De minha parte, apesar de todas as especulações, acredito que o ministro Celso de Mello, o decano do STF, manterá as condenações e não acolherá os embargos.
Por uma razão muito simples: o STF já julgou o caso e os quadrilheiros foram condenados, até com penas menores do que deveriam, devido ao tamanho do roubo. Voltar atrás é como dizer que os ministros, no julgamento, estavam loucos, distraídos, ou sem o juízo perfeito.
Os tais embargos podem ser recusados sem que o Direito o a Justiça sejam afetados; afinal, não foi esse o entendimento do ministro Joaquim Barbosa e dos outros quatro que o acompanharam?
O leitor pode dizer que os outros cinco votaram pelo acolhimento. Sim, é verdade, mas liderados por Lewandowski e Toffoli. Do meu ponto de vista, escolho o time de Barbosa.
Os mais governistas talvez escolham o segundo time. É uma escolha, mas fica parecendo que o STF é composto por desmiolados.
Uma pergunta: Se por conta de uma questão qualquer os tais embargos não existissem mais, alguém poderia dizer que os réus não tiveram o direito à defesa atendido? Com todos aqueles advogados milionários à disposição?
A decisão final do STF não teria toda validade?
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