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domingo, 5 de junho de 2011

HAVANA, CARACAS, TRÍPOLI. ERA PREFERÍVEL LONDON, PARIS, NEW YORK. Lula foi a Cuba, depois a Caracas; agora Chávez vem ao Brasil, depois vai a Cuba, depois...esqueceram do Kadafi!

Na minha infância e juventude me impressionavam as embalagens de produtos importados, de marcas estrangeiras, com as indicações "London, Paris, New York". Mas isso não acontecia apenas com simples produtos de consumo, alimentos ou cosméticos. Os livros também eram procedentes de grandes centros civilizados, as nossas melhores referências. Muitos poderão pensar, éramos apenas colônia.

Mas ao menos as referência eram boas. O mesmo aconteceu na Argentina, quado teve seu período de ouro entre 1880 e 1930, quando o peronismo afundou o País, afastando-o da Inglaterra. Os ingleses deixaram suas marcas civilizatórias na Argentina, como no Brasil. O que era inglês funcionava que era uma beleza.

Agora, ao ler notícias, vejo que nossas referências são sempre menos prestigiosas, de menor brilho, ao menos no campo da cultura e da civilização. London, Paris, New York foram trocadas por Havana, Caracas, Trípoli. Uma decadência e tanto. Trocamos civilização por ditaduras cruéis. Uma verdadeira aberração. 

O nosso ex-presidente Lula acaba de ir mais uma vez a Cuba, seu santuário, onde vai pagar promessas, talvez, e em seguida dirigiu-se a Caracas, para visitar Hugo Chávez, o bufão bolivariano que espalha confusão por onde passa.

Esta semana é Chávez que vem ao Brasil, visitar Dilma Rousseff, sua candidata preferida, como ele disse antes da eleição, para depois ir a Cuba, visitar a velha múmia que insiste em assombrar os cubanos com a sua presença. E Chávez ao informar a vinda ao Brasil disse que é preciso que Dilma vá a Havana, também. Agora que seu joelho já está recuperado, poderá ajoelhar-se para pedir a benção ao velho dono da fazenda cubana.


KADAFI, CHÁVEZ, LULA, OS TRÊS AMIGOS
MOE, SHAMP, LARRY
Foto: Jorge Silva/Reuters 

Havana deve ser uma espécie de centro da civilização, ou de peregrinação, no imaginário dessa gente, um dos lugares mais cultos e refinados do planeta, ou mais místicos. Ali, uma espécie de Meca (êpa), de Roma, de centro do império da esquerda.

O que tanto vão fazer em Cuba? Levar ou trazer boas novas? Uma ditadura cruel há 50 anos, uma imensa prisão de onde não se pode sair e nem entrar com facilidade, a não ser turistas cheios de dólares (aquela moeda maldita que eles não querem, embora vivam querendo o fim do embargo americano).

Para quê fazer comércio com o diabo? Não entendo os comunistas. Ou melhor, penso que entendo. Enquanto colocam a culpa no embargo, escondem a própria incompetência gerencial.

Agora, acho que todo mundo, Lula, Fidel, Chávez, Dilma, Morales, e mais alguns, deveriam lotar um avião bem grande e ir fazer uma visitinha ao amigo esquecido lá de Trípoli, na Líbia, Muamar Kadafi.

Agora que ele está se ferrando, sendo bombardeado por todos os lados, parece que perdeu os amiguinhos que tinha por aqui.

Que gente insensível e desleal.  

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