Reprodução de O Globo |
Diante dos atrasos continuados e da zona total em que andam as obras para a Copa de 2014, o presidente da entidade disse que está na hora do Brasil “fazer mais e falar menos”.
Bingo! Blatter fez uma breve visita ao País e aprendeu muito rápido sobre o espírito nacional.
Ele veio recentemente para jogar água fria na quentura provocada pela declaração dada por Jérôme Valcke sobre que o pais precisava se dar um chute no próprio traseiro.
A ignorância nacional, que parece só entender um pouquinho, e muito mal, o inglês, ficou indignada com o que disse Valcke. O ditado significa, em miúdos, que alguém precisa tirar a bunda da cadeira (dar-se um chute no próprio traseiro). O dirigente da FIFA não disse que alguém precisava chutar o traseiro do Brasil.
E, no fim das contas, acho mesmo é que alguém precisava dar um chute de fato, ou que o Brasil se dê o tal chute, mas que se mexa, pois palavras vazias não constroem nada.
O Brasil é o pais do atraso: PAC atrasado; trem bala atrasado; estádios atrasados, aeroportos atrasados; obras viárias atrasadas; vagas hoteleiras atrasadas. Por que, então, reclamar de Valcke? Ele por acaso estaria errado?
Além do mais, Blatter deixou claro que será com Valcke que teremos que nos entender.
Segundo a imprensa divulgou hoje, Valcke voltará ao Brasil em maio, contrariando a posição do governo brasileiro de tentar afastá-lo da Copa do Mundo. O governo ficou nervosinho após o dirigente falar que o Brasil merecia um "chute no traseiro" para acordar e começar a trabalhar, pensando no Mundial de 2014.
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