Palestinos colocam bandeira nazista sobre mesquita perto de
Hebrom
Rachel Avraham
25 Maio 2013
Residentes judeus da Judeia e Samaria
ficaram chocados ao verem uma bandeira nazista tremulando sobre uma mesquita na
vila palestina de Beit Omar perto de Hebrom na segunda-feira. A bandeira estava
visível para milhares de cidadãos israelenses que passavam pela mesquita a
caminho de Hebrom para trabalhar.
Uri Arnon, que viu a bandeira, disse à Agência Noticiosa
Tazpit: “Senti como se eu estivesse voltando 75 anos atrás, perdendo nosso
controle da terra. Os árabes não mais sentem necessidade de esconderem suas
tendências assassinas, anunciando em voz alta que eles desejam nos destruir.”
Aryeh Savir da Agência Noticiosa Tazpit noticiou: “A
resposta mais recente da Secretaria de Coordenação de Atividades Governamentais
nos Territórios (SCAGT) das Forças de Defesa de Israel é que eles estão
esperando que os membros da empresa palestina de eletricidade entrem e removam
a bandeira, pois ela está tremulando nos fios de eletricidade.”
Independente se a bandeira permanecerá ali ou não, o fato de
que uma bandeira nazista foi colocada sobre uma mesquita palestina é um
lembrete sinistro de como certos nacionalistas palestinos têm demonstrado apoio
manifesto ao nazismo, assim revelando mais uma vez que eles não têm nenhuma
intenção de coexistir pacificamente com Israel.
Aliás, a Fundação Walid Shoebat, que é dirigida por um
palestino chamado Walid Shoebat (que no passado foi um terrorista da OLP, mas
em recentes anos se tornou defensor de Israel), afirma que tais ações
palestinas não deveriam surpreender nenhum de nós.
Ele diz que o fato de que uma bandeira nazista esteja
tremulando sobre uma mesquita palestina “deveria ser de conhecimento público,
mas é continuamente ignorado — os fundamentalistas islâmicos e os nazistas têm
a mesma mente. Que uma bandeira nazista tremulando numa vila palestina perto de
uma mesquita deveria realmente ser menos chocante do que o fato de que tantos
estão chocados com ela.”
O grande mufti da Palestina e Hitler
Na década de 1930 o líder islâmico (grande mufti) Haj Amin
Al Husseini, que estava diretamente envolvido nos tumultos de 1929 que
destruíram a antiga comunidade judaica de Hebrom, desenvolveu uma aliança muito
íntima com a Alemanha nazista. O grande mufti e seus seguidores gostavam tanto
de Hitler que eles até adotaram as saudações nazistas, agitavam retratos de
Hitler nos comícios e colocavam suásticas em seus materiais escritos, enquanto
os nazistas retribuíam dando bolsas de estudos para estudantes árabes,
contratando árabes em firmas alemães e convidando líderes árabes para comícios
nazistas numa época em que os judeus que haviam vivido dentro da Alemanha a
vida inteira eram proibidos de ter tais oportunidade.
Aliás, o mufti estava na folha de pagamento dos nazistas
como um agente e propagandista, e os nazistas estavam ativamente envolvidos na
formação de ligações com os meios de comunicação árabes, cujo legado anti-judeu
que começou por volta da época do Holocausto dura até os dias de hoje. O grande
mufti estava por trás da Grande Revolta Árabe de 1936-1939 e das inúmeras
operações terroristas árabes mirando os judeus de Israel; ele estava envolvido
com o massacre Farhud de membros da comunidade judaica de Bagdá em 1941; ele
incentivou ativamente os governos europeus a transportarem os judeus para
campos de concentração e não permitirem que os judeus deixassem a Europa; e ele
estava envolvido no treinamento de forças militares bósnias pró-nazistas, que
cometeram incontáveis atrocidades. Ele também contrabandeava saques nazistas
para os países árabes.
Ligações atuais
De acordo com o Observatório da Mídia Palestina: “Na
sociedade palestina, o nome Hitler não carrega o estigma que carrega no
Ocidente. Tanto as revistas do Hamas quanto os jornais do Fatah, da Palestina,
escrevem favoravelmente acerca de Hitler. Para alguns palestinos, o homem e seu
nome são dignos de admiração. Embora possa provocar surpresa para observadores
ocidentais ver fontes palestinas oficiais apresentando Hitler como um herói, é
importante notar que a repulsa a Hitler que é comum no Ocidente não recebe a
mesma reação na sociedade palestina. Há até palestinos cujo primeiro nome é Hitler.”
Por exemplo, um artigo em Al Hayat Al Jadida
escrito não muito tempo atrás por Hassan Ouda Abu Zaher declarou: “Se Hitler
tivesse vencido, o nazismo seria uma honra e as pessoas estariam competindo
para se tornar membros dele. Ele não seria uma desonra punível por lei.
Churchill e Roosevelt eram alcoólatras, e em sua juventude foram questionados
mais de uma vez por brigas que eles iniciaram em bares, enquanto Hitler odiava
o álcool e não era viciado a ele. Ele costumava dormir cedo e acordar cedo, e
era muito organizado. Esses fatos sofreram uma desordem também, e Satanás
recebeu asas de anjos.”
De fato, tremular uma bandeira nazista sobre uma mesquita
palestina representa meramente a manifestação mais recente do descarado apoio
do movimento nacional palestino em favor da ideologia nazista.
Da revista Charisma: Palestinians Wave Nazi Flag Over Mosque
Near Hebron
Tradução: Julio Severo
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA
FONTE EM INGLÊS
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