Carlos Ramalhete
13 Maio 2013
A vida humana tem valor infinito.
Cada ser humano carrega, em si, a humanidade inteira. À medida que o tempo
passa, contudo, vamos perdendo potencialidades; quem poderia tornar-se campeão
de ginástica olímpica aos 3 anos de idade não tem mais essa possibilidade aos
30.
Cada criança carrega em si mesma a potencialidade de toda a espécie humana.
Ela pode vir a ser um gênio, um artista, um santo, um rei. É um pouco por isso
que nos percebemos incapazes de ver um bebê sem sorrir, de ouvir uma risada de
criança sem nos alegrarmos com ela.
O mesmo vale com sinal trocado:
nada é mais entristecedor que a morte de uma criança. É por isso que os
ativistas pró-aborto procuram esconder a realidade do que pregam; é por isso
que antipatizam tanto com o ultrassom, que permite ver o bebê ainda no ventre
da mãe.
Os aborteiros, contudo, convivem
cotidianamente com a realidade do morticínio de inocentes, e logo perdem o
pejo.
Nos EUA, onde o aborto é permitido por lei, está sendo julgado por
infanticídio e pela morte de uma paciente o Dr. Kermit Gosnell, especializado
em abortos tardios, de bebês de 7, 8 ou 9 meses.
Bebês prontos para nascer e
mamar, ir para casa e passear de carrinho.
A SOMBRIA FACE DA MORTE |
(Abortionist Joked:
'This Baby Is Big Enough to Walk Around With Me or Walk Me to the Bus Stop') (O abortista brincou: "esta criança é grande o suficiente para andar por aí comigo ou ir comigo ao ponto de ônibus)
Para poupar tempo e veneno, o Dr.
Kermit desenvolveu um método diferente. Em vez de injetar veneno no coração da
criança e depois tirar o cadáver da barriga da mãe aos pedaços, como seria o
procedimento padrão, ele preferia induzir o parto e cortar, com uma tesoura, a
coluna da criança, deixando-a para morrer numa bandeja.
Como eram muitos os
“pacientes”, era uma verdadeira linha de montagem da morte; alguns bebês
chegavam a ficar chorando dez ou vinte minutos antes da tesourada mortal.
No escritório dele, uma coleção
de centenas de mãozinhas e pezinhos de bebês em formol servia de decoração.
Cadáveres de nenéns jaziam na geladeira com a comida dos funcionários, e
entupiam os vasos sanitários.
É, como o Gulag e Auschwitz, uma
antevisão do inferno.
Mas é apenas a consequência natural da perda de
sensibilidade que fatalmente acomete quem se dedica à morte como ofício. Matar
alguém é morrer um pouco; é matar um pouco da própria alma.
Todo carrasco se
torna um monstro, e um carrasco de crianças é tão mais monstruoso quanto
maiores são as potencialidades que corta pela raiz, como uma tesoura corta o
pescoço de um bebê.
Parece bonito falar de “escolha”
e de “direitos reprodutivos”, escondendo-se a realidade da morte. Quando ela
chega, contudo, cessam os eufemismos. Abismo atrai abismo.
Carlos Ramalhete é professor.
Publicado no jornal Gazeta do Povo.
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:
IMAGEM DO DOUTOR KERMIT GOSNELL:
http://www.firstthings.com/blogs/firstthoughts/2013/05/13/kermit-gosnell-will-die-of-natural-causes/
Que horror!!! Até onde chegam as pessoas ditas humanas??? até onde????
ResponderExcluirBandido...