Pesquisar este blog

segunda-feira, 13 de maio de 2013

ABORTO: ABISMO ATRAI ABISMO. Ou, a macabra clínica do Doutor Morte, Kermit Gosnell. No escritório uma coleção de centenas de mãozinhas e pezinhos de bebês em formol servia de decoração.


 ABISMO ATRAI ABISMO 

Carlos Ramalhete
13 Maio 2013


A vida humana tem valor infinito. Cada ser humano carrega, em si, a humanidade inteira. À medida que o tempo passa, contudo, vamos perdendo potencialidades; quem poderia tornar-se campeão de ginástica olímpica aos 3 anos de idade não tem mais essa possibilidade aos 30.

Cada criança carrega em si mesma a potencialidade de toda a espécie humana. Ela pode vir a ser um gênio, um artista, um santo, um rei. É um pouco por isso que nos percebemos incapazes de ver um bebê sem sorrir, de ouvir uma risada de criança sem nos alegrarmos com ela.

O mesmo vale com sinal trocado: nada é mais entristecedor que a morte de uma criança. É por isso que os ativistas pró-aborto procuram esconder a realidade do que pregam; é por isso que antipatizam tanto com o ultrassom, que permite ver o bebê ainda no ventre da mãe.

(Baby Boy B, with slit neck, discovered by police at the abortion office of Dr. Kermit Gosnell, the Women's Medical Society in West Philadelphia, Pa. (Photo: Grand Jury Report.)

CRIANÇA MORTA COM CORTE NO PESCOÇO, NA CLÍNICA DO DOUTOR  GOSNELL

Os aborteiros, contudo, convivem cotidianamente com a realidade do morticínio de inocentes, e logo perdem o pejo.

Nos EUA, onde o aborto é permitido por lei, está sendo julgado por infanticídio e pela morte de uma paciente o Dr. Kermit Gosnell, especializado em abortos tardios, de bebês de 7, 8 ou 9 meses.

Bebês prontos para nascer e mamar, ir para casa e passear de carrinho. 

A SOMBRIA FACE DA MORTE
(Abortionist Joked: 'This Baby Is Big Enough to Walk Around With Me or Walk Me to the Bus Stop') (O abortista brincou: "esta criança é grande o suficiente para andar por aí comigo ou ir comigo ao ponto de ônibus)

Para poupar tempo e veneno, o Dr. Kermit desenvolveu um método diferente. Em vez de injetar veneno no coração da criança e depois tirar o cadáver da barriga da mãe aos pedaços, como seria o procedimento padrão, ele preferia induzir o parto e cortar, com uma tesoura, a coluna da criança, deixando-a para morrer numa bandeja.

Como eram muitos os “pacientes”, era uma verdadeira linha de montagem da morte; alguns bebês chegavam a ficar chorando dez ou vinte minutos antes da tesourada mortal.

No escritório dele, uma coleção de centenas de mãozinhas e pezinhos de bebês em formol servia de decoração. Cadáveres de nenéns jaziam na geladeira com a comida dos funcionários, e entupiam os vasos sanitários.

É, como o Gulag e Auschwitz, uma antevisão do inferno.

Mas é apenas a consequência natural da perda de sensibilidade que fatalmente acomete quem se dedica à morte como ofício. Matar alguém é morrer um pouco; é matar um pouco da própria alma.

Todo carrasco se torna um monstro, e um carrasco de crianças é tão mais monstruoso quanto maiores são as potencialidades que corta pela raiz, como uma tesoura corta o pescoço de um bebê.

Parece bonito falar de “escolha” e de “direitos reprodutivos”, escondendo-se a realidade da morte. Quando ela chega, contudo, cessam os eufemismos. Abismo atrai abismo.

Carlos Ramalhete é professor.

Publicado no jornal Gazeta do Povo.

TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:

IMAGEM DO DOUTOR KERMIT GOSNELL:


Um comentário:

  1. Que horror!!! Até onde chegam as pessoas ditas humanas??? até onde????
    Bandido...

    ResponderExcluir