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sábado, 9 de novembro de 2013

RIBEIRÃO PRETO. O MENINO JOAQUIM PONTE MARQUES, QUE DESAPARECEU DE SUA CASA NO MEIO DA NOITE, FOI LEVADO POR UMA CAIXA DE PAPELÃO? A estranha versão contada pelos pais me fez pensar em umas fotografias do americano Duane Michals.



A MENINA ENTRA NA CAIXA

A triste e estranha história do menino Joaquim cutucou a minha memória, e não pude deixar de lembrar-me de um grande fotógrafo americano, Duane Michals. Duane fazia séries de fotografias surrealistas, como se fosse um tipo de gibi ou histórias em quadrinhos fotográficas.

Suas fotos eram em preto e branco, e tinham um clima especial de mistério.

Numa dessas séries de fotografias, eram quatro ou cinco apenas, se me lembro bem, contou a  história de uma menina que desapareceu de sua casa levada por uma caixa de papelão.

Num quadro há uma sala e uma caixa grande de papelão. Em outro a menina olha a caixa, de seu tamanho. Em seguida, em outra foto ela entra na caixa. Na última foto a caixa sai voando e leva a menina embora.

 
A CAIXA LEVA A MENINA EMBORA

O caso do menino Joaquim, o mistério todo em torno de seu desaparecimento, me fez lembrar dessa pequena série de fotografias.

Alguém acredita mesmo que uma criança de 3 anos de idade, no meio da madrugada, numa casa cercada por muros altos e paredes, com grades nas janelas e um muro com grade metálica com pontas, e o portão fechado a cadeado, possa mesmo ter sumido de casa, como num passe de mágica?

A mãe contou que foi dormir para cuidar de outra criança, de quatro meses (filha dela com Guilherme) e que este teria ficado de fazer Joaquim dormir, perto de meia noite.

Guilherme contou à polícia que fez o garoto dormir e que, sem que Natália percebesse, saiu de casa para comprar drogas (ele era viciado e foi internado em uma clínica onde conheceu Natália, psicóloga que trabalhava ali). Contou Guilherme que quando voltou, logo depois, sem ter conseguido obter drogas, foi dormir, e que o menino estaria dormindo.

ALGUÉM VIU JOAQUIM DEPOIS DE TERÇA-FEIRA?

A polícia julga a história dos pais inconsistente, tanto que solicitou a prisão temporária à Justiça, o que foi negado, porque o juiz considerou que ambos (a mãe Natália e o padrasto Guilherme) estão colaborando com as investigações. A escola que Joaquim frequentava informou que o menino não comparecia há uma semana por conta, talvez da doença (diabete tipo 1). 

A polícia precisará investigar se alguém esteve na casa da família nesses sete dias anteriores ao desaparecimento e saber se o menino foi visto. O delegado que investiga o caso já informou que solicitará a quebra de sigilos telefônicos e procurará saber tudo o que aconteceu até a descoberta do sumiço do menino, conforme a denúncia da mãe, Natália Ponte.

Todavia, há indícios de que Guilherme e Joaquim andaram pelas margens do riacho, há 200 metros da casa do menino; ao menos foi essa a certeza (95%) do policial que trabalhou com o cão farejador Apache. O cão identificou o cheiro do padrasto e do garoto por ali.

A polícia investiga todas as pistas e hipóteses, é claro. Alguém pode haver entrado na casa às três da madrugada para seqüestrar, em silêncio, e  sem que os pais que dormiam percebessem? É possível, mas só isso faria desse seqüestrador um artista.

Além disso, o seqüestrador não poderia estar sozinho, pois como ele passaria por sobre a cerca alta com uma criança de três anos que nem assim teria acordado?

Sinceramente, meus caros, prefiro acreditar que Joaquim estivesse brincando com uma caixa de papelão e que, ao entrar nela, como numa casinha, a caixa se fechou e levantou vôo, levando Joaquim embora.

Ao menos assim ele estaria vivo, passeando em uma caixa de papelão, e não onde a polícia acha que ele está, em um ribeirão sujo, cheio de lixo, e de águas frias.

FOTOS DUANE MICHALS.

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PS. NO SITE G1 O PADRASTO REFERE-SE A JOAQUIM USANDO O TEMPO PASSADO DO VERBO AMAR:


“JOAQUIM, EU AMAVA MUITO ESSE MENINO” (GUILHERME LONGO, PADRASTO DE JOAQUIM. Frase reproduzida do site G1 (link abaixo).

Todos tratam o menino Joaquim no tempo presente. Os tios, os avós, o pai biológico, a mãe. Tratar no presente significa, certamente, a esperança de que esteja vivo, que possa voltar para casa. 

Mas Guilherme Longo, a julgar pelo site G1, talvez pela tensão, pelo cansaço, pelo inusitado da situação, ou pelo peso das suspeitas sobre ele afirmou: "Isso [vício] nunca fez eu mudar meu comportamento com as pessoas que eu amo. Algumas vezes eu já até entreguei coisas minhas, mas eu nunca machuquei ninguém. Eu sou incapaz de fazer isso. O Joaquim, principalmente, eu amava esse menino", disse.






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LEIA TAMBÉM ESTES TEXTOS SOBRE O CASO DE  JOAQUIM:
AFINAL, QUEM LEVOU JOAQUIM? A MORTE? MENINO DE 3 ANOS DESAPARECE EM RIBEIRÃO PRETO. A ESTRANHA HISTÓRIA DE JOAQUIM PONTE MARQUES, QUE SUMIU DE CASA NO MEIO DA NOITE. Tudo indica que pode ter ido até o córrego Tanquinho, há 200 metros de sua casa. A depender do cão farejador policial Apache, o garoto não foi sozinho.

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RIBEIRÃO PRETO. O DESAPARECIMENTO DO MENINO JOAQUIM. Sua mãe Natália e o padrasto Guilherme dizem que sumiu, misteriosamente, de dentro de casa, durante a madrugada de terça-feira. Coisas assim acontecem, a vida é capaz de muitas surpresas, mas são muito raras. Que eu saiba, o garoto não trabalhava para mágicos de circo.

Um comentário:

  1. essa vaka da natália e do corno do padrasto guilherme tem que morre como eles pode faze umas coisas dessa com uma criança essa vaka ela tem que sumi de ribeirao preto para nao morrer pk o povo inteirao de ribeirao que mata eles se ja faze isso com um adulto ninguem a ceita imagina com uma criança de 3 anos .... mas como vai ficar esse caso vai ser igual do pedrinho os pais fico 30 dias na cadeia e saiu esta solto até hj como nao aconteceu nada com ele como vai fica esse caso do menino joaquin??????????????????????

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