As Olimpíadas, exceto os malucos que gostam de provocar violência, são eventos onde se confraterniza a Paz. Nem discuto, agora, se uns paises são mais ou menos competentes para oferecer um belo espetáculo, a partir de uma boa infraestrutura.
Pelo noticiário já podemos perceber que as Olimpíadas na Inglaterra não contam,
no seu preparativo, com os escândalos, atrasos, corrupção e superfaturamentos com os quais nós, os brasileiros, brindamos tais acontecimentos.
Isto posto, é com imensa alegria que fico sabendo que, em Londres, os apatetados que gostam de colocar camisetas com estampas do argentino Che Guevara não poderão entrar nos locais de competição. O onipresente Che, com aquela bela estampa que disfarça um grande assassino, claro, tudo em nome na revolução!
Li sobre algumas restrições impostas pelos organizadores das Olimpíadas na imprensa e, embora não concorde com muitas, compreendo que um evento de tal magnitude tem um custo altíssimo e que alguém paga a conta. Assim, quem paga a conta coloca certos limites.
No caso de manifestações políticas, gostei muito da proibição de camisetas estampadas. Se algum maluco aparecesse com uma figura de Hitler, que promoveu as Olimpíadas de 1936 em Berlim, seria logo chamado de neo-nazi. Mas pessoas com figuras dos bondosos Stalin, Mao, Ho Chi Min, Fidel e Che são bem aceitas, em geral. O que é um evidente absurdo, uma vez que dirigiram regimes que promoveram verdadeiros genocídios, em números muito maiores que o horror do Holocausto.
Ficou bacana, chique mesmo, a classe média dos paises ocidentais idolatrar tais assassinos, como se o inferno que aquelas figuram criaram na Terra tivesse algo a ver com algum tipo de Paraíso.
SOVIET STORY
Ler sobre as restrições da Olimpíada na Inglaterra me fez lembrar de um documentário maravilhoso (embora realista e tristíssimo) chamado Soviet Story, dirigido pelo pesquisador letão Edvins Snore , e publicado em 2008. Após longa pesquisa nos arquivos soviéticos (pós-queda do império) e fontes históricas, Snore mostra a aproximação entre a Rússia estalinista e a Alemanha nazista e os seus planos de dominação do mundo.
Mostra também os massacres na Ucrânia, Gulags, e outros horrores soviéticos. E terminam com a questão perturbadora: Por que ao fim da guerra somente os alemães foram julgados pelas atrocidades cometidas? Por que apenas a simbologia nazista foi banida, sendo seu uso considerado criminoso em muitos paises?
Snore mostra que a União Soviética, manobrou Hitler e, quando ela mandou suas tropas atacarem a Rússia esta passou para o lado dos aliados. Ao fim da história, apresentou-se como lutadora da Liberdade, sem ter sido de fato, pois a pretensão era dividir a Europa com a Alemanha. Ao fim, isso não aconteceu bem assim, pois a Alemanha perdeu a guerra e a União Soviética dividiu a Europa com os aliados. Apenas trocou de parceiros.
Mas os parceiros aliados libertaram os paises do jugo nazista, mas permitiram que Stálin ficasse com seus despojos no leste Europeu. Desde então, garaças a manobras espertas dos comunistas russos, expor propagada nazista virou crime, e expor propaganda comunista seria a indicação de um coração sensível em busca de liberdade! Quanta mentira.
Assim, se Hitler não pode ir às Olimpíadas (acho bom), Che, Stálin, Mao e outros monstros da História não deveriam ser permitidos. Olimpíadas – embora jogos sejam disputas - não devem lembrar campos de concentração, guerra, dor, tortura, sofrimento e gulags.
Quem tiver dúvidas sobre a bondade de Che Guevara, recomendo a leitura de um livro excelente, que vem acompanhado de um outro excelente vídeo sobre o bandido argentino, com testemunho de vários de seus parceiros de Sierra Madre e outras confusões.
SEGURANÇA
Segundo as agências de notícias, "a aplicação das regras será assegurada por um sistema de segurança que conta com câmeras, aparelhos de raio-X e mais de 23 mil seguranças, incluindo soldados do exército britânico e funcionários da empresa privada G4S. Objetos e roupas que ostentam declarações políticas ou remetem a outras identificações comerciais que não a dos patrocinadores do evento estão proibidas. Dessa forma, o comitê evita que camisetas estampadas com Che Guevara ou críticas politizadas a empresas financiadoras das Olimpíadas estejam presentes na plateia".
Fracos de líquidos com mais de 100 ml e mochilas com mais de 25 litros de capacidade também estão vetadas. O porte de alimentos também sofreu restrições de modo que os espectadores não poderão trazer ao evento uma “quantidade excessiva de comida”, segundo o documento oficial.
O VERDADEIRO CHE GUEVARA
O jornalista Humberto Fontova, americano de origem cubana também lançou um livro (com o DVD anexo) sobre quem foi, realmente Che Guevara, demolidor em relação ao mito romântico do endurecer sem perder a ternura. Ficamos sabendo da violência e maldade interior do argentino, que matou, pessoalmente, muitos cubanos. No DVD há depoimentos comoventes de ex-companheiros de Sierra Maestra.
Sinópse ( do site de É realizações)
A partir de um levantamento minucioso de fatos históricos e testemunhas diretas do período revolucionário, o livro O Verdadeiro Che Guevara desmistifica a imagem de um dos ícones políticos mais controversos do século XX.
O Verdadeiro Che Guevara poderia ser facilmente enquadrado como um livro polêmico. Afinal, ele nos mostra uma face desconhecida do famoso herói revolucionário: um médico fracassado, um incompetente estrategista militar e cruel assassino.
Contudo, todas essas acusações que em um primeiro instante soam como meramente ofensivas, são evidenciadas por Fontova com um volume inédito de fatos históricos e com testemunhos de participantes diretos da Revolução Cubana, tanto de membros da revolução como de seus refugiados.
Com isso o autor vai muito além do que já foi publicado sobre Che. Grande parte das publicações sobre a vida de Ernesto Guevara foram amparadas apenas de duas fontes: uma biografia escrita por um membro do partido comunista do México e os arquivos da Revolução Cubana, que incluem os diários de Che, ambos em poder do Departamento de Propaganda de Cuba e controlados diretamente por Fidel Castro e Aída Guevara, sua viúva.
Acrescente-se a essa “revolução” na versão oficial da vida de Guevara, o estilo irônico e sagaz do autor, desnudando por completo um dos maiores ícones do século XX.
VEJA ANÚNCIO DO DOCUMENTÁRIO SOVIET STORY:
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