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domingo, 28 de novembro de 2010

CUIDAR DA COMUNIDADE

O receio de que o confronto com a polícia e as forças armadas pudesse levar a morte a muitos dos traficantes fez com que pais entregassem seus próprios filhos às autoridades.
Diversos casos foram registrados pela Imprensa nos últimos dois dias.
Os moradores das favelas também estão colaborando e denunciando os bandidos. Com isso, alguns que colaboram talvez possam vir a ser identificados pelos bandidos e perseguidos futuramente.
Como não há prisão de um número significativo de criminosos e nem são apreendidas armas modernas, apenas velhos e sujos fuzis e armas curtas, resta a possibilidade de que os bandidos tenham fugido - hipótese mais remota - ou estejam escondidos em casas das favelas  (cerca de 30 mil habitações) e bem armados e municiados.
O comandante da Polícia MIlitar já informou que todas as casas serão revistadas, visto que a polícia teve o aplauso da população. Uma vez que a polícia sabe que os bandidos podem forçar as famílias a darem esconderijo ou podem contar com a colaboração de moradores, as residências terão que ser vistoriadas.
Como o normal é deixar entrar para fazer a revista, naquelas em que houver recusa e a suspeita de que haja alguém escondido, a polícia poderá invadir, mesmo sem mandado judicial.
Terminada toda a operação, as autoridades cariocas nunca mais poderão abandonar aquelas pessoas, sob o risco de terem que assumir diretamente a responsabilidade pelos danos que elas possam sofrer em atos de vingança cometidos pelos bandidos traficantes.

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