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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

RIBEIRÃO PRETO. O MENINO JOAQUIM PONTE MARQUES, 3 ANOS, PASSARÁ O NATAL NO CÉU, MAS QUEM O ASSASSINOU AINDA NÃO FOI ENCONTRADO. Seu padrasto Guilherme Longo está preso, preventivamente, e nega qualquer ligação com a morte; sua mãe, Natália Ponte foi solta, mas ainda é investigada. Que a culpa não caia sobre o garoto!

 
JOAQUIM, 3 ANOS





O tempo passa, e nada de um ponto final para o caso da morte do menino Joaquim, no início do mês de novembro. Logo estará completado o segundo mês de sua morte, e a polícia ainda não sabe, com certeza, o que aconteceu. 

Pelo modo como tanto a mãe como o padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, parecem querer empurrar de um lado para o outro a responsabilidade pelo desaparecimento do pobre garoto, acho que logo o menino será apontado como culpado pela própria morte.

Antes de a polícia haver sido comunicada de que um pescador encontrou o corpo de Joaquim no Rio Pardo,  perto de Barretos, 120 quilômetros longe de sua casa, em Ribeirão Preto, tanto o padrasto como a mãe só tinham declarações de como era maravilhosa a harmonia familiar e de como era grande o amor de ambos pelo menino.

Uma vez surgido o cadáver, ambas as partes parecem querer descarregar sobre a outra toda a culpa pelo desaparecimento e morte, trágica, de Joaquim.

Como nenhum dos dois assume qualquer falha ou culpa, fica parecendo adequado fazer o mundo imaginar que uma criança de 3 anos de idade pudesse fugir de uma casa fechada, no meio da madrugada.

A outra hipótese, descartada pela polícia, é a de que Joaquim tenha sido levado de casa por um terceiro.

Passada a fase inicial do choque pelo “suposto” desaparecimento do menino, Natália Mingoni Ponte (a mãe) e Guilherme Longo (o padrasto) parecem querer comprometer um ao outro, a fim de livrar-se de qualquer responsabilidade pela morte de Joaquim.

INSULINA DE MAIS?

A polícia suspeita de que o menino morreu por uma overdose de insulina. Isso poderia ter acontecido de modo acidental, ou intencional. A ser apurado.

Ainda não saíram os laudos que, definitivamente, indiquem que Joaquim não morreu de outro modo; por exemplo, esganadura. Pode ter sido uma morte acidental, com ocultação de cadáver, mas pode ter sido uma morte planejada.

Por quem? Essa é a questão.

NATÁLIA MINGONI PONTE, A MÃE

Natália, após haver visto o corpo desfigurado da criança, no necrotério, passou a dizer que Guilherme era violento, tinha ciúmes do menino e que já a havia agredido durante a gravidez (de outra criança, ora com quatro meses) e ameaçado, depois, jogar essa criança na parede.

Guilherme nega, embora saiba-se que, de fato, tentara o suicídio com um remédio sonífero no dia 3 de novembro, domingo. Também teria injetado insulina na veia, não se sabe se para matar-se.

Em suma, Guilherme, mesmo gostando de Joaquim, deveria ter um comportamento meio desequilibrado devido à sua necessidade de consumir cocaína. O que aconteceu na madrugada de cinco de outubro ninguém sabe, exatamente, apenas os que estavam na casa.

Joaquim estava na casa, mas está morto. 

Natália estava na casa, mas diz que estava dormindo e não ouviu nada estranho, só percebendo, pela manhã o sumiço do garoto. 

GUILHERME LONGO, O PADRASTO


Guilherme também estava na casa, mas não viu nada. Diz que saiu para comprar cocaína e que o garoto dormia quando voltou.

Talvez Joaquim tenha aproveitado o sono dos dois e, cansado das discussões dentro de casa, resolveu passear pelo jardim, em plena madrugada escura. 

Não satisfeito, pulou a grade com pontas de metal, sem machucar-se e sem fazer barulho e foi passear a mais de 200 metros de casa, num local escuro e assustador, por onde passa o córrego Tanquinho.

O resto da história nos conhecemos.

Espero que a Polícia esclareça logo esse caso, para a culpa não cair, mais uma vez, sobre uma vítima inocente.

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