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terça-feira, 7 de junho de 2011

FHC. QUEBRANDO TABÚ. MACONHA NÃO. DROGAS NÃO. Tabaco e álcool já fazem mal suficiente, chega de idiotice!

CENÁRIO FUTURO HIPOTÉTICO:

Após a aprovação de lei legalizando o plantio, a posse e o comércio de maconha, conforme querem maconheiros e defensores de maconheiros, qual seria o próximo passo?

Ou não haveria próximo passo?

Afinal, ainda restariam muitas outras drogas circulando por aí, de forma criminosa.

Se eu fosse adepto de alguma dessas drogas, ou da tese de que as pessoas podem fazer o que quiserem com seu corpo, como escutamos os defensores do uso ou usuários de droga dizerem, o que impediria que isso também se transformasse em uma lei mais à frente e a cocaína fosse legalizada, em nome do combate ao tráfico e à violência, como se argumenta quando o caso é a defesa da maconha? Qual a razão de limitar os “direitos” dos adeptos da cocaína? Quem teria essa força moral?

Nada. Absolutamente nada impediria a legalização de cada uma das drogas existentes e das que ainda venham a ser inventadas. O raciocínio “libertador” pode ser aplicado a cada uma delas, sem tirar nem por quanto ao caso da maconha.

NOVAS “LIBERTAÇÕES”

E vejam que esse raciocínio libertador poderia ser aplicado a qualquer coisa. Por que não a pedoflia? É diferente? Não é não. Qualquer minoria poderia alegar discriminação se não pudesse fazer aquilo que acha natural fazer. E já não temos visto coisas assim acontecendo na atualidade? Esse libertarismo ilimitado leva ao choque, ao confronto. Exatamente ao que planejaram os que manejam as cordinhas nos bastidores.   

Não acho que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteja correto ao fazer a sua defesa da liberação das drogas. Ele tem o direito de fazê-lo. Há médicos contra e médicos a  favor. Há pessoas contra e pessoas a favor. Mas as coisa não podem ser dispostas assim, de forma simples. A liberação de drogas, ou a descriminação dos usuários, como querem alguns movimentos. São falácias lógicas, muitas vezes apoiadas em números e dados de pesquisas médicas apresentadas como “resultado definitivo da Ciência”.

Não acho, como escreveu em sua coluna na Folha, Gilberto Dimenstein, que FHC seja estadista por ter defendido a liberação das drogas. Ele poderia ser visto como
estadista por ter feito o bem que fez ao Brasil com sua correta direção econômica (à qual o PT não dá crédito e ainda quer denegrir). FHC foi estadista pela condução da Economia. Nunca será um estadista por defender a liberação das drogas.

http://blogdotony.com.br/2009/08/18/
fernando-henrique-cardoso-e
-estrela-em-filme-sobre-maconha/
Um dos argumentos mais comuns dos defensores é o de que o cigarro e o álcool são liberados, e são drogas. De fato. E isso justificaria, já que sabemos o mal que causam, liberar mais e mais drogas para adoecer a sociedade inteira e comprometer as futuras gerações? Uma pessoa com uma postura realmente séria seria contra a liberação das drogas.

Usuário novo e tratamento do viciado

E as discussões públicas misturam duas coisas diferentes: uma, o uso das drogas, outra, o tratamento ao usuário que ficou viciado.

E então temos outro tipo de argumentação embaralhada, que confunde as pessoas.

Não é lógico defendermos a maconha ou qualquer outra droga alegando e reconhecendo o mal feito pelo tabaco e pelo álcool. Deveríamos lutar, então, pelo fim do tabaco e do álcool.

Não tem sentido concordar com o espalhamento do mal, mais mal, ao invés de combatê-lo.

Se dizemos que as drogas custam caro aos cofres públicos, qual o sentido de permitir, com o fim da repressão, que mais e mais pessoas se viciem e custam mais e mais aos cofres públicos?

Esta é a outra parte da questão: o tratamento.

Os defensores sempre falam que as drogas são uma questão de Saúde Pública, e não de combate criminal. Mas com o combate duro ao tráfico, punindo pesadamente o traficante e o usuário, como isso seria estímulo ao consumo? Roubar não é crime? Mas ao intentar roubar um sujeito tem que pesar prós e contras.

