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terça-feira, 12 de abril de 2011

DESARMAMENTO. HUGO CHÁVEZ TEM MILÍCIA CIVIL ARMADA PARA COMBATER OPOSIÇÃO.

Milícia chavista armada.
 (Juan Barreto/AFP/Getty Images)
Algumas pessoas não entendem bem quais podem ser os riscos políticos de um desarmamento civil, uma vez que, sempre, e apenas, se discutem algumas questões mais de curto prazo, como a criada agora com a comoção decorrente do massacre das crianças na escola do Realengo, no Rio de Janeiro.
Creio que a maioria dos brasileiros percebeu tratar-se de um louco conduzido pela esquizofrenia e percepções absolutamente malucas da realidade, pelo que se viu em sua carta e hábitos de uso da Internet.
Mas crianças são sempre crianças, e a morte de crianças comove.
A questão é que Wellington não tinha porte de armas, as suas armas eram ilegais e ele é um maluco evidente. O que ocorreu, por mais lamentável que seja não tem nada, mas nada mesmo com as armas registradas que os cidadãos têm em casa para proteger a família. O que é um direito Constitucional.
Assim, não percebem que desarmar uma população pode ter outras consequências, muito mais drásticas, no campo político. Uma população desarmada totalmente terá muito mais, dificuldade para combater com armas um governo tirânico, se for necessário. Ninguém tem armas em casa pensando nisso, mas ter armas em casa pode ser importante, por causa disso. 
Fico imaginando alguém tentando dar um golpe e acabar com a liberdade dos americanos ou dos suíços, por exemplo.
Assim, a criação de uma milícia chavista, civil, uniformizada e armada é um grande perigo para o povo venezuelano. As milícias de Ch´vez poderão chegar a um total de 400 mil pessoas.
É o Estado, ou o governo do momento, armando um verdadeiro exército de militantes civis. 
Na Venezuela a coisa é ainda muito mais grave, pois usando os poderes que ele espertamente manipulou, contra a Democracia, ainda incorporou as milícias às forças armadas regulares e mudou o nome de tudo para Forças Armadas Bolivarianas. Para mim Chávez não passa de um coronel maluco latinoamericano, típico nacionalista que encontrou uma saída à esquerda, o que só acontece na América Latina, o lugar onde a esquerda deixou de ser internacionalista para adotar o discurso da direita fascista. Um verdadeiro horror lógico, mas é o que temos.

Hugo Chávez vem seguindo os passos de Adolf Hitler, sem dúvida, que primeiro tinha sua SA (Sturm Abteilung - as tropas da tempestade), civis uniformizados que faziam a vigilância e a agitação política, atacando  físicamente todos os opositores.   E depois criou as SS (SchutzStaffel - guards de proteção direta ao Führer). E as SS, com sabemos todos, foram incorporadas ao Exército que nunca concordou muito com isso. O exército alemão era altamente profissional. E as SS operavam armadas e ainda tomavam conta dos campos de concentração (cuja ideia foi copiada dos russos).

Como o cidadão venezuelano comum pode não chavista pode estar se sentindo hoje?
Ou uma pessoa é obrigada a acreditar e a seguir a liderança de um maluco para ser feliz?
Hugo Chávez fez a Venezuela recuar dezenas de anos.  


BAU DE TEXTOS
Caracas oficializa milícia chavista nas Forças Armadas

Assembleia aprova a incorporação de 'bolivarianos' para ajudar os militares na defesa da Venezuela
A Assembleia Nacional (Congresso) da Venezuela aprovou ontem uma reforma da lei sobre as Forças Armadas para permitir a incorporação de milícias civis às organizações de defesa do país e consagrar legalmente como "bolivarianas" as Forças Armadas venezuelanas. O novo texto entrará em vigor assim que for publicado no Diário Oficial.

A lei aprovada ontem torna oficial o decreto do presidente venezuelano, Hugo Chávez, assinado em julho de 2008, que renomeou as Forças Armadas do país e institucionalizou a milícia bolivariana.

Os corpos de combatentes civis são unidades de cidadãos que trabalham em organizações públicas ou privadas que são registradas, organizadas e treinadas pelo comando-geral da Milícia Bolivariana, que será composta pela Guarda Territorial, pelos Corpos Combatentes e estará sob o comando do presidente venezuelano.

"Por meio deste instrumento, surge a Milícia Bolivariana, corpo especial que será treinado e integrado em todas as áreas em que for necessária sua atuação", disse o deputado governista Juan Mendoza, presidente da Comissão de Defesa e Segurança da Assembleia.

CRÍTICAS

De acordo com ele, a lei tem como base o "princípio da corresponsabilidade da sociedade na defesa da nação e torna real a fusão cívico-militar, reiterada diversas vezes pelo presidente Chávez".

Políticos de oposição criticaram a reforma, dizendo que ela permitirá que se armem civis simpatizantes do governo. Para o deputado oposicionista Ismael García, do Podemos, a lei é inconstitucional.

"A Constituição da Venezuela não autoriza esse ou qualquer outro governo a uniformizar a militância de seu partido", disse García. Ele ressaltou também que a proposta já foi rejeitada pelos venezuelanos em referendo sobre a reforma constitucional de Chávez, em dezembro de 2007.

Quarta, 08 de Outubro de 2009, 00h00
Estado S Paulo/AP e AFP, CARACAS


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