TERRORISMO NO BRASIL. A DILMA AVÓ LIBERTOU A DILMA GUERRILHEIRA DO PESO DO PASSADO.

VAR-Palmares planejou execução de militares

Documentos do grupo guerrilheiro, no qual militou a presidente Dilma, indicam planos para ‘justiçamento’ de oficiais do Exército

13 de abril de 2011 | 23h 00

Felipe Recondo e Leonencio Nossa, de o Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Documento da Aeronáutica que foi tornado público nesta quarta-feira, 13, pelo Arquivo Nacional, após ter sido mantido em segredo durante três décadas, revela que a organização guerrilheira VAR-Palmares, que contou em suas fileiras com a hoje presidente Dilma Rousseff, determinou o "justiçamento", isto é, o assassinato de oficiais do Exército e de agentes de outras forças considerados reacionários nos anos da ditadura militar.

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SOBRE O TERRORISMO NO BRASIL

A publicação de  informações de arquivos militares sobre planos da VR-Palmares, grupo terrorista do qual Dilma Rousseff fez parte, de matar comandantes militares, só espanta ou surpreende, quem nunca teve a menor idéia de como funciona, ao longo do tempo, a mentalidade comunista-revolucionára.  E isso foi uma constante durante todo o Século XX, e continua hoje em dia.

A mente revolucionária funciona a partir de certezas, exatamente como a dos fanáticos religiosos islâmicos que são capazes de explodir, intencionalmente um ônibus cheio de crianças de 5 anos de idade, para conseguir atingir seus objetivos. Não é como a mente de um Wellington Barbosa de Oliveira (Massacre do Realengo) que, alucinado, pode cometer a mesma barbaridade. Mas de um louco sempre poderemos dizer: era apenas um louco.

O que dizer de grupos de pessoas aparentemente normais, uns de classe média, outros ricos, outros filhos de proletários, que se reúnem de madrugada para planejar como matar pessoas no dia seguinte, em nome de uma libertação?

E, as vitimas, são quase sempre pessoas comuns, o senhor que lê, a senhora, seus filhos que voltam da escola, seus netos, seus irmãos que passam por uma calçada qualquer, um simples soldadinho de 18 anos que cumpre sua tarefa de vigília na porta de um quartel. Os transeuntes de uma avenida, os passageiros trabalhadores de um trem qualquer que estão tentando ganhar a vida. 

Crianças levadas em um ônibus escolar, passageiros que aguardam um avião em um saguão de aeroporto; distraídos consumidores passando uma tarde em um shopping ou uma feira.  

Arsenal terrorista anos 70
Arquivo Estadão

Essas pessoas morrem em nome de sua própria libertação! Querem libertá-las, então as matam a tiros, explosões, granadas, facadas, machadadas. 

O problema é que os terroristas revolucionários nunca perguntam às suas vítimas o que elas acham disso. Você quer morrer hoje, explodido, a facadas, a pauladas, em nome da nossa causa? Em nome da salvação? Em nome da construção de um mundo cheio de paz, amor, solidariedade. fraternal e feliz?

E não é só isso que ouvimos nas campanhas publicitárias e políticas da esquerda? Sempre as referências aos fins maravilhosos? Mas o caminho nem sempre é ou foi tão tranquilo.

Pois é, para conseguirem isso tudo é preciso matar, matar, matar. É o preço da passagem para esse tal paraíso que perseguem.  Claro que, atualmente, em muitos países a esquerda agora participa da Democracia, por meio de partidos legalizados. Nada contra isso. 

Os exemplos acima, os quais os senhores reconhecem da leitura de jornais e pelos fatos narrados pela TV ou acessíveis na Internet, mostram que pessoas aparentemente equilibradas quando, analisadas individualmente, são capazes de barbaridades  inomináveis, indescritíveis, quando se juntam e tratam de querer salvar o mundo. Salvar o Planeta. Salvar o outro.

Tenho profundo medo das pessoas que, a todo custo querem nos salvar. Os revolucionários.

A mente revolucionária é formada a partir de certezas baseadas em supostos princípios científicos que, aos tolos, parecem ser verdade absolutas e sagradas. E se apóia em um princípio que, por si só, explica porque as pessoas matam o próximo com a maior sem cerimônia, como quem esmagasse uma barata incômoda com a sola do sapato.

Para todas elas, sem qualquer sombra de dúvida, vale o princípio leninista: “Os fins justificam os meios”. Isso não vale só para terroristas. Vale para todos os que cometem o indescritível, o inominável, para implantar o bem na marra. Para tornar o mundo melhor! Produzir dossiês ilegais, por exemplo. De modo geral, os fins nunca podem justificar os meios. Isso, quase sempre, resulta em morte. 

A luta armada no Brasil é uma história absolutamente mal contada. Para os garotos e garotas de 17, 18 anos, alunos de primeiro ano de faculdade, ou do colegial, a luta armada no Brasil representou a resistência contra a ditadura. Essa foi a lenga lenga que ouviram a vida toda. Quem tem 18 anos hoje nasceu em 1993! Portanto, passaram a maior parte de sua vida ouvindo as baboseiras dos tempos do senhor Lula da Silva, 8 anos!

