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terça-feira, 16 de agosto de 2011

COM JUAN MANUEL SANTOS A COLÔMBIA PERDE NA LUTA CONTRA O TERRORISMO E O NARCOTRÁFICO DAS FARC

Os leitores sabem que mantenho atenção sobre as informações sobre a Colômbia e Perú, dois países onde a Democracia está sob forte ataque, sendo corroída pelas ações do Foro de São Paulo, a entidade fundada por Lula e Fidel Castro e que coordena as ações da esquerda na América Latina.

Após todo o esforço feito por Uribe para derrotar as Farc militarmente, Santos faz aproximações, com o apoio da esquerda, para dar ao bando de narcotraficantes e terroristas o "status" de grupo político beligerante. Isto é, quer tratar com as FARC como se ela representasse algum setor legítimo da Colômbia. Não representa nada. Apenas o Terror e o tráfico internacional de cocaína e armas. 


A Colômbia tem 45 milhões de habitantes e é uma democracia. As Farc são cinco ou seis mil bandidos em armas aterrorizando a população.   É lamentável o que ocorre, para nós serve de exemplo, para reflexão sobre o que nos cerca, mas a solução somente poderá vir da consciência dos colombianos. Espero que não seja tarde demais.  O Perú parece que começa a seguir o mesmo caminho. 

Santos dialogará com as FARC

Este artigo foi escrito em 05 de maio passado e publicado no site do jornalista Ricardo Puentes, “Periodismo Sin Fronteras”. Em junho deste ano, quando estive em Bogotá, ele me confirmou o que havia escrito um mês antes mas guardei silêncio pela própria segurança dele que estava e está ameaçada, com filhos seqüestrados e tentativa de assassinato. Agora confirma-se sua denúncia quase profética, com o comunicado emitido pelo Secretariado Geral das FARC em 12 de agosto de 2011, ou seja, pelo próprio “Alfonso Cano”, daí resolvi traduzi-lo e publicá-lo porque isto já não é mais segredo para ninguém na Colômbia.

Santos dialogará com as FARC
Ricardo Puentes Melo

Em questão de poucos meses, o camarada Santos e seu gabinete farão o anúncio ao mundo. Colocarão os pratos na mesa com Cano e o resto dos delinqüentes das FARC, e contarão com a bênção de Hugo Chávez e Fidel Castro para que Santos entregue o país aos guerrilheiros das FARC, tal e como César Gaviria fez com os terroristas do M-19 durante esse governo do qual ele foi ministro de Comércio e Exterior, estreitando, ainda mais, os laços de amizade com Fidel Castro.
O velho sonho de Santos, de dirigir os diálogos com seus achegados da guerrilha, se fará realidade em muito pouco tempo. 
Não podemos esquecer que ele foi o precursor do despejo; foi ele quem - junto a Raúl Reyes - planejaram a “caguanização” do país e que, em agradecimento a essa “volta”, o nefasto Pastrana o nomeou ministro da Fazenda. Tampouco pode-se esquecer que foi o camarada Santos que, sendo ministro da Defesa do presidente Uribe, se reuniu em segredo com os cabeças do ELN (mesma guerrilha que seu mentor Alfonso López Michelsen amou profundamente), e que estes bandidos disseram ao camarada Santos que negociariam a paz com ele, sempre e quando tirasse Luis Carlos Restrepo, o comissionado da paz, do governo. O camarada Santos fez toda a tentativa possível mas não pôde.
E menos ainda devemos esquecer que Santos facilitou a fuga de Cano para evitar que o Exército lhe desse baixa. As conversações de paz sem Cano seriam vistas como o que são: uma palhaçada para passar à história como o homem que conseguiu a paz na Colômbia, uma palhaçada que custa litros de sangue aos colombianos, uma palhaçada que para Pastrana se converteu no mesmo delírio que hoje Santos sofre, e após o qual arrastou o país aos quatro anos mais sangrentos dos últimos tempos. Nisto e em outras coisas estes dois se parecem.
Há alguns dias uma fonte de minha total credibilidade me anunciou o que sucedeu hoje: que se começariam a dar os primeiros passos necessários para “ambientar” o país, levando-o com suavidade até o momento em que Santos e Cano anunciassem aos quatro ventos que se sentariam para negociar a paz. E, para isso, o primeiro passo é o reconhecimento da beligerância das FARC.
Oh!, surpresa e indignação para a Colômbia, quando hoje o camarada Santos anuncia, sem nenhum recato, com total desfaçatez, que ele reconhece a existência de um conflito armado interno na Colômbia.



O que significa isto?

