Imaginar que em uma República , adultos, representantes do povo,
tragam o capeta para
o debate político é algo infernal.
Mas foi o que fez a presidente Dilma, que andou dizendo que em época eleitoral se associa até com o diabo.
Mas foi o que fez a presidente Dilma, que andou dizendo que em época eleitoral se associa até com o diabo.
Como ninguém achou ruim, nem a imprensa a questionou, por
ser presidente e andar invocando o diabo, acredito que era um diabo de
esquerda, sinistro, mas do bem, cheio de vontade de justiça social (seja lá o que
isso signifique), mesmo que trucidando a lei e a verdade.
Já o antigo cramulhão, se invocado como satanás, e saindo da boca
de um pastor, como no caso do deputado Feliciano, é caso de polícia. O
congresso treme e emana cheiro de enxofre.
A presidente pode falar que usa o
diabo nas eleições. Mas um pastor não pode dizer que o ambiente da Câmara era empesteado
pelo satanás.
Assim, temos duas modalidades de capeta, o do bem, e o do mal. Na boca de um, legal. Na boca de outro, uma ofensa. Mas alguém vestiu a carapuça satânica?
O Brasil surpreende cada vez mais. Um país que parece levar
a sério essas afirmações, trazendo-as seriamente para o centro do debate
político, deve ser um país levado a sério?
ILUSTRAÇÃO DO DIABO:
http://www.godecookery.com/mtales/mtales18.html
ILUSTRAÇÃO DO DIABO:
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