Esta é uma entrevista realizada pelo jornalista Augusto Nunes com o cineasta Daniel Moreno (Fez o documentário Reparação), sobre o atentado terrorista que aconteceu no início de 1968, em que o santista Orlando Lovecchio Filho perdeu sua perna esquerda.
Com isso, embora não tenha morrido, teve a sua vida destruída, pois o seu sonho era ser piloto de aviação comercial, e ele estava quase sendo contratado por uma companhia aérea.
Lovecchio luta, desde então, para ser reconhecido como uma vítima, buscando uma reparação.
Com isso, embora não tenha morrido, teve a sua vida destruída, pois o seu sonho era ser piloto de aviação comercial, e ele estava quase sendo contratado por uma companhia aérea.
Lovecchio luta, desde então, para ser reconhecido como uma vítima, buscando uma reparação.
Apenas em 2004 foi feita uma lei para o seu caso e ele passou a ganhar, hoje, pouco mais de R$600,00 por mês. Os que colocaram a bomba e foram anistiados (Lei da Anistia) receberam indenizações milionárias.
Essa é a ironia do destino. Ou o cinismo com o qual o Brasil trata algumas das vítimas do período.
As vítimas que eram de esquerda, receberam indenizações milionárias.
As vítimas do terrorismo, quando não morreram, como o soldado Kosel, ficaram sem nada.
Não parece ser uma conduta muito justa por parte do Estado e nem das pessoas que cuidam dos processos indenizatórios do tempo da ditadura.
Vídeo 2.
Vídeo 3.
VEJAM A MATÉRIA COMPLETA EM:
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/daniel-moreno-cineasta-e-autor-do-documentario-reparacao/
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