem quer que o pratique é um agente da revolução cultural gramsciana. É um método eminentemente escorregadio e covarde, que só pode alcançar sucesso, como explicou o próprio Gramsci, camuflando a sua própria existência e dando a impressão de que as opiniões que estão sendo impostas brotam espontaneamente do consenso social, sem nenhuma fonte central ou comando, de modo que pouco a pouco o Partido se torne "um poder onipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino".
Não é preciso dizer que esse método é mil vezes mais opressivo e mil vezes mais eficiente do que qualquer censura oficial, já que neste caso as vítimas enxergam claramente o culpado pela situação, e naquele todos se vêm perdidos e desorientados, acossados e intimidados por um poder sem rosto, "onipresente e invisível".
Sua própria conduta em classe, professor, é a do típico agente desse poder, seja na condição de militante ou, mais provavelmente, de idiota útil. O senhor busca intimidar e humilhar os alunos que não sigam a cartilha oficial, no mesmo ato em que nega cinicamente que essa cartilha exista e que alguém esteja tentando impô-la a quem quer que seja.
Nada poderia ilustrar melhor a técnica de Antonio Gramsci, hoje aplicada persistentemente em todas as instituições de ensino no Brasil.
Sua conduta é a melhor prova daquilo cuja existência o senhor nega.
Não sei se, malgrado essa conduta dúplice e escorregadia, o senhor ainda conserva no coração algum resto do senso normal de honestidade que o gramscismo destrói em seus militantes, mas peço-lhe que não se vingue desta mensagem no aluno que é simplesmente o portador dela. O responsável por estas palavras sou apenas eu e não ele.
Atenciosamente,
Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.
Publicado no Diário do Comércio.
REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:
quarta-feira, 9 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
PT DA DEPRESSÃO. Ai, ai, que melancolia! Quem se lembra dos barbudinhos e das hipongas com estrelinhas no peito e um mundo novo na ponta da língua, nos anos 80?
Nada como um dia atrás do outro, e uma noite no meio. Os milhares que andavam pelo Brasil feito zumbis, com estrelinhas vermelhas coladas no peito, repetindo mantras sobre um mundo novo, ética e esperança, um Exército Brancaleone disposto a passar sobre quem não fosse simpático ao partido, sumiram do mapa.
Hoje milhares estão encastelados em repartições públicas sugando o dinheiro do povo, a nova Nomenklatura; centenas de milhares murcharam sua arrogância e perceberam que o mundo novo era para poucos, muito poucos, lá do topo da pirâmide. Murcharam, esvaziaram, pois seus líderes transformaram seu partido em um balcão de negócios.
Para um socialista idealista deve ser bem amargo ver o estrago que foi feito pelos manda-chuvas. Bem que, logo após o estouro do Mensalão, Lula, como quem estivesse um pouco envergonhado, tentou desculpar-se apontando um dedo para os outros: todos fazem isso. Ora, mas a diferença petista, segundo o imaginário deles mesmo, era a Ética, aquela palavra escandida com a boca cheia de orgulho e ódio pelos adversários.
Tudo conversa mole. Os fatos o provam a cada dia. Somente tolos poderiam acreditar que. em um país de cultura tolerante à corrupção existiria uma falange de anjos imunes a ela. Não, ao contrário, a realidade, o rodar da carruagem, mostra uma voracidade muito maior que a daqueles que se lambuzaram na corrupção anteriormente.
O Brasil é um país que tolera a corrupção. Não é um paraíso, para entrar na trilha e no patamar dos países menos corruptos tem muito chão a percorrer. Pensem todos sobre isso. Cada um tem feito a sua própria parte nisso?
segunda-feira, 7 de abril de 2014
O AFUNDAMENTO DA PETROBRAS, A VEJA E A FALTA DE VERGONHA NA CARA DOS BRASILEIROS.
A reportagem especial, com16 páginas, da última edição da revista Veja deveria ser de leitura obrigatória por todos os eleitores brasileiros. De desmando em desmando os poderosos do PT, ou os poderosos ligados a ele, que fazem parte da rede de sustentação do governo, demonstram a cada dia, como os fatos nada têm a ver com o discurso vazio do petróleo é nosso e outras bobagens nacionalistas. Isso é apenas uma máscara, um biombo para o verdadeiro assalto e destruição de uma que já foi uma das maiores empresas do mundo.
Sobre a revolta popular que toma conta da Venezuela, o professor Olavo de Carvalho disse, há algum tempo, que o Brasil estava muito mais doente que aquele país, uma vez que nossa população, apalermada, não reage às vergonhas que presenciamos a cada dia, enquanto os venezuelanos estão arriscando a vida pela liberdade. Aqui nos tiram um pouco da liberdade a cada dia, num plano sinistro, e achamos que está tudo bem, e que estamos seguros.
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Estamos tão anestesiados pela propaganda das "maravilhosas obras do governo federal" (quais?) que, mesmo com a gigantesca pilha de escândalos destes últimos dez anos de administração petista, e o afundamento do gigante adormecido em uma imensa dívida pública, além da destruição da Petrobras, ainda rimos como hienas, e travamos batalhas nas avenidas virtuais das redes sociais.
Pode ser que isso contamine alguns milhares, mas o País está precisando de pessoas com brio e que provem que há vida, com gente nas ruas. Por enquanto, apenas quem põe gente nas ruas são as ongs e sindicatos atrelados ao Poder, a que eles chamam sociedade civil.
Essa sociedade civil oficialesca não nos interessa, pois é aquela cevada a favores, verbas, mimos, isto é, é apenas um braço da propaganda governamental que ocupa o vazio das ruas, para que estas não sejam ocupadas pelos brasileiros que têm vergonha na cara.
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ESCÂNDALOS PETISTAS. UM JATINHO CHEIO DE "VARGAS" ((E GRATUITO) PARA A FAMÍLIA DO DEPUTADO PETISTA. Bem, gratuito é modo de dizer, pois o jatinho é do doleiro Alberto Youssef, preso pela PF, e Vargas é visto (pela PF) como suposto sócio dele em muitas falcatruas que envolvem dinheiro público.
Brasília, ultimamente, tem sido uma cidade agitada e cheia de surpresas. Opera-se, ali, uma ópera bufa que seria até engraçada, não ocorresse por conta dos assaltos ao dinheiro público.
A cada enxadada uma minhoca vermelha, com a estrelinha no peito. Há muitos anos os vermelhos não enchem mais a boca para escarrar a palavra "Ética". Desde o estouro do Mensalão eles dão lições de corrupção e de uma sede voluptuosa por dinheiro.
Os escândalos já não são de milhares, dezenas de milhares ou centenas de milhares, o que seria astronômico para a maioria da população, mas muito mais que milhões; os assaltos agora são na casa dos bilhões. A ética petralha é de uma voracidade nunca antes vista neste país.
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