Tenho, e os li com extrema atenção, os dois livros escritos
pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra sobre os tempos da ditadura; tanto “Rompendo
o Silêncio” (1987), como “A Verdade Sufocada – A história que a esquerda não
quer que o Brasil conheça.” (na sexta edição).
Recomendo a leitura das obras do
coronel Ustra; ela joga imensa luz sobre as trevas nas quais a esquerda quer
manter a verdade sobre a lenda da luta armada.
Sim, já li o suficiente sobre o assunto, além de que tenho
mais de 60 anos e, portanto, tenho a experiência de haver vivido na época dos
fatos.
Há muitos anos formo uma biblioteca - com obras de autores de diferentes
naturezas, inclusive muitos marxistas - sobre
os tempos da ditadura, as guerrilhas, e as fabulações dos terroristas que,
agora, querem nos enganar dizendo que lutavam contra os militares pela volta da
democracia.
Não, os terroristas lutavam pela implantação de uma ditadura
comunista, assim como agora, nos países árabes, a luta contra ditadores se faz,
principalmente, por rebeldes que querem, apenas, implantar uma
ditadura religiosa, aos moldes da iraniana.
Basta observar o que ocorre no Egito, na Líbia, e em outros países libertados de seus antigos ditadores.
Basta observar o que ocorre no Egito, na Líbia, e em outros países libertados de seus antigos ditadores.
Sim, tivemos um período ditatorial, mas Jango foi derrubado
porque já estava tudo preparado para um golpe da esquerda comunista, que faria
de Jango o nosso Kerenski.
O uso de armas pela esquerda no Brasil, para tentar derrubar
o governo, não começou após o golpe (ou contra-golpe?) de 1964. Começou muito
antes. Leiam o livro "Camaradas" de William Waack, por exemplo, sobre Prestes. Ou o livro de Francisco Julião sobre as ligas camponesas (antecessoras de grupos como o MST.)
Basta pesquisar e ser intelectualmente honesto para que a
verdade dos fatos seja aceita sem máscara.
Hoje, ao ler algumas matérias sobre o depoimento do Coronel Ustra, fiquei um tanto intrigado com a maior parte dos títulos que li. Quase todos diziam que Ustra depôs e que ele disse que Dilma foi terrorista.
Ela foi mesmo, conforme faz parte da história do Brasil. Não se sabe, exatamente, o que ela fez (ela sabe, com certeza absoluta); mas fica a impressão de que a imprensa, numa certa covardia, fica esperando que tais temas ou revelações saiam da boca de pessoas de coragem como o Coronel Ustra.
Dilma não foi terrorista porque Ustra disse, ela mesma já o disse. A nossa imprensa é que acovardada, ou acomodada pelas verbas de propaganda, mostra-se sem interesse em prestar um serviço à História e aos jovens brasileiros.
Creio, mesmo, que a presidente deveria se apresentar, a primeira da fila, para depor sobre seu passado, algo assim: "fiz, achava certo, lamento os danos, etc..."
Seria ela capaz de tal gesto de grandeza e desprendimento?
Gutenberg J.
Hoje, ao ler algumas matérias sobre o depoimento do Coronel Ustra, fiquei um tanto intrigado com a maior parte dos títulos que li. Quase todos diziam que Ustra depôs e que ele disse que Dilma foi terrorista.
Ela foi mesmo, conforme faz parte da história do Brasil. Não se sabe, exatamente, o que ela fez (ela sabe, com certeza absoluta); mas fica a impressão de que a imprensa, numa certa covardia, fica esperando que tais temas ou revelações saiam da boca de pessoas de coragem como o Coronel Ustra.
Dilma não foi terrorista porque Ustra disse, ela mesma já o disse. A nossa imprensa é que acovardada, ou acomodada pelas verbas de propaganda, mostra-se sem interesse em prestar um serviço à História e aos jovens brasileiros.
Creio, mesmo, que a presidente deveria se apresentar, a primeira da fila, para depor sobre seu passado, algo assim: "fiz, achava certo, lamento os danos, etc..."
Seria ela capaz de tal gesto de grandeza e desprendimento?
Gutenberg J.
CORONEL USTRA - Foto Dida Sampaio :AE |
“Agi com consciência, agi com tranquilidade, nunca ocultei
cadáver, nunca cometi assassinatos, sempre agi dentro da lei e da ordem. Nunca
fui um assassino, graças a Deus, nunca fui."
(Coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, em depoimento
à Comissão Nacional da Verdade)
Ustra se referiu à presidente Dilma Rousseff ao afirmar que
não estaria falando à Comissão da Verdade se um regime comunista tivesse se
estabelecido no Brasil.
