Pesquisar este blog

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O MUSEU COMUNISTA DE ERIC HOBSBAWM. Ou: os delírios de Lula contaminaram o historiador inglês.

Está repercutindo bastante, nos blogs e sites da esquerda a entrevista em que o historiador marxista inglês, Eric Hobsbawm, afirma que Lula foi o verdadeiro criador da democracia no Brasil.

Pelo visto, a fase do Collor e do Fernando Henrique Cardoso não foi para valer.

Hobsbawm, que completará 92 anos em junho,  disse ao The Guardian (reproduzido pela Folha S Paulo) que a América Latina é onde ele se sente melhor, porque na região sente que estão valendo as idéias do final do Século XIX.

Será que com isso ele não está pretendendo esquecer o Século XX, tão cruel com o comunismo? Ou melhor, em que o comunismo mostrou-se tão cruel com os indivíduos, em nome da Humanidade recriada?

- Sigo na esquerda, sem dúvida com mais interesse em Marx do que em Lênin. Porque sejamos sinceros, o socialismo soviético fracassou. Foi uma forma extrema de aplicar a lógica do socialismo, assimo como o fundamentalismo de mercado foi uma forma extrema de aplicação da lógica do liberalismo econômico. E também fracassou. A crise global que começou no ano passado é, para a economia de mercado, equivalente ao que foi a queda do Muro de Berlim em 1989. Por isso Marx segue me interessando. Como o capitalismo segue existindo, a análise marxista ainda é uma boa ferramenta para analisá-lo. Ao mesmo tempo, está claro que não só não é possível como não é desejável uma economia socialista sem mercado nem uma economia em geral sem Estado.

De fato, Hobsbawm, aclamado pela esquerda como maior historiador do mundo (na verdade, pode ser o maior marxista historiador) ainda acha que tudo o que o comunismo fez foi culpa de Lênin. Então, afirma-se marxista. Como todo bom marxista justifica o mal e diz que da próxima vez tudo será diferente.

Haja!

Hobsbawm por Geoffrey Levy (extracted from Daily Mail, march 2009)

As the dead were being mourned and flowers brought to the fresh graves of the hundreds of brave Hungarians shot and, in some cases, hanged, and as Russian tanks patrolled the dishevelled streets, this 'distinguished' historian was writing in the Communist Daily Worker: 'Whilst approving, with a heavy heart, of what is now happening in Hungary, we should also say frankly that we think the USSR should withdraw its troops from the country as soon as possible.'
His view had not changed by the time, a dozen years later, some 27 divisions, 6,300 tanks and 400,000 troops stormed into Czechoslovakia in 1968 to stamp out moves for political reform.
Years later, in 1997, Hobsbawm set down his warped view of these events in his book On History. With a level of obfuscation that, surely, assumed his readers (in 40 languages) were intellectually challenged, he wrote: 'Fragile as the communist systems turned out to be, only a limited, even minimal use of armed coercion was necessary to maintain them from 1957 until 1989.' The year 1989, of course, was when the Berlin Wall came down.

Gulags
Millions died in the gulags but Hobsbawm tries to justify the sacrifice
But for any historian, least of all one who is regularly deferred to in the pages of The Guardian newspaper quite apart from the BBC, this was mind-boggling stuff.
Just how 'minimal' were Stalin's massacres, the Soviet prison camps and secret police, its systematic intimidation and torture, its suppression of free speech, its crushing of freedom in Hungary and Czechoslovakia?
For Eric Hobsbawm, all of this was a case of 'doing what had to be done' and despite everything, he still has an almost sentimental view of the fall of communism as 'an unbelievable social and economic tragedy'.
As for his lingering nostalgia for communism, and unremitting disgust at capitalism, he blames this on spending part of his upbringing in Germany. He was born into a Jewish family in 1917 - 'the year of the shining light of October' as he puts it, when local Soviets were 'springing up spontaneously everywhere like mushrooms after the rains'.

Read more: http://www.dailymail.co.uk/debate/article-1158691/GEOFFREY-LEVY-Eric-Hobsbawm-useful-idiot-chattering-classes.html#ixzz1C5ETDY7b

Nenhum comentário:

Postar um comentário