A morte da senhora Geralda Guabiraba, 54 anos, cujo corpo foi encontrado desfigurado junto à Pedra da Macumba, em Mairiporã, parece cada vez mais misterioso. Após o diretor do DHPP haver chamado a imprensa para dizer que um casal teria visto cães parecendo devorar o rosto da vítima, as tais testemunhas, localizadas pela TV Record desmentiram essa versão, dizendo que viram apenas um cão de médio para pequeno, mas que não viram um ataque.
Com certeza não viram ataque algum, pois as imagens clandestinas que foram postadas na Internet, provavelmente vazadas das investigações, mostram um rosto sem a pele da face, mas não desfigurado por mordidas. Especialistas ouvidos pela Record disseram o mesmo.
Com a exumação a Polícia pretende encontrar mais vestígios que possam ajudar a definir se Geralda morreu após a ingestão de veneno de rato ou por um corte profundo no pescoço feito por uma lâmina ou caco de vidro. Um especialistas disse que o corte indica não ter sido ela mesma a ferir-se.
Além do mais, o corpo tinha no pescoço um tipo de colar, escapulário com uma cruz, que pode ter sido posto após a sua morte, pois não estava sujo de sangue, segundo as informações. O crucifixo teria sido posto após a sua morte.
Qual a razão disso? Um despiste? Assim como haverem tirado seus olhos e cortado a pele do rosto? Sou apenas um leitor curioso, mas creio que isso tudo é despiste para encobrir possíveis razões da morte.
Como o inquérito corre em segredo de Justiça, fica difícil saber o que de fato pessoas intimadas falaram, e mesmo quem foi intimado, e se há ainda suspeitos.
Todavia, a TV mesmo registrou um depoimento de uma amiga de Geralda em que ela contava que Geralda disse ter um peso na consciência e que isso poderia fazer a amiga perder a admiração que teria por ela. Geralda sendo uma católica convicta deveria acreditar em pecados. Qual pecado a teria incomodado tanto? Teria esse pecado sido um segredo só seu?
Não creio em morte por ritual de magia negra. Qual o sentido de colocarem um crucifixo?
Qual a razão de a sua morte ficar tão parecida com a morte de Santa Isabel?
Acho isso tudo estranho demais. A família informou que ela era depressiva e que teria deixado de tomar seus remédios. Mesmo assim, parece que houve um plano para a sua morte. Não creio que os investigadores acreditem em suicídio ou ataque de cães!
Como disse a delegada de Mairiporã no início das investigações: na noite de sua morte ela pode ter ido ao encontro de pessoas conhecidas. A questão da polícia é descobrir quem.
Que a polícia cumpra o seu papel e esclareça o que aconteceu.
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