“Inclusive nas quatro
organizações terroristas que nossa atual presidenta da República, hoje está lá
na Presidência da República, ela pertenceu a quatro organizações terroristas
que tinham isso, de implantar o comunismo no Brasil. Então estávamos conscientes
de que estávamos lutando para preservar a democracia e estávamos lutando contra
o comunismo. [...] Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, hoje eu
não estaria aqui porque eu já teria ido para o 'paredon'. Hoje não existiria
democracia nesse país. O senhores estariam em um regime comunista tipo de Fidel Castro [ex-presidente de Cuba]”,
completou Ustra.
Nos anos 1960, a
presidente Dilma Rousseff integrou as organizações clandestinas Política
Operária (Polop), Comando de Libertação Nacional (Colina) e Vanguarda Armada
Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), dedicadas a combater a ditadura
militar.
Condenada por "subversão", ela passou três anos presa no
presídio Tiradentes, em São
Paulo (entre 1970 e 1972).
No final dos anos 1970, no Rio
Grande do Sul, ajudou a fundar o PDT, de Leonel Brizola. Em 1990, filiou-se ao
PT.
10/05/13 - Cel Ustra na CNV
O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que
comandou o DOI-Codi-SP entre 1970 e 1974, presta depoimento à Comissão Nacional
da Verdade
Gustavo Gantois
Direto de Brasília
.
O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra,
comandante do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de
Defesa Interna do 2º Exército em
São Paulo (DOI-Codi/SP) entre 1970 e 1974, afirmou nesta
sexta-feira em depoimento à Comissão Nacional da Verdade que a presidente Dilma
Rousseff participou de organizações terroristas que tinham como objetivo
implantar o comunismo no Brasil.
Conheça a história de desaparecidos da ditadura
“Todas as organizações terroristas, em todos os seus estatutos,
tinham claramente que o objetivo final era a implantação de uma ditadura do
proletariado, o comunismo. Derrubar os militares e implantar o comunismo. Isso
consta de todas as organizações. Inclusive nas quatro organizações terroristas
que nossa presidenta da República participou. Ela participou de quatro
organizações terroristas que tinham isso, de implantar o comunismo”, disse
Ustra.
O ex-chefe do serviço de repressão da ditadura em São Paulo chegou à
Comissão Nacional da Verdade com um habeas corpus que lhe garantia o direito de
permanecer em silêncio.
No entanto, Ustra, visivelmente irritado, rebateu as
acusações de queria conhecimento das mortes que ocorreram no DOI-Codi durante
seu comando e defendeu que o Exército lutou pela democracia.
“Estávamos lutando pela democracia e estávamos lutando
contra o comunismo. Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, eu não
estaria aqui porque eu já teria ido para o 'paredón'. Os senhores teriam um
regime comunista, um regime como o de Fidel Castro (ex-presidente de Cuba)”,
afirmou.
Sustentando a versão oficial apresentada pelo Exército,
Ustra disse que toda a verdade já foi apresentada em seu livro, no qual detalha
como eram feitas as prisões, os inquéritos e operações de combate aos
militantes dos movimentos revolucionários. O coronel afirmou que foi um militar
exemplar e que nunca assassinou ou torturou ninguém e que apenas cumpria
ordens.
“O meu depoimento está ali (no livro). Agi com consciência,
agi com tranquilidade, nunca ocultei cadáver, nunca cometi assassinatos, sempre
agi dentro da lei e da ordem. Quem deveria estar sentado aqui é o Exército
brasileiro, não eu. Nunca fui um assassino, graças a Deus nunca fui”, rebateu o
coronel diante de questionamentos feitos por um dos integrantes da comissão, o
ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles.
Fonteles confrontou Ustra com um documento secreto que seria
uma espécie de relatório de atividades do DOI-Codi feito pelo então Serviço
Nacional de Informações (SNI) durante seu comando. As estatísticas citadas por
Fonteles dão conta que pelo menos 50 pessoas teriam morrido nos porões do
DOI-Codi entre outubro e dezembro de 1973, quando Ustra comandava o serviço de
repressão política.
“Se o Exército omitisse o número de mortos, as machetes seriam
“o Exército esconde número de mortos”. Esses números foram divulgados pela
imprensa em 2004. No meu comando, ninguém foi morto lá dentro do DOI. Eles
foram mortos pelo DOI em
combate. A mentira me revolta. Dentro do DOI não houve
nenhuma morte. Foram mortos de arma na mão na rua”, rebateu Ustra.
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