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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O ROLEZINHO DOS MANOS NO CT DO CORINTHIANS. A cada dia o Brasil deixa um pouco de ser civilizado e sede à barbárie estimulada pela esquerda revolucionária. No fundo, o que rege a esquerdopatia é a inveja. A inveja é a mola-mestra da esquerda, e ela inocula esse veneno na população. Agora ataca o esporte nacional preferido, o futebol.



Sim, caro leitor, o fundamento do socialismo é a inveja, por acaso, um dos pecados capitais. Os antigos conheciam bem a natureza humana. Portanto, não estou afirmando que a inveja é uma invenção da esquerda, mas uma de suas mais profundas raízes. Sem a inveja, como poderiam propagar-se os movimentos baseados no rancor.

O socialistas sempre querem redistribuir o que existe, mas nenhum país socialista cria riquezas, e nem permite que os indivíduos o façam. Regimes socialistas criam pessoas indolentes, viciadas nas ações do estado, medrosas, cínicas, ... e invejosas.

Uma onda de inveja e recalque se espalha pelo Brasil desde o dia 6 de junho do ano passado. Uma onda de rancor difuso, contra a propriedade, contra quem faz sucesso, contra o mercado, contra a liberdade, contra o respeito à ordem e o respeito às leis.

Qualquer movimento diferente de cunho social, ou é apropriado pelar esquerda, para virar bandeira de luta (e render votos nas eleições) ou é insuflado, desde o início para criar o caos, o medo e a desconfiança nas instituições.

Bandidos, baderneiros, vagabundos disfarçados de torcedores corintianos invadiram o CT do Corinthians no sábado passado (1 de fevereiro) e quase provocaram uma tragédia.

Como se fossem moradores de bairros carentes, que usam essa desculpa para destruir ônibus que os transportam, os torcedores, no fundo, demonstraram uma imensa inveja  dos jogadores. Não sei se os jogadores fazem corpo mole, acho que não, pois precisam manter seus contratos. Mas, desde quando isso foi motivo para justiceiros agirem em nome de algo como um bom futebol? Se é que foi isso o que aconteceu! Os brasileiros corinthianos passaram procuração para cem ou duzentos baderneiros criminosos destruírem propriedades e ameaçarem pessoas?

O que isso tem a ver com esporte? 

Acho que estamos perdendo o senso de medidas. 

Sim, jogadores de futebol de ponta ganham fortunas astronômicas, no Brasil e em muitos outros países. O futebol é uma paixão tão grande que gera uma imensurável audiência, o que atrai investimentos milionários em patrocínio. É apenas o Mercado funcionando; não são valores justos ou injustos, moralmente, apenas são o que são. Alguém pede um valor e alguém consegue pagar. 

Mas o Brasil passa por um momento em que os invejosos e os que estimulam os invejosos (estes bem piores que os primeiros, porque os manipulam)   por razões ideológicas, em que as coisas estão ficando perigosas.

Claro, há um desgoverno, uma corrupção  e uma ladroeira históricos no País. É fato. Mas jamais construiremos uma democracia e um país bom de morar com desrespeito à ordem, ao outro e à propriedade.

Quando os vândalos começarão a invadir emissoras de TV para questionar as novelas, por exemplo? Os shoppings já começaram a ser invadidos pelos idiotas.

Em suma, a filosofia esquerdista embutida na nossa Constituição que só prega direitos, e nada de deveres, e o afrouxamento das noções de ordem, legalidade, respeito às autoridade, apenas espalhou um tipo de câncer social.

Aqui a PM não pode reprimir notórios bandos de baderneiros e criminosos, aqui um ministério que trata de Direitos Humanos tem uma percepção altamente seletiva dos direitos humanos, e só vê o dos bandidos e minorias ativistas que espalham o ódio entre os brasileiros.

Vejo um país que desce uma rampa, em que se desprezam os valores que permitem a estabilidade de uma democracia. Será que pretendemos chegar ao nível de uma Venezuela? Será que queremos nos tornar uma Cuba? O cemitério da liberdade?

Gutenberg J.


PETIÇÃO  EM PROL DO CORINTHIANS

O CORINTHIANS MERECE RESPEITO!

Presidente Mário Gobbi Filho,

Nós somos corinthianos, e nessa condição escrevemos esta carta aberta. Alguns poucos de nós a assinaremos, mas somos muitos mais. Somos o torcedor comum, que não tem outra bandeira a não ser a do Timão.

Temos críticas ao desempenho do time e ao comportamento de alguns atletas, que não têm honrado o manto sagrado com nosso escudo. Muitos aqui não estão satisfeitos com o trabalho da Comissão Técnica, e outros também não aprovam a própria direção do Departamento de Futebol. Nossas críticas refletem opiniões de pessoas livres, que não seguem orientação nem obedecem às ordens de ninguém.