Nada mais e nada menos que se está dando legitimidade à guerrilha, se está legitimando as ações de terroristas e narcotraficantes.
Os movimentos prévios a este passo eram, certamente, esmagar a moral do Exército mediante a guerra jurídica que o próprio Santos e seus ministros patrocinam. A saída do general Matamoros era absolutamente necessária para o anúncio de hoje. E que o general Matamoros me corrija se estou mentindo. Outra coisa importante é impedir que as vítimas da guerrilha sejam reconhecidas como tais. Por isso atentaram contra a vida de Fernando Vargas Quemba e estão ameaçando aos que exigimos justiça e castigo contra os narco-terroristas.
O próximo a sair será o general Navas. Seu posto será assumido pelo general Ricardo Vargas Briceño, o ovinho de la Machaca, e o próximo ministro da Defesa se está embaralhando entre Germán Vargas Lleras e outro igual ou pior: o general da Polícia Oscar Naranjo, que se aposentaria para poder assumir este cargo ‘catapultador’. 
O presidente Álvaro Uribe se manifestou em Twitter perguntando: “os terroristas não reúnem elementos para status de beligerância, por que lhes abrem a porta?” E eu lhe respondo com todo meu respeito, apreço, gratidão e firmeza: “Porque o senhor, meu considerado Dr. Uribe, guardou um silêncio demasiado prudente ante este traidor que elegemos com 9 milhões de votos que pertencem totalmente ao senhor”.
Muito decepcionantes as razões que congressistas que ainda acreditávamos que eram fiéis a Uribe, expõem. Roy Barreras, o expositor desta infâmia, diz que “no caminho da ‘reconciliação’ existe a necessidade de que todas as partes cedam”. Outro que o secunda é o liberal Juan Fernando Cristo, também expositor e promotor da lei, junto com Barreras. Juan Fernando Cristo, samperista, também figurou como receptor de dinheiro do Cartel de Cali nessa ditosa campanha. Ele diz que este reconhecimento às FARC, como parte de um conflito interno armado, “era o normal e o lógico”. “O normal e o lógico”??? Claro que sim.
Tanto Roy Barreras quanto Juan Fernando Cristo sabem que definitivamente na presidência de Santos “o normal e o lógico” é que seu governo conceda a beligerância aos terroristas da narco-guerrilha. Santos é o cavalo de Tróia do socialismo bolivariano na Colômbia, e “o normal e o lógico” é que dê esse passo para nos submeter, definitivamente, ao comunismo assassino que infiltrou o Partido Liberal desde os anos 30, quando se aliou com Enrique Olaya Herrera e depois com Alfonso López Pumarejo, para governar o país e começar a destruir o Exército, trabalho no qual o camarada Santos tem demonstrado estar tão capacitado como para sua predileção de jogador profissional.
Por tudo isto, não é de se estranhar a “captura” e entrega do terrorista que dirigia o site  ANNCOL. Joaquín Pérez Becerra será libertado uma vez iniciem as conversações de paz entre Santos e os amigos de seu “mais novo melhor amigo”. Chávez jamais entregaria alguém das FARC tão importante como Pérez Becerra sem a segurança de que seria libertado em breve.
Porque, entre outras coisas, a isso vem Joaquín Pérez Becerra: para coordenar o que for  necessário para a realização desses diálogos FARC-Governo. Pérez Becerra entrará em contato com guerrilheiros presos, com membros do governo e emissários de Chávez para que tudo saia perfeitamente bem, como o PC3 (Partido Comunista Colombiano Calndestino) sabe fazer sempre.
Enquanto monta-se o pertinente ao jurídico desde o Congresso, a guerrilha continuará atacando povoados, assassinando policiais e soldados, voando oleodutos e seqüestrando. Em questão de dias voltarão as tristemente famosas “pescas milagrosas”. Tudo porque Santos necessita causar esse efeito de temor e mal-estar nos colombianos, para que haja um mínimo de protesto quando ele anunciar os diálogos com as FARC.
O que se lhe escapa ao camarada Santos é que Álvaro Uribe já nos demonstrou que a guerrilha é sim derrotável, e que se não fosse por militares tortos como Padilla de León e la Machaca, ou se não tivesse sido por ministros como o próprio Santos e assessores como Sergio Jaramillo e seu amiguinho o guerrilheiro Plotter, esses terroristas já estariam há tempo comendo gladíolos.
O camarada Santos se esquece de que neste país os traidores são muitos, embora estejam governando. O camarada Santos se esquece de que esses nove milhões de votantes não permitiremos que o legado de Álvaro Uribe, seu esforço por nos despojar do temor, e sua entrega para nos ensinar a amar nosso país com a convicção de que jamais teremos outra pátria para deixar aos nossos filhos, não será um esforço que deixaremos se perder nos conchavos de políticos corruptos e desavergonhados que não duvidam em vender até sua própria mãe, se com isto ganham uma comissão. 
Tradução: Graça Salgueiro
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MIDIA SEM MÁSCARA:

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