SILVIA ORTIZ |
É uma vergonha que uma cientista como Silvia Ortiz tenha que vir a público comunicar que pesquisas contra doenças que matam milhões por ano continuarão a ser feitas no Brasil. Ela deveria estar trabalhando tranquilamente nos laboratórios do Instituto Royal, em São Roque, SP, para o bem de todos.
Acontece que, como vimos, vândalos criminosos arrombaram as portas do instituto, destruíram equipamentos e instalações, destruíram anos de pesquisas importantes, e, além disso, furtaram quase 180 cães da raça Beagle usados, como em todo o mundo civilizado, nas pesquisas.
A vergonha, para todos os brasileiros, é que os vândalos se julgam heróis, os atrasados, pois embora tenham agido de modo lamentável foram tratados com honras por parte da imprensa nacional, a cada dia pior.
Provavelmente todos eles são da geração saúde e nunca deixaram de tomar vacinas ou vacinar seus filhos ou procurar o médico a qualquer espirro.
Dizem ser "protetores"dos animais, como se a maioria absoluta da população fosse diferente, como se as pessoas sentissem prazer em maltratar animais. E agem por cima das leis, como se dotados de direitos especiais.
Não passam de autoritários capazes de matar uma pessoa que se coloque no seu caminho.
Todos gostamos de animais, respeitamos os animais, mas isso não quer dizer que não possamos usar carne animal como alimento ou que nossos amigos cães, especialmente criados como cobaias, não possam nos ajudar nas pesquisas.
Gostaria que alguns dos protetores oferecessem seus filhos em sacrifício, como no antigo México, aos deuses, no caso, para que sirvam de cobaias nas pesquisas. Afinal, alguém precisa testar os remédios. Que tal?
Os tais "protetores" de animais ainda devem evoluir, passar a protetores da vida, em geral. Deveriam evitar comer plantas, verduras, legumes. Será que não sabem que vegetais são seres vivos?
Que vão viver de chupar pedregulhos, ora...
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