Mas para expressar nossas críticas, nós não utilizamos sinalizadores, muito menos aqueles que provocam tragédias; também não invadimos o campo, nem atiramos objetos para dentro dele. Tampouco invadimos espaços reservados à administração do Clube ou o Centro de Treinamento dos atletas, menos ainda para agredi-los e os funcionários do clube, como fizeram bandidos que se intitulam torcedores, no último dia 1º de fevereiro.

Esses bandidos, aliás, integram os mesmos grupos que têm causado enormes prejuízos financeiros e morais ao Corinthians e a nós todos, torcedores. Falam em democracia, mas a agridem ao não respeitarem as leis do Estado Democrático de Direito. Dizem querer só criticar e protestar, mas fazem uso da ameaça, do constrangimento, da coação e até da agressão física. Covardes, agem sempre sob a proteção do grupo, e depois se dizem vítimas da violência que eles próprios praticaram e/ou provocaram.

Atacam, inclusive por meio de nota oficial, quem repudia os atos de vandalismos a que todos assistimos, perplexos, dizendo que essa repulsa seria a manifestação de preconceito social, porque os vândalos “são pobres”, e os jogadores vítimas das truculências “ganham fortunas”. Como se a boa condição econômica retirasse de alguém o direito à segurança e à integridade física e moral. Como se entre os agressores não houvesse muitos “endinheirados”. Como se os funcionários do CT, também vítimas de agressões e até de furtos de seus pertences, fossem ricos.

Na verdade, esses bandidos não representam os mais de trinta milhões do Bando de Loucos, que são pobres, remediados, ricos, negros, brancos, mestiços, índios, asiáticos, crentes, agnósticos e ateus; constituem, enfim, uma nação multicolor e multifacetada, cuja identidade é o amor incondicional pelo Timão. E que não aceitam a visão preconceituosa de que aos que são pobres só resta apelar para a violência; não aceitam ser confundidos com membros dum bando de criminosos, que não respeitam nada nem ninguém. Nós, os torcedores comuns cuja única bandeira é a do SCCP, queremos, sim, ver respeitado nosso direito de “cornetar” jogadores e dirigentes, mas não admitimos que em nosso nome invadam, depredem, constranjam, ameacem, agridam e ainda furtem até mesmo funcionários do clube.

Por tudo isso, Presidente Mário Gobbi, nós decidimos endereçar a você esta carta, que será também tornada pública. Para pedir que você aja com determinação e coragem na defesa do Sport Club Corinthians Paulista, pondo fim a uma convivência promíscua que, infelizmente, vem sendo mantida entre o Clube e essas organizações que abrigam e protegem criminosos. E para isso, sugerimos a adoção de algumas medidas para impedir que bandidos continuem a manchar o nome do Todo Poderoso Timão:
a) Extinguir a categoria de sócio-torcedor destinada às “torcidas organizadas” do plano Fiel Torcedor;
b) Proibir que esses grupos utilizem o nome, as marcas e o símbolo do Corinthians;
c) Proibir a remessa de ingressos da quota do Corinthians às “torcidas organizadas”, o que se dá, principalmente, nos jogos em que o Timão é visitante, fato que é público e notório;
d) Proibir qualquer outro tipo de auxílio a tais organizações, como custeio de viagens em jogos em que o Corinthians é visitante;
e) Acionar judicialmente os invasores que venham a ser identificados, cobrando deles a reparação material dos danos por causados, não apenas na invasão do CT Joaquim Grava, mas sempre que isso se der;
f) Instaurar processo disciplinar para expulsar do quadro de sócios do Clube aqueles que tenham participado da invasão ao CT ou de brigas em estádios;
g) Auxiliar ativamente a Polícia e o Ministério Público na apuração dos crimes já perpetrados no último dia 1º e nos que vierem a ser cometidos contra o Corinthians, seus atletas e demais funcionários.

Há pouco mais de 2 anos, nós comemorávamos o título do pentacampeonato do Brasileirão; seis meses depois, vivemos o momento mágico da conquista da Libertadores, e em outros seis meses, veio o 2º Mundial. Não faz o menor sentido que, agora, vejamos o nosso Corinthians de volta às páginas policiais, sem que a direção do Clube cumpra o seu dever de respeitar e fazer respeitar o Campeão dos Campeões. Ainda mais sendo você um Delegado de Polícia, e, portanto, profissional que não pode transigir com o crime, mas que deve, ao contrário, combatê-lo!

Afinal, aqui é Corinthians!

E respeito é bom, e nós não apenas gostamos, mas exigimos!

OUÇA A FALA DE GOBI SOBRE A CONFUSÃO NO CT À JOVEM PAN -clique no link



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