Terça-feira, Abril 12, 2011
Um assassino à solta? Culpa de quem? Do cidadão comum
A tragédia da escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, onde um lunático invadiu um colégio e matou 12 estudantes, chocou o Brasil inteiro e, em particular, a sociedade carioca, já tão acostumada a um cotidiano de atrocidades e violência. Diria “acostumada”, porque a capital do Rio já é um campo aberto para o crime e o descaso das autoridades públicas. No entanto, parece que a maldade e a loucura humana conseguiram extrapolar o senso comum. Uma população honesta, aturdida, acuada, emocionalmente abalada e confusa sentiu o golpe da matança brutal e absurda das crianças inocentes do colégio.
No entanto, a mídia e os políticos já encontraram um culpado. O crime não foi causado por um lunático tresloucado, admirador do terrorismo islâmico, de Osama Bin Laden e de outras práticas e temas violentos. O criminoso é o cidadão comum e o seu direito de se armar. Sim, a classe política e os ativistas de esquerda, aproveitando-se da vulnerabilidade de uma sociedade abatida e explorando seus sentimentos de culpa, querem impor o controle sobre as armas. Querem tirar o direito do cidadão comum de se defender de bandidos ou de gente tresloucada matadora de alunos de colégio.
Demagogicamente, a presidente Dilma Rousseff fez o seu teatrinho e “chorou” quando comentou sobre a morte dos pequeninhos de Realengo. Ela quis com isso imitar a informalidade do ex-presidente Lula, dando o aval de “mulher sensível”. Para quem participou de assaltos a bancos e outras demais atividades terroristas, o papel dela soa estranho demais. Nos chamados “anos de chumbo” do regime militar, eu não me espantaria se a atual governante do país, obcecada por temas guerrilheiros e terroristas comunistas, invadisse um banco e matasse um bocado de gente. De fato, foi isso mesmo que ela fez ou tentou fazer em priscas eras. A aliança espiritual entre um estúpido fascinado por Osama Bin Laden e Al Qaeda e a militância de esquerda é bem mais próxima do que se imagina. A esquerda mundial, com algumas exceções, apóia o terrorismo islâmico e aplaudiu os atentados de 11 de setembro de 2001. Então por que a presidente chora? E por que a esquerda quer desarmar a população civil?
O atual Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo aproveitou-se da comoção popular para propor uma nova campanha de desarmamento. Ele diz: “Acho que temos uma cruzada pela frente. O Ministério da Justiça lançará uma campanha pelo desarmamento. Temos de lutar muito fortemente contra essa cultura do armamento, contra essa cultura que faz com que pessoas, muitas vezes fora de suas faculdades mentais, cometam esse tipo de atrocidade”. E hipocritamente reitera: "Não é mais necessário que crianças e pessoas morram desta forma tão triste para que nós possamos aprender. É um momento muito triste. Todos nós, brasileiros, temos de nos solidarizar com essas famílias, com o povo do Rio de Janeiro”.
A pergunta que não quer calar é: qual “cultura” de armamento? O país tem uma das legislações de armas mais severas do mundo e o governo tentou por todos os meios ludibriar a população, com o referendo sobre o desarmamento, realizado em 2005. Ao que parece, a opinião do povo não vale muita coisa. Por meio de um golpe sujo, o Estado usou do referendo para pregar uma armadilha sobre a população honesta e desarmá-la. Porém, o tiro saiu pela culatra. A população em peso percebeu a tramóia e votou contra a proibição das armas. Mas quem disse que esquerdista aceita os anseios do povo? Os esquerdistas só aceitam a vontade popular, quando está de acordo com os seus desmandos. Eles vão insistir por todos os meios possíveis e impossíveis, até conseguirem impor os seus propósitos contra a população. A intenção de desarmar a população civil não é o de protegê-la contra o crime. Na prática, tem o sentido inverso de expor mais e mais o cidadão aos caprichos dos bandidos.
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CONDE LOPPEUX DE LA VILLANUEVA
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