Pesquisar este blog
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
CPI DA PETROBRAS CONCLUI QUE ESTÁ TUDO BEM, E QUE A COMPRA DA REFINARIA ENFERRUJADA DE PASADENA FOI UM ÓTIMO NEGÓCIO. PARA QUEM, PEDRO BÓ?, PODERÍAMOS PERGUNTAR AO PATÉTICO RELATOR, O PETISTA MARCO MAIA.
WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR |
A CONCLUSÃO DO RELATÓRIO FEITO POR MARCO MAIA É ALGO TÃO PATÉTICO QUE PODEMOS PERGUNTAR SE O HOMEM ESTÁ BEM DA CABEÇA.
A ERA DO RESSENTIMENTO. OS SOCIALISTAS, OS TOLOS, E A REALIDADE CONCRETA.
A ERA DO RESSENTIMENTO
Ainda tenho, muito claras em minha memória, as imagens daqueles espanhóis jovens, rosados e rechonchudos, bem vestidos, protestando nas praças públicas porque o país não podia mais sustentar seus luxos, direitos, mordomias, subsídios. A Espanha do WellfareState quebrou e, portanto, faltou dinheiro para as bondades governamentais.
Qualquer família em que o pai perca o emprego sabe de que estou falando; apertar o cinto, sem despesas extras, sem luxos, cortar na própria carne. Cada um colaborando para ganhar uns trocados a mais e sobreviver. E sempre foi assim ao longo do tempo. As pessoas sabiam, embora pudessem não gostar, enfrentar os altos e baixos da vida, porque a vida é feita de altos e baixos.
Também tenho, muito claras em minha memória, as imagens do sofrimento dos americanos durante a Grande Depressão dos anos 30. As fotos mostram pessoas descalças, crianças sujas e doentias, roupas feitas de pano de sacos. Não havia a quem reclamar, cobrar direitos e responsabilidades. Cada um cuidou de sua própria família tentando reerguer-se da grande queda que, afinal, não foi provocada pela maioria da população.
O primeiro parágrafo, sobre a Espanha e os jovens “indignados”, remete imediatamente, agora, ao belo livro de Luiz Felipe Pondé, “A Era do Ressentimento”: “Não será a coragem, a disciplina, o medo, o desespero existencial que farão a história das mentalidades de nossa era, mas o sentimento de que merecemos mais que temos” (pag. 41).
Nesta época em que já se nasce em uma sociedade que assegura - independente das condições reais concretas – centenas de direitos e benesses, o cidadão perde totalmente a noção da realidade da vida, como ela era até poucos anos atrás.
Os mestres em criar essas sociedades ilusórias, pura ficção, são os socialistas. Para eles, como a Realidade não tem o menor valor, vale brincar de criar outras realidades, outros mundos, outra natureza humana; como se isso fosse possível.
Um sujeito cordato torna-se um leão cobrador de direitos, “os meus direitos”, dirá rangendo os dentes, sem querer saber - e cheio de ressentimento – se a tal sociedade pode mesmo entregar tudo o que foi prometido por políticos absolutamente irresponsáveis.
O terceiro parágrafo, sobre a Grande Depressão, trata apenas da vida como ela é, e da qual nos esquecemos nestes tempos velozes, autocentrados e ressentidos.
Qualquer família em que o pai perca o emprego sabe de que estou falando; apertar o cinto, sem despesas extras, sem luxos, cortar na própria carne. Cada um colaborando para ganhar uns trocados a mais e sobreviver. E sempre foi assim ao longo do tempo. As pessoas sabiam, embora pudessem não gostar, enfrentar os altos e baixos da vida, porque a vida é feita de altos e baixos.
Também tenho, muito claras em minha memória, as imagens do sofrimento dos americanos durante a Grande Depressão dos anos 30. As fotos mostram pessoas descalças, crianças sujas e doentias, roupas feitas de pano de sacos. Não havia a quem reclamar, cobrar direitos e responsabilidades. Cada um cuidou de sua própria família tentando reerguer-se da grande queda que, afinal, não foi provocada pela maioria da população.
O primeiro parágrafo, sobre a Espanha e os jovens “indignados”, remete imediatamente, agora, ao belo livro de Luiz Felipe Pondé, “A Era do Ressentimento”: “Não será a coragem, a disciplina, o medo, o desespero existencial que farão a história das mentalidades de nossa era, mas o sentimento de que merecemos mais que temos” (pag. 41).
Nesta época em que já se nasce em uma sociedade que assegura - independente das condições reais concretas – centenas de direitos e benesses, o cidadão perde totalmente a noção da realidade da vida, como ela era até poucos anos atrás.
Os mestres em criar essas sociedades ilusórias, pura ficção, são os socialistas. Para eles, como a Realidade não tem o menor valor, vale brincar de criar outras realidades, outros mundos, outra natureza humana; como se isso fosse possível.
Um sujeito cordato torna-se um leão cobrador de direitos, “os meus direitos”, dirá rangendo os dentes, sem querer saber - e cheio de ressentimento – se a tal sociedade pode mesmo entregar tudo o que foi prometido por políticos absolutamente irresponsáveis.
O terceiro parágrafo, sobre a Grande Depressão, trata apenas da vida como ela é, e da qual nos esquecemos nestes tempos velozes, autocentrados e ressentidos.
sábado, 6 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
A MORTE RONDA O LEITO DE ANDRESSA URACH. Existe algum limite, ligado ao bom senso, para evitar que as pessoas prejudiquem a própria saúde em busca de aprovação social?
A imprensa informa que a modelo Andressa Urach, 27 anos, corre risco de vida por conta da aplicação de excessiva quantidade de hidrogel nas pernas e coxas, o que lhe garantiria uma aparência saudável.
Essa é uma das maiores ironias da vida contemporânea; as pessoas não conseguem mais ficar nos limites naturais do próprio corpo e parecem perseguir uma imagem de perfeição e saúde extremas que, de modo inverso, muitas vezes acaba em tragédia.
Nos últimos dois ou três anos - basta uma rápida pesquisa no Google - dezenas de notícias tratam de pessoas que ficaram muito doentes por conta de substâncias aplicadas no corpo, com finalidade estética. Algumas morreram, outras correram o forte risco de amputar membros.
Qual o sentido de tudo isso? Qual o motivo da insatisfação consigo mesmo? Por que arriscar tanto?
Títulos em concurso? Vaidade? Escravidão à própria imagem?
Nestes tempos tão visuais, em que imagens fotográficas e representações parecem valer mais que as próprias pessoas de carne e osso, surgem aos montes as tais notícias sobre abusos.
Cada um, adulto, que faça o que quiser da própria vida e do próprio corpo, mas que pense antes sobre os limites do abuso que comete contra si mesmo. Embora muitos acusem a sociedade (esse algo abstrato) pela pressão exercida sobre os indivíduos, são os indivíduos que tomam as próprias desastrosas decisões.
Vale mesmo a pena?
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Assinar:
Postagens (Atom)