O mesmo se dá com as drogas. Falta educação ao jovem. Falta orientação.
Se ele vê adultos idiotizados defendendo as drogas e até sugerindo que é algo bacana, mistico, esclarecedor, “papo cabeça”, ele irá agir conforme a regra básica do comportamento humano, o mimetismo.

Se defensores da lei, médicos, pedagogos, jornalistasm artistas, começam a fingir que as drogas são bacaninhas, isso estimulará os jovens. Dezenas de artistas começam nas drogas leves para aliviar tensões,  “espairecer a mente”, depois ficam dependentes psicológicos ou químicos. Que tipo de liberdade é essa?

Então, quando os defensores  defendem que as drogas são um problema de Saúde Pública,  para eles já está dado como vencido que as pessoas devem mesmo se drogar e, caso fiquem viciadas, cabe ao contribuinte pagar a conta. Um raciocínio absurdo, do ponto de vista da justiça tributária, e uma confissão de que não vale a pena educar.

Não vejo um estadista na figura de quem admite discutir a legalização das drogas, conforme FHC. Vejo um senhor que – se não quer fazer mais média, por causa dos oitenta anos (como se isso fosse atestado de sanidade) – apresenta sintomas de forte vaidade, a necessidade de admiração e aprovação. O idoso jovem de espírito, pra frente, bacaninha.

Qual o sentido de aceitar que as pessoas se viciem antes para dizer, depois, que é um problema público?
De fato o que se esconde atrás desse liberalismo todo –e liberalismo comportmental- é a idéia de que isso é liberdade! Isso é uma atitude aberta, de experimentação, que os burgueses chatões e quadrados não querem para seus jovens.

Fumar maconha, usar cocaína, é cult, conforme vemos em inúmeros filmes.
Qual o sentido de mostrar, em detalhes, como se enrola um cigarro de maconha, como se faz uma fila de pó, como se injeta droga nas veias, como se fosse uma aula? Em um filme é preciso mostrar todos os detalhes quando alguém vai ao banheiro com dor de barriga?

Num bom romance um escritor escreveria: o sujeito fumou um cigarro demaconha. Nos filmes antigos todo mundo mundo sabia quando uma ena era um beijo, mas o beijo não precisava ser mostrado para ser percebido. O público não é burro. Não advogo que voltemos ao passado.

Apenas digo que há uma diferença  entre mostrar detalhes e aliar isso a um culto, a uma valorização. A indústria cultural, alguns chamam assim, ajuda a vender uma imagem “bonita” do desvio, do erro, da marginalidade, como se fosse um tipo de comportamento a perseguir para ser bem aceito ou visto na sociedade.

Penso que a perseguição da imprensa a certos artistas de cinema e da música que vivem viciados e presos e internados e  novamente encrencados, numa semana curados e na outra metidos em nova encrenca, faz parecer que a questão das drogas é algo simples. Escapar delas, depois que se está preso a elas seria como descer de uma bicicleta. Paro, desço e, se quiser, nunca mais a utilizo. Não é assim não.

Já vi vidas demais destruídas para aceitar essa idiotice.

Os advogados da liberação e da descriminação geralmente, com essa liberalidade comportamental, cheia de apelos a direitos individuais egoístas, olhando o próprio umbigo, sempre se apresentam como gente descolada, de esquerda (a esquerda é descolada, né? Direitista é sempre rançoso), libertários. São idiotas úteis nas mãos de manipuladores que querem destruir a sociedade.

Não conheço um pais socialista (não entro no mérito de que socialismo é uma utopia ou se há diferenças cruciais entre Cuba e China) em que exceto cigarro e álcool (ambos controlados por fábricas do estado)  que tolere qualquer droga.

As drogas alucinógenas não são bem conhecidas. Qual a razão para liberá-las e deixar que as pessoas sirvam de pilotos de teste? O que é preciso é combater duramente o tráfico, os traficantes das altas rodas, capitalistas envolvidos em negócios escusos,  e que financiam isso tudo.

Claro, os viciados atuais devem ser tratados. Já se meterem numa estrada sem volta.
Mas qual o sentido de permitir que os jovens entrem nessa?
Você deixaria isso acontecer com seu filho?
Sim?
Então, me desculpe, mas você é uma besta quadrada.  

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