E, antes disso, os oitos anos de lenga lenga discreta dos anos de FHC. Não estou aqui discutindo a questão econômica (FHC foi um sucesso, mantido e copiado por Lula). Estou criticando a forma como se tentou reconstruir um passado e como se coloca um espesso véu sobre o passado, para que ninguém mais fale nele. E, assim, possa ser recriado, cheio de mentiras, para enganar as novas gerações. Ou, talvez, a si próprios. 

Isso me faz lembrar das pobres crianças que cresceram ouvindo a doutrina nacional-socialista alemã, de 1933 a 1945 – 12 anos! Um tempo suficiente para, por meio da Hitler Jugend (Juventude Hitlerista) criar milhões de crianças dispostas a morrer pelo maluco alemão. Quem quer ter uma simples idéia do fanatismo produzido nos totalitarismo basta ver um belo filme alemão recente chamado A Queda: as últimas horas de Hitler (Der Untergang)

LUTA ARMADA NÃO FOI RESISTÊNCIA À DITADURA

A luta armada, como a feita por grupos do tipo MR8, Var-Palmares, e outros (há muitos livros no Brasil sobre o assunto, mas os professores de História, muitos absolutamente ignorantes dessa realidade, não tratam disso com seus alunos incautos. Muitos até, formados já numa visão militante, ainda mentem mais, fazendo parecer que os grupos terroristas surgiram para derrubar a cruel ditadura militar), mas esses movimentos são, de fato, continuidade de um esforço, começado nos anos 30 para a tomada do poder no Brasil, pelos comunistas, a partir do exemplo da Revolução Russa de 1917.

Prestes queria tomar o poder. As Ligas Camponesas, de Pernambuco, lideradas por Francisco Julião, receberam mil fuzis de Cuba (Revolução de 1959) em 1961, para iniciar um movimento revolucionário no campo (parecido com os movimentos de sem-terra de hoje?). HÁ BIBLIOGRAFIA E ESTUDOS ACADÊMICOS SOBRE ISSO. SÓ DESONESTOS INTELECTUALMENTE E CANALHAS CONFESSOS FINGEM QUE  NÃO SABE DISSO. Além, é claro dos ignorantes (no bom sentido), a maioria da população,  que nunca teve a possibilidade de ser informado devido à desonestidade alheia.

A ditadura brasileira prendeu, torturou e matou. Embora pessoas ligadas ao poder na época tenham dito que as mortes foram atos de gente exagerada. Não entro nesse mérito, pois pessoas morreram. Mas uma das estratégias da esquerda para tirar proveito disso é nunca esclarecer os tais números, embora eles existam, publicados em estudos e livros de esquerda! NO BRASIL MORRERAM 500 PESSOAS DURANTE TODA A DITADURA MILITAR!

OS TERRORISTAS MATARAM, PELO QUE SE SABE, 133 PESSOAS EM SEUS ATOS, incluíndo os "justiçamentos" internos, que fizeram, isto é, a punição com a morte de seus próprios companheiros por traição, fraqueza, contestação, tentativa de deserção. Muitos dos nossos dirigentes, que falam muito em democracia hoje, sabem muito bem que ajudaram a matar seus pr´prios companheiros, em justiçamentos. Mas era tudo em nome da causa! 

Acho que fica claro, até aqui, que havia a intenção, revigorada com a Revolução Cubana, de 1959, de derrubar o governo federal, antes de 1964, ou depois, isso pouco importa, para implantar uma ditadura comunista ao estilo cubano, chinês (havia muito maoísta – violentíssimos – por aqui.

Sobre a violência dos maoístas procurem pesquisar sobre o grupo peruano terrorista Sendero Luminoso (Caminho Iluminado! Que nome poético!) que matou mais de 5O mil peruanos, simples civis, população indígena. Crueldade em mais alto grau. Se há o Mal, o Sendero foi o Mal nos anos 80.

Procurem neste blog sobre o Massacre de Lucanamarca. Entre 60 e 80 pessoas foram mortas e picadas a facão e machadas. Para impor o medo e o respeito.

DILMA CHOROU QUANDO SOUBE DO MASSACRE DO REALENGO. E COMPAROU (INTIMAMENTE) COM OS ATENTADOS TERRORISTAS

Ela disse que Welligton tirou o futuro daqueles brasileirinhos.

Pois é, os atentados terroristas tiraram o futuro de muitos brasileirinhos. 

Acho que os leitores já perceberam que não aprecio muito os fanáticos, de qualquer tipo, religioso ou ideológico. São muito, muito perigosos. Não há fanático do Bem. Eles é que pensam isso. Eles é que, movidos por essa loucura grupal, tentam implantar o paraíso aqui na  Terra, a qualquer preço!

Não adianta brigar com as palavras.

