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sexta-feira, 15 de abril de 2011

GUERRILHEIROS DO VAR-PALMARES QUERIAM LEVAR O ARSENAL DA GRANJA DO RIACHO FUNDO. Sentinelas seriam mortas a sangue-frio.

Matar os sentinelas a sangue frio. 
Essa era a ordem aos membros da célula  do VAR-Palmares, infiltrada em uma unidade do Exército, quando fossem roubar as armas guardadas no arsenal da Granja do Riacho Fundo, uma das residências oficiais da Presidência da República. Segundo o jornal estado de São Paulo, com base nos documentos oficiais divulgados pela Aeronáutica e que estão disponíveis ao público, no Arquivo Nacional.

Nada disso surpreende a quem sabe com funciona o esquema de células dos partidos comunistas. Aliás, esse sistema de células foi transplantado para o crime organizado por conta da burrice das autoridades que prendiam em uma mesma prisão e permitiam o contato, terroristas e presos comuns.

Foi como nasceram o CV-Comando Vermelho e o PCC-Primeiro Comando da Capital. Os bandidos  comuns aprenderam a organizar-se como os grupos militantes e ativistas e a utilizar as táticas do terrorismo, como atirar a esmo para gerar o pânico e a insegurança, desmoralizar as autoridades policias e o Estado (como saber onde será o próximo ataque?), a sequestrar, e a utilizar a imprensa a seu favor. 

E, vem daquele tempo a mania de cineastas, escritores, intelectuais e jornalistas de tratar bandidos como revolucionários frustrados (como diz o Reinaldo Azevedo). Concordo plenamente. A "cultura bandida" que impera no Rio de Janeiro, até por meio de um certo tipo de música - basta estudar as letras - é uma prova e um produto dessa mentalidade.

No Brasil, todo bandidão ligado ao narcotráfico é uma espécie de guerrilheiro de segunda-classe. Um reservista da esquerda. Ele representa as injustiças embutidas no Sistema, e isso  o justifica e perdoa. Esse foi o motivo de Tropa de Elite (o primeiro) ter sido tão criticado pelo pessoal da esquerda e o pessoal do fuminho, da esquadrilha da fumaça. 

Já escrevi aqui várias vezes. A luta para tomar o poder no Brasil, pela esquerda comunista começou muito antes de 1964, ou 1968, o ano do AI5. Basta estudar história a sérioe não fazer proselitismo. Acho que é um direito de todos os brasileiros saberem o que cada um vez ou quis fazer. 

Um país não poderá, nunca, crescer sobre mentiras e mistificações. A verdade é necessária. Mas será essa toda a verdade pretendida por quem defende a Comissão da Verdade? No Brasil as coisas andam estranhas, e as palavras, as vêzes, significam o seu oposto. Acho que todo mundo deveria ler, ou ler novamente alguns livrinhos fundamentais:
1984, de Orwell; A revolução dos Bichos, de Orwell, Admirável Mundo Novo, de Huxley.

Sempre é tempo de rever o passado e aprender um pouquinho. 

EXTRAÍDO DA WIKIPEDIA:

"A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) foi uma guerrilha política brasileira de extrema esquerda, que combateu o regime militar de 1964, visando a instauração de um regime de inspiração soviética neste país. Surgiu em julho de 1969, como resultado da fusão do Comando de Libertação Nacional (Colina) com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Carlos Lamarca.

Em declaração ao jornalista Elio Gaspari, Daniel Aarão Reis Filho, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense e autor de Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade, disse:

"Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática."[1]

A ação mais conhecida da organização foi a expropriação do "cofre do Adhemar", contendo pouco mais de 2,8 milhões de dólares, em espécie, o equivalente a 16,2 milhões de dólares de 2007. Esse cofre encontrava-se na residência de Anna Gimel Benchimol Capriglione, secretária e amante do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros. 

Supunha-se que o dinheiro mantido no cofre seria portanto, produto da corrupção do ex-governador.[2] [3] Carlos Minc foi um dos integrantes da organização que participou do roubo. Dilma Rousseff também participava da organização, mas não integrou a ação mais conhecida do grupo.[4]

Enquanto há versões de que Dilma organizou toda a operação[5], Minc garante que ela não tinha qualquer papel destacado no grupo, atuando apenas na retaguarda.[4]"


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