Enquanto não libertam o jornalista francês Roméo Langlois, seqüestrado durante combates com o Exército Colombiano em 28 de abril passado, os terroristas das FARC querem ganhar tempo e utilizar isso para conseguir ganhar espaço na imprensa colombiana e internacional. Para eles, tudo é reduzido a propaganda. Langlois cobria os ataques das forças armadas a acampamentos dos terroristas e laboratórios de produção de cocaína das FARC quando foi ferido em um braço e feito prisioneiro.
Para o governo e para o povo colombiano o jornalista foi seqüestrado pelos terroristas, o que é considerado inaceitável, uma vez que as FARC recentemente comunicaram aos colombianos que não teriam mais presos seqüestrados. Os terroristas, nos últimos anos chegaram a manter mais de 600 pessoas prisioneiras em campos de presos na floresta amazônica colombiana, em diversos pontos do pais sob seu domínio. Alguns presos chegaram a ficar 12 anos mantidos em tais campos.
Aproveitando o seqüestro de Langlois, as FARC, que têm sido acuadas e derrotadas seguidamente pelas forças armadas colombianas, especialmente durante e após o governo do presidente Álvaro Uribe, perdendo vários de seus comandantes principais sentem-se acuadas e voltam a querem ditar as cartas.
A luta do povo e do governo colombiano contra os terroristas e narcotraficantes das Farc dura mais de 50 anos. Desde o início o grupo, que se dizia marxista comunista, queria derrubar o governo colombiano, fosse ele qual fosse, ditadura ou governo democrático.
O projeto das FARC sempre foi o de tomar o poder e fazer uma revolução comunista como a cubana. O mesmo caminho seguiu, nos anos 80, o Sendero Luminoso (Partido Comunista Peruano) no Perú, que produziu, com seus atentados violentíssimos, mais de 45 mil mortes em dez anos, traumatizando os peruanos profundamente.
A mesma coisa queriam no Brasil os movimentos de luta armada, entre eles os de que participou a presidente Dilma Rousseff, embora seus remanescentes se apresentem hoje aos jovens incautos, e aos brasileiros desmemoriados de sempre, como lutadores pela democracia.
Só se for uma democracia do tipo da cubana, que é o que exatamente queriam todos eles: uma DITADURA!
Pois bem, essa é a situação na Colômbia, um pais de mais de 45 milhões de habitantes, em que um grupelho de seis mil sujeitos armados e financiados por outros movimentos terroristas, e até governos da região, e com a venda de cocaína, e a extrema simpatia do Foro de São Paulo (fundado por Lula e Fidel no início dos anos 90) tenta ainda derrubar a democracia e estabelecer uma ditadura.
E, com o seqüestro de Langlois os terroristas querem aproveitar a oportunidade (como sempre são oportunistas extremos) e impor condições ao governo e ao povo da Colômbia para discutir a cobertura dos confrontos pela Imprensa.
Vejam só, terroristas que desprezam a Democracia e não ligam para o sofrimentos do povo, que matam e explodem civis em atentados odiosos e cruéis, querem ensinar como se faz cobertura isenta e imparcial!
O que as FARC querem é jornalistas domesticados, dóceis, e simpáticos às suas idéias, isto é, querem, como os esquerdistas brasileiros incomodados com a liberdade de imprensa e de expressão, que jornalistas e veículos ajam como suas assessorias de comunicação, ou agências de propaganda.
É só o que faltava.
Imagens: reproduções de El Tiempo, Colômbia:
http://www.eltiempo.com/
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