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sábado, 7 de abril de 2012

HUGO CHÁVEZ BRINCA DE GATO E RATO COM A MORTE. Agora pode estar em São Paulo para exames e tratamento no Hospital Sírio Libanês.

Reprodução Ed. Abril (foto Juan Barreto/AFP)

Caro leitor, enquanto você lê este breve texto talvez o ditador venezuelano Hugo Chávez, o Chapolim de Caracas, já esteja sendo examinado por médicos brasileiros no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

O coronel bolivariano enfrenta um violento câncer (com possível metástase, segundo vários médicos) desde um ano atrás quando esteve no Brasil para visitar a presidente Dilma Rousseff, após a sua posse. Na ocasião ele apareceu de muletas e disse que havia sofrido uma inflamação no joelho.

O que, se viu depois, não era verdade. Fez muitas viagens a Cuba para operações, quimioterapia e radioterapia, e tudo parece não ter dado muito certo. Segundo o médico venezuelano que clinica em Miami, José Rafael Marquina. (vídeo abaixo), Chávez não tem mais muito tempo de vida.

O problema dos ditadores é que eles pensam que são eternos, centralizam tudo, e não criam sucessores. Chávez é um exemplo típico. Julga-se acima do bem e do mal e imortal. Agora, com as operações que teve que fazer em Cuba, cuja medicina vive mais de propaganda que de realidade, Chávez deve ter descoberto que perdeu mais de um ano brincando de gato e rato com a morte. Ele é o rato.

Percebendo que deveria ter feito o tratamento em outro país, de medicina mais aparelhada tecnologicamente, e com maior conhecimento médico, como o Brasil, Chávez titubeia, por medo. Vários medos. Medo de morrer por conta do câncer e por medo de ser assassinado, como sempre o alerta Fidel Castro, o tirano que sabe bem do que fala quando fala sobre tais assuntos.

Logo saberemos se Hugo Chávez está ou não no hospital em São Paulo. Aqui não é Cuba e fica muito difícil alguém como Chávez chegar e ficar secretamente como era já seu desejo desde o segundo semestre do ano passado. Ele queria isolar três andares do hospital!

O problema é que Chávez é paranóico com segurança e não confia nem na própria sombra. Desse modo sente-se bem apenas em Havana, centro da ditadura cubana, de onde quase nada escapa sobre a sua doença. Mesmo assim ficamos sabendo muita coisa, por blogs de jornalistas muito bem informados e médicos cubano-americanos de Miami.

Como há também imensa vaidade em jogo, as informações que foram publicadas nos últimos dias dão conta de que Chávez viajaria a São Paulo apenas para visitar Lula no Sírio Libanês! Que conveniente, não? Existiria melhor ocasião para uma bateria de exames para saber em que pé está o seu câncer?

Quanto prestígio. Sendo assim, será inevitável mais uma foto de Lula , por Stuckert, ao lado da visita. A última foi do Ronaldinho.  Respeito uma pessoa doente, mas Chávez tem apelado para shows midiáticos na Venezuela e aparece em missas católicas conversando com Jesus e pedindo mais vida. Patético. Também apela a curandeiros, feiticeiros e xamãs.

Ele quer criar um clima de comoção pública para facilitar as coisas para o próximo. Essa é a questão. Quem será o próximo? Pensar nisso deve ser o verdadeiro inferno para Hugo Chávez.

O MÉDICO JOSÉ MARQUINA FALA SOBRE
 A GRAVIDADE DO CÂNCER DE CHÁVEZ:



FONTES SOBRE A SAÚDE DE HUGO CHÁVEZ:
http://runrun.es/runrunes/40492/el-ultimo-percance-del-paciente-en-cuba.html
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/
http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2012/04/07/as-etapas-439391.asp
http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/12834-a-saude-de-hugo-chavez.html
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/jornalista-venezuelano-diz-que-chavez

PS: 08/04/2012
Após as informações sobre a possível vinda de Hugo Chávez ao Brasil, onde passaria por exames no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, a imprensa internancional noticia que o ditador resolveu voltar a Havana, onde teria desembarcado na madrugada deste domingo. 

O medo de Chávez de expor detalhes da sua doença, da qual quer tirar partido político, e a sua crença na imortalidade, o fazem agir por altos e baixos, desconfiando de todos à sua volta. 

Ele teme não poder participar das eleições em outubro, e que isso comprometa aquilo que ele chama revolução bolivariana, um outro nome para a destruição paulatina da Venezuela, que é o que está acontecendo.
  

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