O "PILOTO" REGINALDO: SEIS TROFÉUS MORTAIS |
Ah!, as noites longas do interior. As bravatas ditas
Mera ilusão. A pista não é de um
autódromo, mas uma avenida que liga o centro à periferia em Mogi das Cruzes, a
Av. Japão, já bastantes conhecida pelos rachas e atropelamentos. Mas está tudo
como sempre, sem lombadas, sem policiamento. Os pilotos de araque estão prontos
para receber adrenalina e fazer o serviço de coletores da morte.
Pouco mais de meia noite, alguém
sinaliza e os carros partem. No Monza, além do motorista mais três ou quatro
passageiros. No Palio não há informação. Pelo visto o motorista do Monza até
hoje teve muita sorte, pois tem 41 anos de idade e nem é habilitado. Isso
significa que tem rodado por aí sem ser incomodado. Isso é o que as pessoas imaginam ter acontecido.
Segundo o site R7, “A polícia já
indiciou Reginaldo por homicídio doloso e ele foi recolhido à cadeia de Mogi
das Cruzes. Logo após o atropelamento de dez pessoas, depois da uma capotagem, tos
dos quais morreram seis menores, perto de 1 hora da manhã, Reginaldo fugiu mas
foi localizado e preso; confirmou que havia ingerido bebida alcoólica.”
No carro, um Monza antigo, estavam mais quatro pessoas que confirmaram que o motorista estava fazendo um racha. Os carros estavam emparelhados quando um (Palio branco) encostou no outro. O Monza ficou desgovernado e capotou. E a morte reinou absoluta, acabando, de modo trágico com a felicidade de várias famílias.
É comum veículos trafegarem em alta velocidade na avenida em que seis jovens foram mortos por um carro que disputava um racha, no começo da madrugada de sábado (28), em Mogi das Cruzes, segundo moradores da região. Fátima, tia de três das vítimas — de 19, 16 e 13 anos —, ainda não consegue entender a tragédia.
— É muita covardia o que fizeram. Ninguém está acreditando ainda. É um pesadelo que está acontecendo ainda. Todo mundo tem que acordar para o que aconteceu. Porque essas seis vítimas... Essa avenida aqui é muito perigosa. Tem que ter lombada, alguma coisa, uma proteção aqui, porque está morrendo muita gente nessa rua.
Os jovens foram atropelados pelo carro dirigido por Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos. Ele foi preso pouco tempo depois, com sinais de embriaguez. Além de estar a 120 km/h, em uma via onde o limite de velocidade é de 50 km/h, Silva nunca teve carteira de habilitação e é analfabeto, segundo a polícia.
Fátima se disse revoltada com a versão apresentada pelo motorista.
— Ele teve a cara de pau e disse que estava bêbado com duas cervejas.
O segundo envolvido no racha foi identificado como Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos. A placa do carro dele caiu no meio da corrida, o que ajudou os investigadores a chegar até ele.
Quando foram à casa do suspeito, o advogado dele já estava lá e disse que o cliente vai se apresentar na delegacia na segunda-feira (30). Os carros de Paulo Henrique e de Reginaldo se encostaram durante a corrida. O veículo do motorista preso capotou e atingiu oito jovens que conversavam e fumavam narguilé na beira da avenida. Dois deles sobreviveram."
ENTERRADOS
No carro, um Monza antigo, estavam mais quatro pessoas que confirmaram que o motorista estava fazendo um racha. Os carros estavam emparelhados quando um (Palio branco) encostou no outro. O Monza ficou desgovernado e capotou. E a morte reinou absoluta, acabando, de modo trágico com a felicidade de várias famílias.
É comum veículos trafegarem em alta velocidade na avenida em que seis jovens foram mortos por um carro que disputava um racha, no começo da madrugada de sábado (28), em Mogi das Cruzes, segundo moradores da região. Fátima, tia de três das vítimas — de 19, 16 e 13 anos —, ainda não consegue entender a tragédia.
— É muita covardia o que fizeram. Ninguém está acreditando ainda. É um pesadelo que está acontecendo ainda. Todo mundo tem que acordar para o que aconteceu. Porque essas seis vítimas... Essa avenida aqui é muito perigosa. Tem que ter lombada, alguma coisa, uma proteção aqui, porque está morrendo muita gente nessa rua.
Os jovens foram atropelados pelo carro dirigido por Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos. Ele foi preso pouco tempo depois, com sinais de embriaguez. Além de estar a 120 km/h, em uma via onde o limite de velocidade é de 50 km/h, Silva nunca teve carteira de habilitação e é analfabeto, segundo a polícia.
Fátima se disse revoltada com a versão apresentada pelo motorista.
— Ele teve a cara de pau e disse que estava bêbado com duas cervejas.
O segundo envolvido no racha foi identificado como Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos. A placa do carro dele caiu no meio da corrida, o que ajudou os investigadores a chegar até ele.
Quando foram à casa do suspeito, o advogado dele já estava lá e disse que o cliente vai se apresentar na delegacia na segunda-feira (30). Os carros de Paulo Henrique e de Reginaldo se encostaram durante a corrida. O veículo do motorista preso capotou e atingiu oito jovens que conversavam e fumavam narguilé na beira da avenida. Dois deles sobreviveram."
ENTERRADOS
Lucas Baptista Lopes, de 13 anos, Jefferson Andrade Nunes, de 17 anos, André Francisco Duarte, de 22 anos, Herick Henrique Marques Ferreira, de 17 anos e Rebert Nascimento Silverio, de 19 anos, foram sepultados no cemitério da Saudade. Já Patrícia Fontana Riepper, de 19 anos, foi enterrada no cemitério Parque das Oliveiras.(R7)
PS.
Nesta segunda-feira, (30) o motorista do Palio, Paulo Henrique Batista, 23 anos, apresentou-se à polícia e negou que estivesse participando de um racha. Conta que estava a uns 80 km/h quando foi ultrapassado pelo Monza. O Monza capotou e matou seis pessoas e o seu velocímetro indicava estar a 120 km/h.
De qualquer forma, o limite da via Japão é de 50 km/h.
Paulo diz que o Monza trafegava muito devagar à sua frente e ele resolveu ultrapassar pela esquerda (a ultrapassagem ali é proibida). O motorista do Monza teria se irritado e começado uma perseguição. Logo após, ao tentar ultrapassar o Palio o Monza bateu na lateral esquerda do carro de Paulo e Reginaldo perdeu a direção, o carro capotou e houve os atropelamentos.
Paulo disse que não parou porque não disputava racha e não foi ele quem atropelou as pessoas. Muita gente poderia pensar diferente; que estando num racha tivesse ficado com medo de parar e ser linchado. Mas isso é uma questão para a sua consciência e para a perícia policial descobrir.
O ACIDENTE
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