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sexta-feira, 15 de abril de 2011

MST INVADE PRÉDIO PÚBLICO NA BAHIA E GANHA 600 QUILOS DE CARNE, POR DIA, PARA FAZER CHURRASCO E CARNE DE SOL. Assim, até eu quero


O MST não existe, mas é chamado de MST.
Quando o MST, que não existe, invade alguma coisa, e sempre está invadindo e provocando danos aos proprietários ou ao Poder Público (isto é, ao erário, à viúva, ao contribuÍnte), nunca é processado ou responsabilizado pelos danos, justamente por não existir.

Não existe, mas alguém sempre fala por ele, e tem várias lideranças. Esse é um dos maiores mistérios do Brasil. Chego a pensar que o MST é algum tipo de constructo teórico, como o tal do inconsciente, de Freud. Bem, como se trata de um grupo bem grandão, talvez eu tenha que apelar ao senhor Jung e seu inconsciente coletivo. Fica melhor, né?

Mas sempre que o MST vai invadir alguma área, sempre há imprensa por perto, muitas vezes as grande emissoras de TV. É um milagre. Eu nunca consegui atrair a atenção das grandes emissoras, Nem o senhor, leitor, ou a senhora, leitora. Mas o MST, que não existe, consegue.
Parece, até, que algo que não existe tem até uma assessoria de imprensa e um serviço de comunicação. E funcionam prá caramba!

De qualquer modo, quando algum promotor mais raçudo, porque há alguns que parecem omissos perante a Lei pela qual deveriam zelar, processa o MST ou outro movimento de sem-terras, sempre há quem esbraveje; "está perseguindo", "está criminalizando" um movimento social. No Brasil parece que há um estranha interpretação. Quando algum grupo se rotula de movimento social, isso, por si só, cria imunidades. Sendo movimento social pode tudo. Está acima da Lei. 

Mas o que é um movimento social?
Pode ser um movimento social e, também, uma máscara, um escudo para grupos promoverem arruaça e destruição. Como se o fato de  algum grupo ou segmento social fazer reivindicações - o que é um direito - excluísse esse mesmo grupo da obrigação dos deveres de seus elementos constituíntes. Como acontece com qualquer cidadão e organização no Brasil

E, no Brasil, tem  acontecido algo muito interessante.
Quando há um processo contra algum movimento de sem-terra, em que o promotor pede a punição por ter havido crime, os advogados de defesa, e até juízes, querem que sejam identificados, pessoalmente os autores: foi José, foi Maria, foi Antônia! Paciência, senhores!

Como no meio de 500, 1000 ou 1.500 pessoas que invadiram e destruíram todas as instalações e equipamento de uma fazenda, às vezes sem o testemunho dos funcionários que correm risco de vida evidente, alguém identificaria quem destruiu o trator, quem cortou os pés de laranja, quem matou o gado? isso é simplesmente ridículo e absurdo.

Foram todos, ora. E levam crianças indefesas, expõe crianças a riscos. Em algumas ocasiões há brigas, reações à invasão. Levar crianças a atos assim, é uma figura de propaganda. Você invade, o que é violência. Se reclamam você diz: olha as crianças aqui. É pacífico. 

Então, você leva crianças a uma situação de risco para vender a imagem de bonzinho. Se houver problema você grita: "Violência! temos crianças aqui". Isso acontece muito na faixa de Gaza. Marmanjos  que lançam foguetes contra Israel se escondem perto de escolas. Nunca entendi a razão. Bem,  mas lá estamos falando de terrorismo, não é?
A minha pergunta sempre que vejo crianças nessas manifestações é:estão faltando promotores públicos para fiscalizar o cumprimento do o ECA no País?

Se um grupo de vinte pessoas entra em uma casa, e uma moça é estuprada, o que é um crime, e ninguém falar nada e ficar olhando, e gritando, apoiando, assobiando, etc... O criminoso é só aquele que estuprou?
  
Quando as leis são cotidianamente desrespeitadas, quando fingimos que não vimos o que aconteceu, quando sabemos o que fazer mas fazemos corpo mole diante dos absurdos registrados no cotidiano, isso não é o estupro que não queremos ver acontecendo bem à nossa frente?    

INVASÃO NA BAHIA

Três mil sem-terra invadiram o prédio da Secretaria da Agricultura da Bahia.
Certamente por algum motivo justo. O governador Jacques Wagner, sempre disposto a ouvir a todos, e muito elástico, como convém aos políticos, mandou servir muito mais que um cafezinho, como fazemos quando temos visitas. Cafezinho? É pouco. Não sou tão mão de vaca (êpa!).

Que distribuam aos requerentes invasores não menos que 600 quilos de carne de vaca (de primeira ou de segunda?) enquanto aguardam as nossas deliberações sobre o que foi reivindicado. Vão ficando, vão ficando. Mais tarde guias turísticas levarão ao Pelourinho,ao elevador Lacerda. Talvez haja distribuição de acarajés democráticos. Os sem-terras comem, os contribuíntes pagam a conta.

O governo está gastando R$6000,00 por dia só com a  carne! Claro, como não haveria banheiros para todos, mandaram instalar 32 banheiros químicos. isso é uma invasão ou uma excursão? Não há leis na Bahia? Não há o cacetete democrático? Não há a necessidade dos funcionários utilizarem as instalações para fazerem aquilo para o que são pagos pelos contribuíntes baianos? Trabalhar em ordem e tranquilidade? 

Não bastaria que alguns representantes do movimento fossem levar suas queixas e pedidos ao Governador?
Afinal, é um convescote dos trabalhadores, uma convenção do partido do governador? Alugaram as instalações públicas para fazer a grande festa?

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