O SUPERPASSAPORTE DIPLOMÁTICO. Ou: as novas velhas regras.

Lulinha recebeu passaporte especial

Após as denúncias feitas pelo jornal Folha de São Paulo sobre as inusitadas concessões de passaportes especiais diplomáticos pelo Ministério das Relações Exteriores a parentes do ex-presidente Lula, incluindo uma criança de poucos meses, a dois dias do final de seu mandato, o Itamaraty resolveu mudar as regras de concessão.

Na realidade, quase nada mudou, trata-se de uma medida para prestação de contas à Opinião Pública, pois o fato, logo no início do novo governo (nem tanto, não é mesmo?) pegou muito mal, obrigando até a OAB a entrar em campo e espernear. Claro que a entidade poderia ter esperneado muito mais nos últimos 8 anos, mas seria querer demais, talvez. Quanto aos passaportes, ao menos, descobrimos que muitos politicos também obtiveram, e aos seus parentes, os tais passaportes. Com eles, além de livrarem-se das imensas filas dos aeroportos, conseguiam algo inestimável, para muitos, malas diplomáticas não são abertas.

Agora os tais passaportes especiais somente serão concedidos a quem não for diplomata de carreirta quando houver interesse nacional. Na verdade, era essa mesma a justificativa anterior, motivo pelo qual os filhos de Lula receberam o tal documento.

Os da Silva ganharam tanta notoriedade que poderiam, na visão do ministro Celso Amorim, representar o Brasil.  Sabe-se lá em que tipo de situação.