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| OS ARCOS QUE FLUTUAM NOS SEUS PESADELOS |
Os pesadelos de Mahmoud Ahmadinejad. Ah!, os terríveis e dolorosos pesadelos de Mahamoud Ahmadinejad. Ele os atribui, os seus intermináveis pesadelos, que o esgotam, aos hambúrgueres da McDonalds.
Algumas coisas do Ocidente atormentam Ahmadinejad, mais que os diabos dos sionistas, ou os mariners americanos, ou as minorias cristãs, ou os homossexuais iranianos, que ele diz que não existem.Mahmoud Ahmadinejad não consegue passar uma noite sem ter pesadelos com o Big-Mac, e as batatas fritas, e a Coca Cola.
Aquelas imagens que surgem e desaparecem, que o incomodam, que o fazem enlouquecer. Que o deixam sem dormir e com olheiras profundas.
E os tais arcos dourados que ficam flutuando no espaço, seguindo-o, por onde passa. Balançando como anjos ou demônios que o impedem de caminhar sossegado pelas calçadas de Tehran.
Ahmadinejad, um bom muçulmano, pragueja baixinho, quase um murmúrio, para escapar da ira de Alá, e de Maomé, o seu Profeta. Levanta da cama escorregando pelas bordas e vai correndo silencioso para a geladeria, de onde tira umas fatias de carne assada de carneiro! Não há outra coisa.
Algumas coisas do Ocidente atormentam Ahmadinejad, mais que os diabos dos sionistas, ou os mariners americanos, ou as minorias cristãs, ou os homossexuais iranianos, que ele diz que não existem.Mahmoud Ahmadinejad não consegue passar uma noite sem ter pesadelos com o Big-Mac, e as batatas fritas, e a Coca Cola.
Aquelas imagens que surgem e desaparecem, que o incomodam, que o fazem enlouquecer. Que o deixam sem dormir e com olheiras profundas.
E os tais arcos dourados que ficam flutuando no espaço, seguindo-o, por onde passa. Balançando como anjos ou demônios que o impedem de caminhar sossegado pelas calçadas de Tehran.
Ahmadinejad, um bom muçulmano, pragueja baixinho, quase um murmúrio, para escapar da ira de Alá, e de Maomé, o seu Profeta. Levanta da cama escorregando pelas bordas e vai correndo silencioso para a geladeria, de onde tira umas fatias de carne assada de carneiro! Não há outra coisa.
Tudo começou em 1994, há dezoito anos. Mahmoud Ahmadinejad nasceu em 1956, completará em 3 de agosto 56 anos de idade. Há 18 anos é atormentado pelo pesadelo do McDonalds e do Big-Mac. Quando ele nasceu, o Iran ainda era uma monarquia, sob o controle do Xá, que foi derrubado, em 1979, pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, que estava asilado na França e agitava a Pérsia com o apoio de toda a esquerda mundial.
A Pérsia, como era então chamada o Iran, estava bem ocidentalizada. As moças saiam com a cabeça descoberta, podiam estudar, namorar, andar sozinhas pelas ruas de Teerã. Sim, o regime do Xá era uma ditadura, mas que permitia muitas coisas, menos ser comunista e subversivo.
A Pérsia, como era então chamada o Iran, estava bem ocidentalizada. As moças saiam com a cabeça descoberta, podiam estudar, namorar, andar sozinhas pelas ruas de Teerã. Sim, o regime do Xá era uma ditadura, mas que permitia muitas coisas, menos ser comunista e subversivo.
A subida do fanático Khomeini ao poder inaugurou um tempo de trevas. Nada daquilo que lembrasse os costumes ocidentais. Nada de Coca Cola, de Mc Donalds, de rock-and-roll e outras coisas altamente pecaminosas. Nem saias curtas, calças justas, ou desenhos animados americanos.
Os islâmicos fanáticos só não questionam a tecnologia ocidental, os automóveis, os aviões, a TV, o cinema, os celulares, as armas, as bombas atômicas. Eles acreditam que são coisas neutras, que não carregam algo da cultura que as criou.
Os islâmicos fanáticos só não questionam a tecnologia ocidental, os automóveis, os aviões, a TV, o cinema, os celulares, as armas, as bombas atômicas. Eles acreditam que são coisas neutras, que não carregam algo da cultura que as criou.
