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sábado, 8 de janeiro de 2011

FARC. Ou: aqueles que espalham a morte e o terror sempre falam em paz.

O ataque de um grupo de narcotraficantes das FARC a um posto policial em San Vicente do Caguán, no departamento de Caquetá, na Colômbia, na sexta-feira, o primeiro ataque do ano, deixou 9 mortos: cinco guerrilheiros, três militares e um civil .

O chefe máximo dos terroristas, Guillermo León Sáenz ( "Alfonso Cano"), anunciou que em 2011 multiplicarão as "ações em todos os sentidos" e pediu especial atenção aos projetos de restituição de terras e de reparação de vítimas que tramitam no Congresso colombiano.

Com isso fomentam as intrigas internas parecendo estar do lado dos pobres camponeses. De fato, as FARC ocupam extensas áreas nas quais obriga camponeses a plantar coca, além de ainda sequestrar adolescentes para a luta armada.

Essa é a estratégia das Farc, sempre, aparecer no noticiário internacional como um grupo político interessado na solução de problemas sociais e políticos da Colômbia.
E, no caso do Brasil, que é o que nos interessa, funciona, pois a imprensa trata os terroristas com o nome ainda diferenciado de guerrilheiros, o que aqui ainda tem prestígio.

Além disso, aparecendo como guerrilheiros em busca de justiça, contam com o apoio do nosso Governo federal, pois nunca qualquer autoridade se refere a eles como simples bandidos, o que são agora, depois de 50 anos de recusa de reconhecer a democracia colombiana, chegando o ex-presidente Lula a sugerir que tentassem chegar ao poder via eleições, como se tudo o que fizeram e toda a morte que espalham aqui no Brasil, inclusive, devido à cocaína que mata milhares de jovens brasileiros, fosse nada.

Em um vídeo, o narcoterrorista disse que as Farc "não deixarão, um só instante de lutar pela solução política do conflito", porque, segundo manifestou, amam a paz. Assegurou, no entanto, que enquanto todos os atores não chegarem ao caminho da reconciliação e da paz, as Farc continuarão "desenvolvendo a guerra de guerrilhas".

É sempre assim o raciocínio dos bandidos: matam pela paz. Enquanto não fizerem o que eles querem que façam não deixam de matar, pela paz, é claro.

Isso não passa de chantagem com o povo colombiano, o qual não representam.
A Colômbia hoje tem 45 milhões de habitantes e as Farc, que tem 50 anos, não passa de um grupo de seis ou sete mil terroristas encurralados na selva, nas fronteiras com o Equador e com a Venezuela pelo Exército Colombiano.

Não há mais qualquer sinal do idealismo, se é que um dia houve, do grupo que iniciou a guerrilha há 50 anos. Aquela Colômbia não existe mais, assim como as Farc não passam hoje de fornecedores de drogas e armas para os bandidos do Rio de Janeiro.
O que os mantém ainda são as ligações com o Foro de São Paulo, a entidade fundada por Fidel Castro e Lula nos anos 90 com a finalidade de recuperar terreno para o comunismo após a queda do Muro de Berlim.

Quem quiser saber mais sobre isso e sobre o que a Imprensa brasileira não publica nunca, leia:
Notalatina (o blog da jornalista Graça Salgueiro, uma das pessoas melhor informadas sobre o assunto) e os sites Mídia sem Máscara (onde é possível acessar as atas do Foro de São Paulo), e o do professor e filósofo Olavo de Carvalho (o primeiro a denunciar as intenções do Foro, que hoje domina vários governos), e também leia o jornal colombiano El Tiempo.

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