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quinta-feira, 2 de junho de 2011

ANTONIO PALOCCI. AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ. Ministro está novamente em baixa. Renuncia, Palocci, e aproveita a sua sorte e fortuna.

 Em 2009 o então deputado federal (PT-SP) ainda estava enrolado com a denúncia sobre  a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.  Em agosto daquele ano  o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou o processo. Talvez faltassem provas.  E Lula chegou a  sugerir que poderia ser candidato a presidente. Com a eleição de Dilma Rousseff Palocci voltou à cena como o poderoso Ministro Chefe da Casa Civil. Agora, depois das informações sobre seu astronômico e nebuloso enriquecimento, sua casa caiu.

Já há gente, dentro do próprio PT, que fala na possível troca de Palocci. Um ministro de estado não pode permitir suspeitas sobre seus negócios. É muito curioso, e chega a ser hilariante, se não fosse um péssimo sinal, ver gente do PT defendendo o enriquecimento do ministro e dizer que ele não precisa prestar contas a ninguém.


É estranho como acontece isso com um partido. Em 2002 e antes, o PT era praticamente o “dono” da Ética no Brasil. Agora, se vê, que pessoas são todas iguais. Algumas mentem mais, outras menos, algumas roubam, outras não. Algumas amam demais e matam, outras amam de menos, e matam também. É só o ser humano em ação, Não há partido dono da Ética. Não há partido ético. Partidos são abstrações. Existem pessoas que formam partidos. E Palocci é uma pessoa, e deve explicações aos brasileiros.

Para complicar um pouco, apesar do arquivamento do caso do caseiro Francenildo pelo STF , o que foi conversado com Palocci, por Lula, conforme matéria de veja de 2 de setembro de 2009 (Lula falou sobre a tendência do STF arquivar a denúncia contra Palocci. STF não arquiva. São os juízes, pessoas, que arquivam. A “tendência” foi captada por  meio de consultas ou conversas, certamente), a Caixa Econômica Federal,   conforme notícias do final de maio, informou ao STF de que o pedido sobre as informações sigilosas do caseiro haviam partido do gabinete do então ministro Palocci (2006).

Palocci deveria renunciar, já provocou desgaste demais no governo da titubeante Dilma Rousseff. A cada dia auenta o estrago e, pelo visto, apesar das boas intenções de Lula, Palocci já não tem cacife para concorrer à Presidência. Que curta a sua fortuna, avaliada em R$20 milhões, enquanto o Leão da Receita não lhe der uma mordida fatal. 

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