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| QUERO UM BIG-MAC!!! |
Ahmadinejad dorme mal, muito mal, e, por isso, apresenta aquela cara amassada e sofrida, com aqueles olhinhos apertados, como um pequeno chimpanzé, igualzinho ao seu antigo arqui-inimigo americano, o detestado George Busch (o filho), que também tem os olhinhos apertados de um pequeno “chimp”, como dizem lá na América.
Muito mais que inimigos mortais, um incauto desconhecido poderia pensar que fossem irmãos gêmeos.
O marco zero do sofrimento de Ahmadinejad
Após uma discreta temporada de propaganda, o empresário iraniano escolhido representante da McDonalds no Iran, resolveu abrir, de vez, a sua loja no pais dos aiatolás.
Tempos atrás, antes do início do regime do temido Khomeini, não teria sido possível imaginar, um dia, a bela capital iraniana coalhada de lanchonetes com o famoso e onipresente M amarelo.
Tempos atrás, antes do início do regime do temido Khomeini, não teria sido possível imaginar, um dia, a bela capital iraniana coalhada de lanchonetes com o famoso e onipresente M amarelo.
Essa foi a perdição de Mahmoud Ahmadinejad. Não se sabe porquê, não há qualquer explicação oficial, nem nos mais secretos registros do Massad, o serviço secreto de Israel, uma mínima sugestão do motivo da visita de Ahmadinejad à lanchonete.
Desde então ele enlouqueceu, cedendo ao feitiço do famoso trio Big-Mac, fritas e Coca Cola. Mas ele é um fiel obediente, é levado pela revolução. Um soldado de Alá, do qual Maomé é o profeta.
E o famoso lanche é proibido no Iran. Ahmadinejad foi na abertura da lanchonete e se entupiu de hambúrgueres. No outro dia, idem. Comeu tudo o que pode. Sem falar com ninguém, como se fosse a sua última refeição. Com aqueles olhinhos miúdos e juntinhos fixos no sanduíche à sua frente. Comeu, comeu, comeu, quase estourou.
E o famoso lanche é proibido no Iran. Ahmadinejad foi na abertura da lanchonete e se entupiu de hambúrgueres. No outro dia, idem. Comeu tudo o que pode. Sem falar com ninguém, como se fosse a sua última refeição. Com aqueles olhinhos miúdos e juntinhos fixos no sanduíche à sua frente. Comeu, comeu, comeu, quase estourou.
No terceiro dia voltou, ao anoitecer, e teve uma explosão de raiva. A lanchonete havia sido, misteriosamente, fechada. Não se sabe, até agora, se foi uma manobra de Israel para viciar Mahmoud ou se os aiatolás, percebendo que ele passaria a governar um dia da lanchonete, resolveram colocá-lo na linha, ameaçando enforcar num guindaste o ousado empresário.
Desde então, por longos 18 anos, o senhor Mahmoud Ahmadinejad sonha, tem pesadelos por conta da falta de Big-Macs. Ficou com tanta raiva do Ocidente por conta de tão gostosa invenção, que mandou proibir também qualquer referência aos Simpsons e à Barbie, outros símbolos do demônio americano capitalista, como vingança.
Ele adora os hambúrgueres, mas os aiatolás e a Polícia da Consciência são contra, pois além de alimentar o estômago, alimenta a imaginação. E os aiatolás têm grande medo da imaginação livre.
Assim é que as crianças iranianas passarão toda a infância sem nunca terem o gostinho de comer um Big-Mc e nem de brincar com as bonecas Barbie ou acompanhar os Simpsons pela TV.
Mahmoud Ahmadinejad é muito vingativo!
GUTENBERG J.
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| AMEAÇADO DE FORCA, O EMPRESÁRIO TEVE QUE FECHAR A LANCHONETE, PARA DESESPERO DE AHMADINEJAD. |
PS.
Quando esteve na Rio+20 houve forte movimentação nos alojamentos do presidente iraniano. Algumas comitivas utilizam garotas dos sites de acompanhantes. Ahmadinejad, por sua vez, usou o disk Big-Mac. Saiu dizendo que voltará ao Brasil mais vezes.
PS 2:
Pode ser que nada disso seja verdade. As fontes não são muito confiáveis, hoje em dia.
IMAGEM PLACA MCDONALD´S:
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