RADICALISMO NO SUDÃO |
Enquanto a religião leva alguns a executarem atos de violência contra terceiros nas ruas, prometendo matar infiéis, como fazem agora milhões de islâmicos, insuflados por lideranças radicais, por conta do filme “Innocence of Muslims”, outros preferem brigar contra a tecnologia.
O rabino Chaim Kanievsky, um dos mais veneráveis e influentes líderes religiosos de Israel, desencadeou uma guerra aos smartphones (iPhones). Exorta aos fiéis a que destruam os aparelhos, uma vez que permitem o acesso à Internet, promovendo verdadeiro “holocausto espiritual”.
Uma excelente vacina contra as tentações é uma boa educação. Mas a pressão da tecnologia de comunicação, cada vez mais acessível, leva os lideres mais conservadores ao limite da preocupação. Viver isolado em territórios protegidos de influências perniciosas não é fácil.
RABINO KANIEVSKY |
Nos Estados Unidos, por exemplo, vivem cerca de 200 mil amishs (cristãos anabatistas surgidos no século XVI).
Estão concentrados em grandes comunidades na zona rural da Pensilvânia, e afastam-se, o mais que podem, de tudo o que remete à idéia da modernidade, especialmente os aparelhos elétricos.
Como as crianças e jovens são educados nas comunidades, conseguem manter seus valores ao longo do tempo.
Da mesma forma agem os Menonitas, outra variante cristã tradicionalista. Também não querem saber dos confortos e tentações da modernidade. Não combatem o mundo à sua volta. Apenas mantém-se isolados, embora produzam produtos agrícolas e façam negócios com o mundo exterior.
Os hippies, que surgiram nos anos 60 e 70, também preferiam criar suas comunidades no interior americano, evitando abrir guerra com o resto do mundo.
FAMÍLIA MENONITA |
Outros grupos, todavia, não conseguem conviver em com quem pensa e tem valores diferentes, e nem aceitam qualquer crítica, tomada como ofensa.
O curioso, no caso dos paises árabes-islâmicos, ou apenas islâmicos, é que os seus dirigentes gostam de andar de automóveis, aviões, ouvem rádio, assistem à TV, têm sistemas de internet, mas querem evitar a contaminação do exterior pelos produtos culturais.
Países governados por teocracias, ou com regimes totalitários como Cuba e Coréia do Norte, por exemplo, sempre querem controlar tudo, isolando suas populações. Restringem o acesso à Internet, ou criam intranets, proíbem o Google ou o YouTube. O Irã caçou implacavelmente antenas parabólicas. Estamos falando do Século XXI.
TRANSPORTE AMISH |
Não percebem que, ao adquirir e usar produtos da tecnologia moderna já adquiriram, junto, todas as demais implicações.
Em algum momento suas populações vão querer acesso não só a outros bens modernos, mas a conteúdos diferentes. Aí é que teremos, realmente, uma grande confusão por aquelas bandas.
Não querem contato com o Ocidente? Não se mudem para cá, ora. Não querem ver filmes diferentes? Desliguem seus aparelhos, ou vejam filmes nacionais. Não é necessário complicar as coisas e colocar fogo no mundo a cada vez que um diretor produzir um filmeco vagabundo como esse que inflama as paixões por Maomé.
HIPPIES: A TENTATIVA DE CRIAR UMA BOLHA CULTURAL |
IMAGENS
MENONITAS
AMISHS
RABINO
http://www.vosizneias.com/14731/2008/03/16/israel-rabbi-chaim-kanievsky/
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