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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

MEMÓRIA LONGA. MARCAS NO CORPO.

Neste país ainda há muita memória viva dos tempos da ditadura militar e do terrorismo.
Muitas famílias dos mortos e feridos pelos atentados terroristas.
Muita gente sofreu em decorrência da ação dos terroristas que queriam derrubar a ditadura, apenas para implantar outra ditadura, comunista.









A Lei da Anistia zerou tudo, mas os fatos aconteceram, essa é a verdade. E o sofrimento foi generalizado.
 
O deputado Fernando Gabeira foi honesto ao dizer, há algumas semanas, que ele e seus amigos queriam é derrubar a ditadura para implantar um regime comunista no Brasil. 
E ainda disse que seria correto se a senhora Dilma Rousseff falasse claramente sobre isso com o povo. Saberíamos entender.
Um país decente não pode esquecer o passado, nem deixar que um bando de mentirosos o reescreva. Tenho amigos que foram mutilados por terroristas e isso nunca será esquecido.
Se o Bruno matou pessoalmente a Eliza Samúdio? Não sei, mas está na linha de comando, segundo a polícia, não está?
Muitos pais e mães nunca puderam ser avós, como a senhora Dilma, porque seus filhos foram mortos em atentados, sem nem tentar defender-se.
Não sei nada sobre se ela pessoalmente matou, mas foi ligada aos grupos mais violentos, e isso é História, mas como ela mesma já disse, em muitas entrevistas, apenas trabalhou em bastidores, planejou, administrou ações.
O Brasil deveria honrar todas as vítimas daquele tempo e acrescentar um memorial para as vítimas do terrorismo também. Muitos pais e mães estão vivos e poderiam falar a respeito. A história de quase todos os perseguidos já sabemos. As suas vítimas nunca são suficientemente lembradas.O que não dá é fingir que nada aconteceu. 
Essa é a verdade. Existem estatutos de vários movimentos e cópias do Manual de Guerrilha Urbana de Carlos Marighella  para provar isso tudo. E muitos depoimentos oficiais. Especialmente para justificar as pensões e indenizações oferecidas pelo Estado aos que foram torturados ou perseguidos pela ditadura militar. Embora possamos justificar a indenização a um torturado que estava sob a guarda do Estado, muitos casos de indenizações parecem ao homem comum um absurdo. 
Isso aconteceu na União Soviética e o nome de Jango era Kerenski.
Todos os terroristas da época detestavam a democracia, chamada por eles, com nojo, de burguesa. 
Todos eram marxistas revolucionários e queriam implantar a ditadura no Brasil, desde muito antes de Jango ser derrubado.
Jango era alimentado pelos comunas que queriam criar a zona geral e dar o golpe.
Os militares chegaram primeiro.

Um comentário:

  1. Só uma sugestão: Você poderia escrever uma série de artigos (todos bem documentados) que fizessem o levantamento histórico dessa breve ascensão socialista. Comentando os vários fatores que levaram a América Latina a aderir ao esquerdismo. Por exemplo: a situação em Cuba, antes da revolução, que todos dizem que era catástrofica (e era mesmo) não era muito diferente dos outros países latinos. Castro não era socialista e até tentou um acordo com os americanos. Seria bom ter uma fonte online que tratasse desses assuntos. Acredito que uma série de artigos seria muito útil à pesquisa.

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