Dilma Rousseff  fez parte de grupos terroristas. Tenha ela, participado ou não, diretamente de atentados. Não há outro nome para quem explode ou mata civis inocentes. Isso é um consenso internacional. O apelo ao terror é uma estratégia, pensada, para levar o pânico à população, o medo; e criar um elemento ácido corrosivo que é a cobrança de uma solução pelas autoridades. Mas as autoridades nunca sabem onde será o próximo atentado e nada podem fazer. Isso não acalma as pessoas. E cria-se um clima de caos social. 

Quem não sabe como funciona esse tipo de mente, que leia o Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano, de autoria do terrorista Carlos Marighella. Um manual famoso e copiado no mundo inteiro por terroristas. Não há dúvidas, quem se reúne e utiliza aqueles ensinamentos contra seus próprios compatriotas não deve estar muito bem psicologicamente. O que ao menos explica aquela insanidade, embora não a justifique.

Assim, o Terror não é só uma arma para lutar contra uma ditadura, é uma arma para ajudar a derrubar qualquer governo e criar o caos. Após isso  os grupos revolucionários-terroristas tomam o poder. (é o que fazem as FARC até hoje na Colômbia, embora não tenham o apoio da população e nem expressão militar, mas contam com a simpatia e apoio velado de vários governos da região.)

Em texto sobre o Massacre no Rio, já disse o que penso do choro de Dilma Rousseff quando falou das crianças, quando soube do ato, logo após o massacre. Quando chorou. Os senhores já perceberam que não aprecio muito este governo. Mas acho que precisamos ser honestos.

Eu ouvi Dilma na Jovem Pan falando sobre as crianças que haviam acabado de morrer, e a sua voz tremeu realmente. Eu ouvi e percebi, nitidamente. Ela não é tão boa artista. Vimos isso nos debates. Ela é um desastre nos debates, absolutamente desarticulada.

Vi a imagem de Dilma nas fotos do momento quando ela falou das crianças mortas. Vi. Ali, emoção. E lido com fotos há mais de 40 anos. Há pessoas artistas. Dilma não é artista nesse sentido da representação. 

A minha tese: Dilma, mais velha (quando terrorista tinha 20 anos, agora tem mais de 60)

Mãe e agora avó, levou um choque de realidade tardia. 

Acho que naquele momento, quando ela, como presidente, teve que falar ao povo sobre a morte de tantas crianças (como seu netinho), ela teve um insight e reviu os atos terroristas que mataram civis inocentes.

Não estou dizendo, que fique bem claro, que Dilma matou ou esteve presente em algum atentado que matou gente. Ela nunca foi condenada por isso. Mas, com toda a certeza, como membro de grupos da luta armada ela sabia que pessoas inocentes morriam (e foram 133). E chegou a dizer, há inúmeras entrevistas na imprensa nacional, que apenas organizava, planejava. Bem, o que organiza ou planeja alguém ligado a um grupo terrorista? O leitinho em pó das criancinhas?

Quando Dilma lamentou a morte das crianças por um ato insano de Wellington,

penso que lhe caiu a ficha da insanidade de seus próprios atos, se os cometeu, ou o de seus amigos e companheiros, que os cometeram, com certeza. E alguns até, por declarações mais recentes, creio, até fariam de novo. Ou são apenas fanfarrões de cabelos brancos.

Juro que prefiro não estar enganado na minha percepção. Juro que não quero passar por idiota e por bobo. Lido com  pessoas tempo demais para estar enganado (posso estar, não sou fanático).

Acho Dilma um produto político de Lula e protegida demais por uma imprensa que não sabe mais fazer jornalismo, apenas a guerrinha idiota PT X PSDB, como se isso fosse toda a realidade. Mas isso será tema de outros posts.

Acho que a Dilma avó libertou a Dilma guerrilheira de seu passado (do ponto de vista interior, subjetivo dela.). Do ponto de vista político ela já estava libertada pela Lei da Anistia. Por isso acho que não deveriam mexer nessas coisas do passado. Investigar dois dois lados seria a única coisa honesta a fazer. E isso parece que alguns não querem. Quero crer que Dilma tenha amadurecido muito desde o massacre.

É absolutamente claro que isso não tráz de volta os que morreram, de ambos os lados, naqueles tempos. Mas é preciso ser honesto para dizer – e a esquerda não tem sido honesta – que a luta armada não era, e nem nunca foi, para derrubar a ditadura.

Combater a ditadura era necessário apenas para surgirem as condições de tomada do poder pela Revolução Comunista.

Quem quiser que tente contestar, mas com argumentos e dados históricos. Chega de demagogia e mentiras neste pais.

Gutenberg, J.      


LEIA A MATÉRIA DO JORNAL O ESTADO DE S PAULO QUE TRATA DOS ARQUIVOS DA AERONÁUTICA SOBRE OS PLANOS TERRORISTAS:


http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,var-palmares-planejou-execucao-de-militares,705934,0.htm