Até
hoje as vítimas dos atos de terrorismo cometidos por aqueles que dizem que
apenas faziam a tal “luta armada” foram absolutamente esquecidos pelo Estado
Brasileiro, que paga indenizações milionárias a gente, até, que nunca foi
torturada, mas que matou inocentes de forma cruel e vil, em atos terroristas.
Você
tem algum parente que foi morto em algum atentado terrorista?
Você
conhece alguém que perdeu o pai, a mãe, um irmão, irmã, filho, filha, sobrinho
em algum atentado terrorista nos anos 60 e 70? Já parou para pensar sobre isso?
Sabe
o que é um atentado terrorista? É a geração do caos. Um terrorista age sem
qualquer afetividade pelo próximo. É um monstro perverso. Em nome de uma luta,
de uma meta política, ele sente-se poderoso para deixar uma bomba em um local
qualquer.
Uma
bomba terrorista, quase sempre que explode, atinge inocentes. Crianças que
passam, idosos, mães de família, trabalhadores. É isso mesmo que pretende um
terrorista, o medo geral, o pânico, a instabilidade.
Se
um atentado terrorista mata e despedaça pessoas, então um terrorista fica feliz.
Assim
como torturar um preso é um ato desprezível, explodir um inocente desconhecido,
para conseguir desestabilizar um governo, ou gerar o caos social, é mais
desprezível ainda.
O
que justifica explodir um ônibus cheio de crianças de cinco ou seis anos?
O
que justifica enfiar um carro-bomba em uma igreja cheia de fiéis que estão
rezando?
O
que justifica matar um jovem de 18 anos na porta de um quartel, que cumpre seu
serviço militar obrigatório e não entende nada de política?
O
que justifica matar um coitado na rua para tomar seu veículo para praticar
atentados terroristas?
O
que justifica despedaçar alguém que passa a caminho do futuro e,
repentinamente, encontra a morte, transformando-se em mil pedaços de carne
queimada?
Os
terroristas e torturados nos chamados porões da ditadura são capazes de chorar
quando lembram das torpezas que sofreram, mas nunca qualquer terrorista mostra
um mínimo resquício de humanidade, senso de culpa ou diz: “errei, matei e não
devia ter matado, atribuo meus erros à minha pouca idade, a ilusões, etc...”. Tenho
mais de 60 anos de idade, sou testemunha daquele tempo e nunca tive a oportunidade
de ler um simples pedido de desculpas por qualquer ex-terrorista.
Não,
ainda hoje alguns são capazes de falar de como praticaram seus atentados com
orgulho, com frieza, sem demonstrar piedade ou compaixão pelas suas vitimas
inocentes. Há vídeos no Youtube que provam isso. Há gente que gravou
depoimentos nojentos para uma novela recente sobre o tempo da ditadura, uma
grande mentira ficcional sobre aquele tempo, que explicou como era matar alguém.
Uma verdadeira perversão, como se o outro fosse um inseto desprezível que pode
ser pisa para morrer.
Esses
mereceram grandes indenizações e gordas pensões pagas pelos contribuintes.
As
vitimas do terrorismo, por suas vez, jazem esquecidas, quase tendo que pedir
desculpas aos seus assassinos por servirem de lembrete de que o Mal existe, e
ele se chama Terror.
Gutenberg J.
Este documentário "Reparação", da Terra Nova Filmes, é um dos mais importantes já produzidos no Brasil, porque se propõe a mostrar como funciona a mentalidade de esquerda. Todos os atos mais cruéis e inomináveis produzidos por terroristas acabam jogados para debaixo do tapete, como se fosse acidentes de percurso, enquanto os males e o sofrimento de seus militantes são transformados em única verdade.
Reparação mostra o drama de Orlando Lovecchio, de Santos, SP, que perdeu uma perna em uma explosão terrorista. Um ato terrorista é sempre um ato de ódio ao humano. Todo ato terrorista é perverso por natureza, pois é dirigido a ninguém ou a qualquer um, tanto faz; o desejo do terrorista é criar o dano de preferência pela morte do outro, sem justificativa mesmo, por causa disso é terror, para assombrar as pessoas e desmoralizar o Estado e as forças de segurança.
Lovecchio deveria ser ouvido pela Comissão da Verdade. Mas não será, tenho quase absoluta certeza disso. Se for, um dia, seria a suprema surpresa, confesso. Essa gente jamais assumirá que matou, que explodiu, que feriu, que fez centenas de famílias sofrerem, da forma mais hedionda, porque, no fundo, ainda acreditam que as coisas não terminaram.
Nunca ouvirão suas vítimas e nem falarão sobre elas, porque ainda estão em guerra, agora com a Democracia, admitam isso ou não. (GJ)
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